quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Nipo Rangers - Episódio 22 - "- A última missão!"

No episódio anterior:

O meteoro atinge alcance de ataque, Guntraz coloca os braços à frente do corpo, um uivo diferente de qualquer outro e terrivelmente assustador é ouvido e então o impacto entre as duas forças colossais acontece… Um silêncio assustador toma conta do lugar para então o som do choque do ataque e da defesa romper em um círculo devastador enquanto a energia luminosa parecia aumentar como se ampliasse seu ataque desferido até que finalmente uma nova explosão, um novo som tomava conta de tudo e Guntraz é arremessado para fora da zona de impacto com brutalidade, rodopiando no ar três vezes para então se chocar ao solo de forma horrenda, rolando de forma terrível, se chocando contra carros, prédios, árvores, num avanço devastador e terrivelmente doloroso, até ser literalmente enterrado dentro de um carro forte que ali estava estacionado, fazendo o mesmo entrar junto com ele parede à dentro da construção que estava ao seu fundo e então o silêncio naquele ponto do combate…

Enquanto isso, no local do impacto devastador entre as duas forças, a luz energética começava à ceder e finalmente seria possível ver o que havia acontecido, mas diferente de qualquer expectativa, diferente de qualquer coisa imaginável e da esperança de ver os dois androides em pé, ostentando seu poder, só havia uma silhueta, só havia uma forma naquele local e ainda quase que totalmente encoberta pela poluição do ar que formava uma espessa nuvem... A silhueta rosnava, ela se movia ameaçadoramente, ela parecia estar com as costas arqueadas e exibia em seu vulto uma musculatura poderosa demonstrando que um novo ser ali estava diante de todos, ao mesmo tempo que seu uivo aterrorizante podia ser ouvido em toda sua majestade anunciando que o "milagre", havia acontecido!

A batalha final se inicia agora!

Sonido e RedTurbo, ofegantes ao chão conseguiam erguer suas faces o suficiente para permitir olhar o local da colisão de energias apesar do esgotamento físico sem comparação, apesar de terem destinado todo seu espírito de combate para proteger Lanthys e Argos, mas apesar disso, suas mentes ainda estavam lúcidas e eles conseguiam perceber, conseguiam sentir que algo grandioso havia acontecido, que algo jamais sonhado havia ganhado lugar no palco de batalhas… A poeira ainda era intensa mas começava à ceder pouco à pouco e se podia ver claramente que algo poderoso, algo ameaçador, algo que realmente diferia de tudo que já haviam presenciado, ali esperava para revelar sua presença ao mundo… Na mente dos dois, como se sugerido de alguma forma, palavras e frases começavam a surgir e inundar seus pensamentos, repletos de lembranças de diversas momentos das batalhas ditos por diversas das pessoas e seres que conheceram durante suas jornadas, algo que parecia querer explicar o que havia de fato se tornado realidade diante deles…

“- Muito mais que guerreiros… Um elo misterioso que existe entre o homem-máquina e Argos… Vocês ainda irão descobrir um dia, o quanto esta ligação é fantástica, poderosa e capaz de verdadeiros feitos inigualáveis… Lanthys e Argos estão mais unidos do que imaginam… Momento de evolução… A última esperança… Se alguém tem como parar Guntraz, somos Argos e eu… Evolução!”

No instante seguinte novamente como um choque que trazia de volta à realidade, um rosnado ameaçador podia ser ouvido logo antes do estrondar de concreto que demonstrava o Imperador Guntraz saindo de dentro do local onde foi enterrado violentamente devido ao impacto sofrido na colisão do choque de energias… O monarca observa ao longe, completamente revoltado compreende o que aconteceu mas não acredita em tamanha tecnologia e reestruturação de matéria espontânea… “- Não… Não, não, não, isso não é possível, eles não podem ser tão evoluídos assim, MALDITO CHANG!”

Cambaleando e bastante danificado, Guntraz dá um passo de cada vez, agarra-se em paredes e novamente o rosnado seguido de um uivo se manifesta como se ameaçasse o vilão, o fazendo deter seus movimentos e observar apenas... Do meio da densa poeira um movimento poderoso de braços e o que restava da nuvem de pó se desfaz com o deslocamento de ar produzido! A criatura avança de forma brutal, de forma imparável e erguendo seu braço direito para o lado como se reunisse energia ela salta e atinge com força total a lateral mecânica do imperador, mesmo que o vilão tenha erguido suas defesas no exato momento, o poder do golpe foi tamanho que o arremeteu contra outra parte do prédio em meio à destruição generalizada que o centro de Porto Alegre havia se tornado!

Guntraz tenta se recompor, ele e todos olham para o local onde a criatura o atacou e, com o brilho das labaredas que haviam pela cidade, finalmente a criatura ficava visível, todo e qualquer ser que observasse o guerreiro enfurecido naquele momento admiraria a magnitude de sua presença… Sua voz era metálica ainda se podia sentir pelo rosnar e pelo uivo, mas sua forma física era totalmente diferente do que já haviam presenciado… “Cão-máquina” e “homem-máquina” agora unidos pela maravilha inexplicável de suas tecnologias avançadas, tornados em um ser apenas...

Suas forças multiplicadas assim como suas resistências ampliadas, e o visual entre azul e vermelho de uma criatura canídeo humanoide não deixava mais dúvidas da lenda há muito contada em qualquer cultura mundial, mas agora, transformada em realidade… 

“- AGORA VOCÊ ENFRENTA, WOLFLANTHALDER!”

(Arte, concepção, efeitos e construção do personagem WolfLanthalder: Dione Lima)

“- Quando duas forças convergem… A verdadeira identidade do guardião surgirá…” Sonido, tentando normalizar sua respiração bastante debilitada pela dor era quem proferia as palavras sem mesmo entender o porquê, ao passo que RedTurbo, tentando se erguer com gigante esforço, mas conseguindo ficar apenas agachado devido aos ferimentos e desgastes, recostava-se para trás em um bloco de concreto, ofegante, limpando o sangue da boca e indagando: “- E tu tirou isso da onde agora? Tava lendo algum épico heroico antes de vir pra cá?”

Ajoelhada, observando a cena que se desenhava na frente deles, maravilhada ao mesmo tempo que temerosa pela situação dos dois que se uniram para o surgimento do guerreiro descomunal, a moça escorria fartas lágrimas pelo rosto, emoção, medo, preocupação, esperança... Ela vislumbrava tudo e sentia aquelas palavras emanarem em seu coração como se uma pessoa ou algum ser as estivessem sussurrando, aquecendo seu íntimo e seu positivismo… “- Eu… Eu não sei… Elas… Surgiram em minha mente… E tenho certeza… Elas explicam o que estamos vendo agora...”

O imperador então furioso, ergue-se, danificado, ferido, humilhado e disposto à tudo para suprir sua necessidade de superioridade diante dos demais, seus olhos irradiavam a raiva que o alimentava, sôfrego e quase sem capacidade de combate ele dá um passo de cada vez e aponta o dedo para WolfLanthalder que o encarava logo adiante, buscando sentencia-lo: “- Você vai pag…”

A frase foi interrompida violentamente pelo estrondo do impacto do punho direito da poderosa besta metálica que atingia a cabeça do vilão em seu lado máquina por completo! Em frações de segundo o lobisomem cibernético havia vencido a distância com um único impulso e o atingido de tal forma e, enquanto seu corpo deslocou-se para a esquerda devido à este golpe, a fera o atingiu uma vez mais, dessa vez com um upper com o braço esquerdo, o atingindo no lado humano, o arremetendo para cima e para trás com força descomunal, o fazendo rodopiar no ar e chocar-se contra outra parede de forma brutal…

WolfLanthalder se movimenta, assume posição de batalha uma vez mais e aguarda o inimigo se reerguer para continuar o combate… "- Não estou conseguindo controlar a fúria Guntraz, venha, dê-me a chance de exaurir esta necessidade de combate, VENHA GUNTRAZ!" 

O imperador literalmente escorre pela parede até ficar de joelhos ao chão… Sangue e fluidos cibernéticos são cuspidos pelo monarca, ele amaldiçoa Dr. Chang e seus androides do fundo de sua alma… Um novo olhar furioso é dirigido ao inimigo azul e vermelho, este por sua vez, bate uma mão à outra e convoca Guntraz para o combate de novo mas, ao invés de aceitar o duelo como fez no acontecimento em território Africano, temendo ser derrotado no estado em que se encontrava, a covardia falou mais alto e o monarca usou do truque mais sujo que poderia lançar mão naquele momento…

Guntraz ergue seu braço direito em direção aos céus e busca restaurar-se novamente como fez antes, absorvendo as energias de seu cruzador, o que iria deixá-lo completamente renovado e energizado para enfrentar seu inimigo! Sonido e RedTurbo reagem em palavras amaldiçoando a saída desonesta de Guntraz mas nada podiam fazer para impedir... WolfLanthalder mantém sua posição agressiva, como um verdadeiro boxeador ele ficava saltitando, trocando de pés e de lado de ataque, ansioso por derrubar de vez seu algoz com todo o poder que transbordava em seu corpo, ao passo que Guntraz, saboreando sua provável vitória, preparava-se para banhar-se em novo poder e destruir a tudo e a todos!

No entanto, misteriosamente a reenergização não acontece, a energia não flui como esperado e o imperador olha para os céus em busca de algo que explicasse o porquê da ação não estar acontecendo como ele esperava... Foi quando a visão borrada nas alturas se tornou então, a constatação dura e cruel que selaria o destino do imperador megalomaníaco…

Todos podiam claramente ver no longínquo céu algo em chamas, envolto por uma esfera avermelhada que descia em velocidade absurda… Tanto aliados como inimigo, quanto a população e forças de polícia e resgate estavam atônitos com a cena, era como se um meteoro metálico estivesse em rota de colisão com o local, mais precisamente sobre o famoso rio Guaíba mas, assim que o objeto se aproximou o suficiente para que pudesse se definir mais detalhes à olho nu, se notava também que sua velocidade diminuía, como se estivesse sendo controlada de alguma forma e apesar de em chamas, se notava claramente tratar-se de uma gigantesca nave espacial de magnitude nunca vista por olhos civis…

Completamente destruída, completamente em chamas, de forma leve e controlada a estrutura alienígena aterrissava dentro do rio Guaíba ainda transformada em uma esfera incandescente de metal superaquecido até que a energia avermelhada que a recobria deixou de envolve-la para se tornar uma bolha energética de mesma cor, porém de tamanho humano, voando em direção ao campo de batalhas onde pousou diante de Sonido e RedTurbo! De frente para os gladiadores daquele embate, tomando finalmente sua forma final, a esfera energética assume forma humanoide, empunhando uma espada já conhecida por alguns, posicionando-se magistralmente em meio à todos…

“-BlastRed?” Era Sonido a primeira a pronunciar a palavra que revelava o mistério da esfera vermelha que chegava dos céus, assim como era o próprio BlastRed quem completava a explicação, mesmo estando dezenas de metros da batalha crucial: “- GUNTRAZ!! Fui muito ingênuo ao achar que seguir a justiça somente ao meu ponto de vista era o correto... Esse é um dos meus maiores erros como ser vivo e defensor do bem e da paz… Pensei em voltar e te destruir para me redimir, mas coisas aconteceram e me sinto satisfeito ao estar presente dentro de sua nave no momento em que você se reenergizou com ela! Isso me deu a brilhante ideia de destruir seus soldados inúteis e depois derrubar sua nave, inutilizando seu trunfo covarde para vencer Lanthalder… Agora, terá de usar o que tem e provar o quão poderoso és, como vem alegando até agora ser vil… Vá em frente Guntraz, seu adversário o aguarda… Mostre seu grande poder... Imperador!”

“- Ahaha! Finalmente enfiou juízo nessa cabeça oca hein seu ridículo?” Era RedTurbo que rindo e à seu modo, saudava o ex-integrante da equipe ao mesmo tempo que intimamente comemorava a chegada do mesmo e a atitude que tomou…

“- Confesso que nunca fiquei tão feliz em ver um meteoro descendo à Terra…” Era Sonido quem recepcionava o aliado, que percebendo a situação grave dos dois, rapidamente ajudou aos mesmos à ir para local mais seguro, deixando-os protegidos enquanto o embate se realizaria! BlastRed volta-se uma vez mais para o campo de batalha antes de dar atenção aos dois feridos, ficando em prontidão para servir de escudo aos dois caso fosse necessário e então conclama para o aliado: “- LANTHALDER! SE FOR PELOS INOCENTES… SE TIVER QUE HAVER GUERRA, QUE HAJA GUERRA!”

Guntraz bate os dois punhos ao chão como um gorila demarcando território, esbraveja em raiva e sentencia promessas de morte e destruição à todos: “- Maldito, MALDITO BLASTRED! MALDITOS ANDROIDES, MALDITOS GUERREIROS PERSISTENTES! Você destruiu meu trunfo guerreiro alienígena, tirou minha vantagem sobre este monte de ferro velho, mas tenha certeza, TENHAM CERTEZA TODOS VOCÊS, EU SOU O IMPERADOR GUNTRAZ E IREI DESTRUIR À TUDO E TODOS APENAS PORQUE QUERO!”

Usando de toda carga que seus tanques energéticos ainda continham, Guntraz se sobrecarrega e parte pra cima de WolfLanthalder que uma vez que estava em posição de combate e com sua disposição ao máximo, responde ao ataque do inimigo da mesma forma, avançando de forma brutal igualmente!

Guntraz começa à disparar rajadas de energia pelo cenário, mas WolfLanthalder era anos luz mais ágil e veloz, desviando de todas as descargas e explosões com maestria em movimentos acrobáticos fantásticos! Chegando ao alcance de combate, o androide salta então por sobre Guntraz desferindo um poderoso golpe com as garras de seu punho direito que rasgou as costas do imperador, não apenas ferindo o inimigo, mas também destruindo seu acesso aos tanques reservas de energia além de arrancar-lhe a capa da qual se orgulhava tanto... WofLanthalder aterrissa atrás de Guntraz, arremessa a capa presa em suas garras para longe, vira-se tomando novamente sua posição ofensiva, aguardando o próximo movimento de seu oponente…

Dando alguns passos para frente, Guntraz percebe o estrago em sua estrutura, sua fúria somente aumentava e ele vira-se buscando então um confronto físico com o poderoso guerreiro uma vez que o ataque à distância não funcionava, mas esse era apenas mais um erro dos tantos que ele cometeu até então e logo que desferiu o primeiro golpe de punho esquerdo energizado, um direto visando a cabeça de WolfLanthalder, o mesmo inclinou-se para a esquerda usando o braço direito para deslocar o golpe, contra-atacando quase que instantaneamente com seu punho esquerdo cerrado, acertando em cheio o rosto agora exposto do imperador que sentiu o poderoso impacto reverberar em sua caixa craniana como uma onda de choque! Ao deslocar-se para a direita com o impacto recebido, o braço direito de WolfLanthalder que antes havia dispersado seu golpe, gira fazendo um perfeito círculo vertical, o atingindo de baixo para cima com as garras expostas, arrancando praticando toda a lateral mecânica do vilão arrogante…

Guntraz então começa à dar passos para trás, aterrorizado com a brutalidade do ferimento recebido, mas antes que percebesse, WolfLanthalder estava no ar em novo ataque, seu braço direito agora fazia o movimento inverso, um círculo de cima para baixo e o braço mecânico do imperador voa rodopiando pelos ares, arremetendo fluídos por todos os lados, culminando com o avassalador guerreiro cibernético agarrando-se em seu tronco, com garras de mãos e pés, abocanhando parte de seu ombro mecânico, arrancando mais pedaços do inimigo que voaram pelos céus assim como o próprio WolfLanthalder que se arremeteu usando o corpo do inimigo como impulso, girando no ar e caindo em pé, alguns metros distante dele…

Guntraz cambaleante quase sem energias, tenta usar mais um golpe energético para atingir seu algoz, mas a Gatling Gun de WolfLanthalder aciona-se em seu braço direito, poderosos projéteis de plasma atingem o corpo do imperador em velocidade absurda empurrando-o para trás com força descomunal, conseguindo à muito esforço manter-se ainda de pé diante do ataque repentino e então, tudo que conseguiu observar era que seu inimigo estava praticamente diante dele de novo, desferindo diversos jabs e diretos, chutes, joelhadas e cotoveladas, o empurrando mais e mais para trás, sendo Guntraz incapaz de deter a centena de golpes que recebeu, até que finalmente, com um golpe giratório vertical de seu corpo inteiro, com a garra do braço esquerdo WolfLanthalder atinge a altura da cintura de Guntraz, arrancando a perna mecânica do mesmo, unicamente não tombando o vilão ao chão com o ataque, porque recostou-se agarrando-se em uma das árvores do local enquanto balbuciava: "- Tudo que coletei de Cerebrax... Todas as mudanças que fiz para deter o ataque de cada um de vocês, tudo em vão, agora que vocês evoluíram para um nível que eu não calculei... Seus... Malditos..."

WolfLanthalder pousa diante alguns metros do inimigo abrindo seus braços, elevando logo em seguida o braço esquerdo para cima, o transformando por completo em um poderoso canhão que energizando-se em concentração poderosa, iluminou-se por completo até atingir poder máximo, disparando sob a voz metálica assustadora do lobo robótico, fritando por completo todo e qualquer sistema tecnológico do imperador: “- PROTON… CANNON!”

O disparo aniquilou totalmente a funcionalidade máquina do arrogante monarca que atingido pelo golpe teve a árvore de suporte atrás dele destruída no processo resultando o corpo do mesmo ter voado com o impacto, rodopiando por dezenas de metros pelo ar, vindo à se chocar contra o prédio ao final da rua, violentamente… WolfLanthalder então avança correndo contra ele e chegando há centímetros do vilão derrotado, ergue o mesmo pelo pescoço, pelo menos o que restou do imperador e profere:

“- Ainda faltam duas coisas à fazer Guntraz…”

WolfLanthalder arremessa o corpo de Guntraz para o meio do palco de batalhas deixando-o mais próximo dos aliados e então se lança para os céus, atingindo altura considerável o suficiente para avistar o cruzador em meio ao rio Guaíba ainda à queimar… O rosnar furioso foi ouvido de novo e em seu peito a parte central se abriu, onde do meio do mesmo surgia um poderoso orbe oculto no interior de sua caixa torácica, que começava à crepitar em energias assustadoras, para então o uivo novamente se fazer presente e a voz metálica assustadora bradar em seguida com força total: “- GRAVITON… CANNON!”

O potente raio atinge em cheio o cruzador que ao começar a ser bombardeado começa à aumentar as chamas como se fosse explodir e então, como se em um colapso detivesse tudo que saía dele, começa à recuar em seu tamanho e calor, culminando que o gigantesco aparelho de viagem interestelar, como se fosse esmagado por mãos gigantes, implodisse pedaço por pedaço como se sugado por um buraco negro de uma estrela em explosão até que desaparece por completo não causando qualquer dano à cidade ou pessoas, exterminando o último refúgio do odioso imperador!

WolfLanthalder desce ao chão novamente de forma absurdamente pesada, abre uma cratera onde pousa e segue, com os caninos expostos demonstrando a agressividade ainda gigante, caminhando lentamente ao que sobrou de Guntraz... O observando por alguns segundos como se decidisse sua próxima ação, envolto e fúria e revolta, o ex-monarca, agora com talvez 40% de seu corpo apenas, esbravejava:

“- MINHA NAVE… VOCÊ DESTRUIU MINHA NAVE, DESTRUIU MEUS SONHOS DE CONQUISTAS, SEU MONTE DE LIXO CIBERNÉTICO DE QUINTA CATEGORIA! EU IREI ME VINGAR, EU IREI RETORNAR MAIS PODEROSO QUE NUNCA, JAMAIS ESTARÁ LIVRE DE MIM SEU MALDITO, JAMAIS TERÁ SOSSEGO OU ESSE MALDITO PLANETA QUE REJEITOU MINHA LIDERANÇA, EU TE JURO MALDITO!”

WolfLanthalder então agarra Guntraz novamente pelo pescoço e nesse momento todos os expectadores o observam… Ele aproxima o vilão de seu rosto, sua de fúria era palpável e o imperador o desafiava com o olhar como se buscasse a morte… BlastRed e os demais observavam a tudo, aguardavam em silêncio pela atitude do aliado e eis que o lobisomem cibernético olha para eles e salta para os céus com Guntraz em suas garras, caindo pesadamente à frente dos três e enterrando a face de Guntraz no chão diante de BlastRed, RedTurbo e Sonido…. A poderosa criatura então pisa sobre a cabeça do inimigo até afundá-la na terra revolvida sem no entanto usar força suficiente para matá-lo, para depois o retirar do local, atirando-o diante dos demais, sem qualquer condição de revide…

“-Sinta Guntraz... Isto é o verdadeiro poder, se sacrificar pelos outros além do que você é capaz, apenas porque é o certo a se fazer... Esses três à sua frente, são anos luz maiores e mais poderosos que você e sua megalomania… Seu sonho acabou e ao invés de morrer e se livrar de seus crimes, você vai pagar por tudo que fez... Vivo!”

Sonido sorri feliz e emocionada com a atitude tomada por WolfLanthalder, mesmo diante da provocação e intimidação de Guntraz... BlastRed acena positivamente desativando seu capacete, como se reconhecesse que todas as palavras que Lanthys havia lhe dito no dia em que partiu da Terra, se confirmassem agora como verdade mais do que absoluta! RedTurbo no entanto, diferente de todos os outros, não emocionou-se, não comemorou, não ficou feliz, pelo contrário, ele desferiu uma cusparada na cabeça de Guntraz e queria à todo custo se aproximar para dar pelo menos um chute no mesmo, não conseguindo seu intento unicamente por estar contido pelos paramédicos dado seu estado se saúde precário… BlastRed se aproxima de WolfLanthalder que ainda arfava devido à natureza selvagem a que atingiu e completa: “- Não somente os crimes daqui, esse repugnante monarca falido causou muitas mortes pelo cosmos e vários planetas esperam para julgá-lo… Deixá-lo vivo para responder por tudo, é a maior punição que podemos dar à ele… Parabéns…Amigo!”

BlastRed estende a mão ao poderoso combatente que mesmo ainda em sua forma bestial, responde ao aperto de mãos e finalmente, a batalha terrível havia acabado…

Três longos e pacíficos meses transcorreram após a intensa e devastadora batalha… Eram aproximadamente quinze horas e, no mesmo local onde Guntraz e a equipe de heróis se confrontaram, hoje encontravam-se civis e heróis compondo uma cerimônia solene em homenagem às vidas perdidas na batalha e aos heróis que garantiram a vitória… O prefeito entre outras autoridades da cidade e do estado falaram e fizeram campanha política até a exaustão, para somente depois de muita falação, convidar Lanthys para subir ao palco onde seria homenageado diante de todos pelos feitos da equipe que salvou a cidade e quem sabe o mundo, fazendo frente a ameaça do temido dominador de mundos, Guntraz…

O guerreiro sabia que tal situação de homenagem aconteceria, não queria participar e se mostrava bastante contrariado, mas sob incentivo e súplicas de várias pessoas que queriam vê-lo diante da multidão, Lanthys resolve aceitar o convite e subindo ao palco recebe de imediato certificados, medalhas, honrarias e até mesmo, a chave simbólica da cidade, como se costuma fazer em comemorações desse tipo… Humildemente o androide recebe tudo que lhe foi entregue e então a oportunidade ao microfone lhe é oferecida mas, diferente do que seus colegas acreditavam que seria a reação de Lanthys, ele misteriosamente aceita a oportunidade e diante de todos toma uma atitude inusitada… “- Comandante Pedroso… Eu pediria que o senhor subisse até aqui, se não lhe for pedir demais…”

Todos começam a olhar ao redor buscando pelo convidado de Lanthys, alguns segundos transcorrem e ninguém o avistava, mas eis que do meio da população, em trajes civis, o ex-comandante da força policial da capital do Rio Grande do Sul agora aposentado, se mostra contrariado, queria se manter oculto mas seu “disfarce” havia sido revelado… Ao longe, Marinny olha para o mesmo, acenando positivamente a jovem o incentiva a tomar a decisão de atender ao pedido de Lanthys! O sexagenário então se dirige ao palanque muito à contragosto onde o androide em um sorriso sincero o recebia com um aperto de mão reconfortante, demonstrando se sentir satisfeito, estampando um sorriso ao rosto, outra de suas conquistas no quesito “buscar se tornar mais próximo de um humano possível..." Voltando-se ao microfone e ao público ali existente, não sem antes entregar tudo que recebeu ao ex comandante, o homem-máquina inicia seu manifesto:

“- Quero que saibam… Tudo que recebi aqui, recebo como uma encomenda, sou apenas o portador momentâneo que destina ao merecedor de tal honraria… Os verdadeiros heróis, iniciam na pessoa deste ex-comandante que desde o início de todas as batalhas, esteve à frente de salvar, proteger, equipar, organizar e atacar… Se algo tivesse saído totalmente errado, ele com certeza receberia por seus pares e superiores a culpa de tudo… Ainda assim ele posicionou-se fortemente e manteve o que achou certo... Felizmente, de certa forma, tudo foi resolvido de maneira mais próxima de justa… Sob a vigilância e permissão dele, comandante Pedroso, nós lutamos e vencemos… Então, é mais do que justo que hoje sejam lembrados os verdadeiros heróis, aquele que sem poderes especiais, sem capacidades além do ser humano normal, arriscaram suas vidas e carreiras pelo bem comum… Aqueles que optaram por agir quando a maioria se ocultava… Aqueles que optaram por servir enquanto alguns querem ganhar nome sobre atos de outros… Que os verdadeiros heróis, sejam eles força policial, bombeiros, socorristas e até mesmo civis que de alguma maneira ajudaram, sejam reverenciados por direito, e que as pessoas que perderam suas vidas aqui ou em qualquer outra batalha… Possam nos perdoar por termos falhado com elas…”

O androide então se retira do local sob uma chuva de aplausos, atitude essa que trazia certo incômodo ao guerreiro considerando que ele não se considerava merecedor de nenhum elogio, havia feito o que nasceu para fazer e isso não era motivo para exaltarem suas atitudes, mas ao descer as escadas da estrutura, Leandro, Marinny e Bruno o aguardavam junto de Argos e a repórter foi a primeira a saltar-lhe ao pescoço admirando sua ação e suas palavras: “- Parecia que eu tava vendo Cristopher Reeve na interpretação de Superman… Mandou bem no discurso…”

Lanthys não compreendia a referência, menos ainda achava, novamente, que o que disse merecia alguma exaltação, apenas falou o que considerava a verdade e era exatamente essa crença inabalável no certo, que encantava seus aliados! Quebrando o clima como sempre, Leandro convida à todos para irem à um das diversas cafeterias que haviam por ali, ele queria ter com eles uma espécie de despedida, se reuniriam para conversar um pouco e colocar por menores em dia, um momento diferente, sem batalhas ou chance do alarme soar e os colocar em missão outra vez, ainda mais que teriam um compromisso muito importante às dezoito horas no instituto de pesquisas federal daquela cidade, então o momento para relaxar era agora…

Leandro escolhe uma das cafeterias, segundo ele a melhor e mais refinada do local, mas antes de poderem começar a tomar o café, assim que adentraram ao estabelecimento, o impetuoso jovem discutiu com o dono da cafeteria que alegava que Argos não poderia entrar afinal animais não eram permitidos no local; uma vez resolvida aquela parte, precisou logo em seguida discutir com a multidão que queria tirar fotos com Lanthys e Argos e não os deixavam em paz para sua reunião! Atritos resolvidos e atingido o intento de que pudessem ficar à sós em sua mesa (pagando uma gorjeta extra ao garçom e ao dono da cafeteria) ele finalmente relaxou e foi o primeiro a iniciar a conversa… 
“- Então… Talvez essa seja a última vez que nos reuniremos por um bom tempo… Eu queria dizer que foi uma das melhores experiências que tive… Apesar de tudo que rolou, das tretas contigo Bruno, das piadas com o comedor de ossos que não come nada… Eu confesso que vou sentir falta do dia a dia de missões…”

Marinny então, sentada ao lado de Lanthys, eram quem continuava: “- É, a gente precisa seguir vida, não que eu considere que devamos perder o contato, mas, sem Guntraz meio que ficamos sem nossa principal atividade dos últimos meses… E depois tudo aconteceu tão depressa, tão automático… Quando vi estava lutando com vocês e tudo foi aumentando de intensidade e de proporções até chegarmos aqui, da forma intensa que foi… Eu preciso me reencontrar com minha profissão e meus sonhos, mas sem dúvidas eu concordo com o Leandro, tudo que vivemos foi incrível e muito bom… Mesmo nos piores momentos…”

Bruno tomava um gole do café e então entrava no assunto: “- Eu sei que faço parte de pelo menos um pedaço do montante ruim… Fui ingênuo e fraco, assim enganado por Guntraz no início e controlado por MindControl no final… Mas ao voltar para meu planeta, eu percebi que pra poder manter a paz, eu teria de fazer exatamente o mesmo que contestei aqui e sei lá, se o controle do monstro me abandonou por completo ou simplesmente recuperei a noção das coisas mas eu vi tudo de forma diferente, por um outro ângulo eu diria… E então resolvi corrigir tudo… Ou pelo menos tentar…”

Argos então curioso era quem agora comentava: “- Mas como chegou ao patamar de voltar para exercer a missão que nos explicou?” Bruno sorvia mais um gole de café e explicava à todos a parte que ainda não havia contado:

“- Pois bem, como um dos seres que havia tido contato com Guntraz, por ter integrado suas fileiras e até saído para cumprir missão em seu nome, a Força de Segurança Universal me convocou à depor sobre meus atos e fui sentenciado a cumprir trabalhos comunitários pelo fato, algo que acho justo visto ter realmente em algum momento recebido ordens do imperador… No entanto, me ofereceram um acordo, se eu agisse como agente de campo deles, me infiltrando na nave e a destruindo de dentro pra fora removendo a base operativa do mesmo e diminuindo assim seu poderio, digamos que com essa atitude, eu poderia trocar esse trabalho pelo serviço comunitário… Sugeri a eles então algo diferente, que eu fizesse os dois atos, pois considero que tenho deveres pendente com a justiça e com os inocentes destruídos por Guntraz… A Força Universal concordou e assim, minha missão resumidamente era, derrubar o cruzador de Guntraz e impedir de se deteriorar durante a queda, evitando qualquer estrago à superfície da Terra ou seus habitantes! Meu escudo energético foi perfeito para tal descida, freando a queda do cruzador e depois apenas precisei ir até vocês e ver o show de evolução final da dupla robótica ali! Como parte final, deveria ficar na Terra para manter Guntraz aprisionado com a tecnologia que trouxe da própria Força de Segurança, até que seu julgamento estivesse preparado e então ele fosse levado para a corte suprema Universal, fato que ocorrerá hoje e é também, quando deixarei a Terra, pelo menos por enquanto…”

RedTurbo pedindo mais um café antes de se pronunciar, dá uma ajeitada no cavanhaque e então sorridente completa: “- E graças à essa influência da força policial do espaço a gente vai poder ver o Guntraz ser enxotado daqui, de camarote, ahahahaha! Cara, isso vai ser muito bom, confesso que tô ansioso pra ver ele de perto de novo, hehehehhe!”

Bruno era quem novamente se pronunciava e alertava uma vez mais: “- Sim, consegui essa permissão com muito esforço, uma vez que vocês foram os responsáveis pela captura dele, mas não se esqueça, a gente só pode observar e não intervir… Minha missão era apenas manter a segurança enquanto Guntraz era reparado de forma a não sofrer nenhum dano ao seu suporte vital e assim estar vivo para o tribunal! Após isso, eu deveria supervisionar seu isolamento e aguardar seu traslado que seria preparado… Tudo a partir do momento em que as Forças Universais chegarem, é competência e jurisdição deles, não podemos nos envolver…”

O debochado guerreiro tinha um sorriso no rosto e fazia um gesto com a mão para que Bruno não se preocupasse à toa completando… “- Fica sossegado rapá, só quero ver a cara de lata do Guntraz ao ser chutado da Terra, ahahahaha! Aliás, metade da cara né?”

Várias risadas foram proferidas e então foi que Marinny quis saber algo que ainda não havia questionado: “- Lanthys, tu e o Argos, como foi na hora da união, deixaram de ser vocês e se tornaram outro ou eram os dois interagindo simultaneamente? Como conseguiram no meio de toda o calor da batalha ainda evitar tirar a vida de Guntraz?”

Lanthys que escutava a todos, considera as palavras de Marinny e reflete sobre a situação… Após alguns segundos ele explica: “- Era como se eu fosse a parte que se mantinha no controle, mas, sentia que os poderes e os conceitos de Argos estavam ali à me proteger e dar forças como uma armadura repleta de energia… Minha mente era um misto de meus pensamentos, os de Argos e a selvageria da criatura que nos tornamos, mas… Tudo que vivemos e construímos estava ali também então quando começamos a atacar, nosso sistema baseado na precisão de Argos fazia análise perfeita de o que podia ser destroçado para desestabilizar o vilão sem tirar-lhe a vida enquanto minha força se guiava por essa precisão… Quanto à matá-lo… Bem, as palavras de BlastRed nunca saíram de minha mente e o conceito de justiça que eu tinha era o de julgamento, nunca de execução, não iria permitir que isso mudasse agora… Quis acho, apenas unir o certo ao correto e por isso mantê-lo vivo, me pareceu a opção mais justa…”

Leandro então com uma risada sarcástica bate na mesa e esbraveja: “- O ditado correto é, unir o útil ao agradável, seu monte de parafuso com mania de filosofia, pelo menos cita as comparações direito, seu pulha!” Todos dão risada e era Bruno quem zoava na sequência: “- Mas olha só, não posso nem sair pra ir ao meu planeta de origem que alguém termina o EJA nas horas vagas!” A confusão novamente se instaurava com Leandro querendo bater em Bruno que apenas se esquivava e continuava a rir, culminando com todos rindo e se divertindo muito! Muitas outras histórias e por menores foram detalhados e assim a tarde transcorreu, feliz e completa como uma despedida deveria ser…

Instituto de Pesquisas Federal do Rio Grande do Sul - 18hs:
O local era um verdadeiro complexo tecnológico muito diferente do que os gaúchos ou brasileiros estavam acostumados a presenciar… Somente os alunos mais brilhantes e dedicados conseguiam estágio neste local onde tecnologias e experiências diversas eram testadas e financiadas por várias entidades, tanto nacionais quanto internacionais! O esforço para manter o imperador maligno vivo, era um esforço conjunto de vários países, por pressão da Força Policial Universal que alegou que caso Guntraz morresse por falta de empenho dos terráqueos, o planeta seria responsabilizado criminalmente diante da justiça cósmica, ou seja, uma coalizão que a maioria não apoiava, preferiam ver o vilão morto e enterrado, mas aceitavam devido à sanções que sofreriam…

O grande saguão central que dava acesso ao terraço estava lotado com diversas autoridades e muitos, muitos seguranças de todos os tipos se faziam ali presentes… Diante de um pequeno púlpito, surgia o cientista renomado, Alexei Gerânio Number, que se posicionando ao púlpito, faz suas explanações finais:

“- Senhores e senhoras… Para que não reste dúvida sobre tudo que foi feito durante esse período e, reiterando que tudo que aqui for explicado acompanha processo impresso com todos os mesmos detalhes, que segue em vias especiais com a Polícia Universal e ficará à disposição de qualquer um que quiser consultar, Kurt Black, autointitulado Imperador Guntraz, ao partir para o espaço e encontrar-se com entidades alienígenas, associou-se à elas e desenvolveu diversas operações em seu corpo, trocando órgãos naturais por componentes robóticos que gerariam energia e funções para a parte vital da qual ele não podia se desfazer ou fariam perder sua vida… Assim, quando da luta deste criminoso com o guerreiro Lanthys, suas partes robóticas que davam sustentação ao orgânico foram destruídos, uma vez que eram responsáveis por gerar diversas de suas super capacidades… O que fizemos foi substituir as poderosas modificações altamente tecnológicas por simples maquinários terrestres que fazem o mesmo sem gerar mega capacidades, ou seja, sua parte orgânica foi tratada para manter sua vida intacta, enquanto as máquinas que como poderão ver estão ligadas à ele por fios e tubulações, impedem qualquer ameaça no vulgo imperador, mantendo o mesmo em plena saúde e funcionamento, com sistemas de reserva que permitirão vida e digamos, o mínimo de conforto para sua existência, conforme o combinado com a Força Policial Universal! Ressalto em dizer, que como terráqueo, me sinto ofendido ao ter de manter em segurança a vida de tal assassino enquanto poderíamos estar usando tais conhecimentos, recursos e tempos em prol das pessoas que tiveram suas vidas modificadas para sempre devido à suas investidas… Ainda assim, como solicitado pela justiça, fizemos tudo que estava ao nosso alcance para honrar nossa parte no acordo… O vilão agora irá passar pelo corredor principal como sua última instância em nosso planeta e será levado pelas Forças Policiais Cósmicas que aqui se encontram nesse momento! Desejamos que a justiça prevaleça sempre!”

Os presentes então aplaudiram a fala do cientista, a equipe estava na linha de frente esperando que Guntraz passasse e de fato, em questão de minutos, no final do longo corredor, uma comitiva surgia abrindo a porta trazendo o maligno ser com seu corpo amarrado à uma espécie de mesa que vinha em posição quase vertical sobre rodas… Imperador Guntraz ali estava uma vez mais, com sua parte orgânica intacta tal qual explicou o cientista, enquanto sua parte mecânica, havia sido substituída por uma espécie de manequim em algo similar à acrílico, porém muito mais avançando, apenas para dar sustentação ao corpo e resto de órgãos… O olhar do inimigo buscava avidamente por seus oponentes, e desde que a porta se abriu, Guntraz e a equipe mantiveram olho no olho, assim como a repulsa e a revolta entre ambos era palpável apesar do tempo transcorrido…

Argos e Lanthys lembram-se de todas as vezes em que perderam inocentes para o vilão, lembram-se do mesmo ter criado a revolta de Murder que retornou ao mundo dos vivos com a temida armadura Necroton e massacrou milhares onde só sobrepujaram tudo, com a ajuda do caçador de demônios Falco… Lembram também de Guntraz ter tentado alterar as linhas do tempo e assim apagar a linhagem de heróis BlueRed de outra realidade… Marinny lembra-se das vezes que quase morreu e das vezes que viu seus amigos serem quase destruídos assim como todos que morreram por suas ações ou foram transformados em monstros… Bruno lembra-se de como foi enganado e acabou por quase lutar ao seu lado… Todos tinham momentos de raiva para lembrar ao observar o vilão que se aproximava deles para subir no transporte que o aguardava… Já Guntraz, à cada momento que se aproximava, aumentava mais seu sorriso sarcástico em apenas meia boca visto a parte artificial não estar sob seu controle e, ao passar pela equipe de heróis que o encaravam, sem poder virar a cabeça, Guntraz apenas deixa escapar um sussurro: “- Bando de perdedores patéticos e fracos, sequer tiverem coragem para me matar... Verdadeiros rufiões!”

Ao ouvir a provocação, tudo parecia ter ficado em câmera lenta… Os quatro guerreiros viram-se para Leandro ainda a tempo de o ver estalar os olhos e fazer uma expressão de completa ira… Eles percebem o perigo, tentam se mover e deter o aliado, mas os punhos do guerreiro veloz se fecham, suas pernas se retesam e ele salta em direção à Guntraz com seu punho cerrado e o braço em posição de ataque quando finalmente o tempo e movimentação pareciam voltar ao normal, justo a partir do momento em que o primeiro soco atinge o rosto de Guntraz: “- SUA METADE DE FILHO DA PUTA, FILHO DE UMA METADE DE CHOCADEIRA, EU VOU ARRANCAR ESSA TUA OUTRA METADE DE CARA PEDAÇO POR PEDAÇO E TU NUNCA MAIS VAI DIRIGIR A VOZ PRA NINGUÉM SEU ARREMEDO DE VILÃO QUE QUINQUAGÉSIMA CATEGORIA!” E a confusão estava novamente instaurada…

Metade dos espectadores no local torciam para que Leandro destruísse o vilão no ato, a outra metade desejava a ordem novamente, ou pelo menos assim demonstravam, enquanto as forças policiais da Terra e do espaço tentavam conter o herói que batia em meia dúzia de agentes, se livrava dos ataques não letais das tropas em meio à confusão e voltava a bater em Guntraz de novo!

Após pelo menos quinze minutos de confusão e um Guntraz completamente irreconhecível se comparado com as primeiras imagens, o vilão adentrava finalmente o cargueiro espacial que levaria o imperador e Bruno embora, enquanto Leandro ainda trocava socos e chutes com a Brigada Militar tentando se livrar daqueles que tentavam detê-lo… O ex-comandante Pedroso intervém e o clima era complicado, afinal o planeta poderia ser sancionado pelas atitudes de seu próprio herói... Várias horas foram necessárias entre depoimentos, lições de moral, leitura de crimes cometidos no ato, mas também foram mencionados os feitos de cada um e principalmente do próprio Leandro que não reconhecia culpa no ato e ainda dizia que havia feito era pouco! Após uma conversa então entre Lanthys, o ex-comandante Pedroso e as lideranças locais, acordos e assinaturas de responsabilidade entre outras formalidades foram tecidas e negociadas até que todos pudessem sair do Instituto sem ninguém ser preso... 

Diante do Instituto, a madrugada já havia ganhado as ruas e o grupo se deteve ficando a olhar para Leandro, cheio de hematomas e com cara de poucos amigos... Eles se observam mais um pouco até que ele faz um gesto desconexo como dizendo "que que foi?" e então todos caem na risada diante das cenas bizarras que vivenciaram nas últimas horas graças ao incomparável RedTurbo! Após muitas considerações, explicações, entendimentos e demais situações similares, os amigos se olham, sorriem de forma singela, se sentem felizes por tudo que vivenciaram até ali e esperam do fundo de seus sentimentos, que possam encontrar-se de novo... 

Foi então que, envoltos naquele sentimento melancólico mas tranquilo, Lanthys, Argos, Leandro e Marinny seguiram juntos até o cruzamento das avenidas próximas do Instituto… Aquele foi sem dúvida o último momento em que a equipe esteve reunida por muito tempo… Eles se olham, Marinny abraça Lanthys, Argos e Leandro, enquanto o “cavalo” aperta a mão de Lanthys, abraça Marinny e dá um tapa de leve na cabeça de Argos… Eles se olham uma vez mais e Leandro segue para a esquerda, Marinny para a direita enquanto Argos e Lanthys seguem em frente e assim a vida de cada um seguia seu rumo e enquanto se afastavam, cada um deles tinha suas mentes ocupadas com o que mais marcou essa parceria, momentos e situações que não esqueceriam jamais... Distantes alguns metros, cada um deles afastava-se mais à cada novo passo, nenhum dos três trajetos poderia ouvir o que o outro pensava ou dizia, mas cada um deles, levava os demais em seus sentimentos e lembranças...

Lanthys seguia determinado, Argos o acompanhava mas se mantinha em silêncio, sabia que a aproximação do irmão máquina à capacidade de sentir dos humanos dava à ele mais coisas para entender... E de fato o era, na mente do androide, pensamentos vagueavam e sem dizer uma única palavra ele pensava, determinado: "- Meu banco de dados está repleto de lembranças... Jamais esquecerei cada momento que ao lado de todos eles vivi... Minha missão foi cumprida, meu aprendizado se aprofunda e creio que doutor Chang esteja satisfeito com nosso esforço... Vou continuar ao lado de Argos, protegendo esta terra e estes seres contra tudo e qualquer coisa que atente contra eles... Eu desejo o melhor para todos eles, em especial, desejo o melhor para estes grandes amigos... Sejam felizes cada um à seu modo... E saibam, estarei sempre protegendo vocês mesmo que não me vejam ou a Argos... Enquanto eu existir, manterei este mundo seguro para todos vocês... Até breve meus amigos, Leandro e Marinny..." E os dois desaparecem avenida acima...

Já Leandro, apressava o passo ao máximo que podia, as lágrimas começavam à escorrer e ninguém poderia ver essa cena, ele jamais permitiria que o vissem chorar de novo... Numa tentativa de trancar as mesmas ele começa à pensar em seus planos futuros e assim se afasta o máximo que podia sem dar à entender que o estava fazendo propositalmente: "- Vou ganhar muita grana sendo segurança, vou proteger todo aquele que puder pagar bem, e vou aproveitar essa ideia pra meter o cacete em cara mala e chato que vier encher o saco... E vou ter uma equipe tão grande, tão grande que vou proteger todos vocês... Cacete, que porra que tô falando, eu vou é ganhar dinheiro, e vou então depois de ter muito dinheiro, realizar meu sonho e abrir um conglomerado de casas de perdição, hehehehehe, já tenho até o nome pra isso, vai ser o nome mais sugestivo do mundo e ainda vai levar minha marca registrada, a cor que mais amo nesse mundo, ahahahahahhaha! Se cuidem seus pulhas, cês são foda, os melhores amigos que eu podia ter! Vamos nos ver de novo em breve, na batalha pela paz ou em outra confusão, ahahahaha!" O gigante vermelho dobra a esquina e desaparece da vista de todos...

Oculta debaixo de uma das árvores, no lado direito para o qual seguiu, Marinny sorria e admirava os três amigos à desaparecer na noite... Em seu íntimo ela pensava e desejava: "- Meus grandes amigos... Foi realmente uma grande aventura estar com vocês... Tenho a honra de ter compartilhado momentos tão grandiosos e incríveis... Meu mundo era cinza devido à meus poderes e eu teria continuado assim se não os tivesse conhecido e aprendido à fazer o uso correto desses dons... Leandro, seja feliz e nunca deixe de ser quem tu é, esse é teu jeito e teu estilo, és boa pessoa e sei que sempre terás o bem e a justiça como meta apesar dos meios controversos... Argos, cuide de meu querido amigo Lanthys e sempre tenha as melhores ideias para que ele possa sobrepujar tudo... Quanto a ti Lanthys... Como toda a adulta recém saída da adolescência, a gente acaba confundindo as coisas e emaranhando sentimentos... Me encantei, me apaixonei e creio que cheguei à te amar... Mas hoje, mais madura apesar da pouca idade para tal, eu percebo que minha admiração deve se manter apenas nisso, pois tu não existe para uma única pessoa, és um anjo vingador de metal que junto à teu irmão são guardiões de todos... Não tenho o direito de querer que fiques ao meu redor como uma propriedade... Siga em paz meu amigo e proteja a todos que de ti precisam... Sempre que precisar, eu estarei aqui e viverei meus dias da maneira mais feliz que puder, pois sei que é isso que tu esperaria de mim! Até mais meus queridos amigos!" Uma buzina soa de leve, o veículo estaciona do outro lado da rua e Marinny atravessa a mesma correndo entrando no carro... Dentro dele um velho conhecido de todos a aguardava para levá-la para casa e era recebido com carinho pela poderosa guerreira mutante: "- Vamos pra casa vô, tudo está resolvido!"

Um ano então transcorreu entre essa despedida singela e o dia atual... Em uma loja de livros da capital, uma sessão de autógrafos estava quase sendo concluída enquanto um senhor de aproximadamente sessenta anos de idade estava sentado quase na entrada da sala terminando seu café e admirando sua neta, a escritora Ana Paula Pedroso à atender os últimos da fila, que haviam comprado seu mais novo livro…

Formada em jornalismo, a jovem de 25 anos trabalhava em um jornal de uma cidade do interior mas, alçava carreira de escritora profissional como sonho de vida! De tudo que ela já havia publicado como micro contos entre outros, esse foi o primeiro trabalho pelo qual uma editora se interessou e resolveu apostar, deixando a mesma incrivelmente feliz com o resultado, seu sonho parecia começar a tornar-se realidade… O último comprador recebe seu autógrafo, ela ergue-se feliz, agradece à todos da editora direcionando-se à saída para encontrar seu avô que também se erguia para seguirem para casa… Enquanto caminhavam, um diálogo mais que especial acontecia, começando com a própria escritora à comemorar: “- Estou muito feliz vô… Finalmente meu livro deu certo e quem diria que seria justamente esse, o livro que achei que ninguém levaria à sério…”

Seu Otávio, homem forte espiritualmente, ainda mantinha um corpo em condições e apresentava a rigidez de quem viveu uma vida inteira de caserna, era ele quem sorrindo, comemorava juntamente e incentivava: “- Ora… Mas esse é o mais real de todos, tu colocou como ficção, mas a gente sabe a verdade e praticamente uma boa parte da população também não é?”

A jovem arrumava os cabelos os prendendo em forma de “rabo de cavalo” e continuava a argumentar: “- Sim, mas eu não queria deixar tudo tão claro e tão direto… Isso expõe à mim e também iria expor o senhor né vô? Então eu precisei mudar algumas coisas pra dar um pouco de privacidade para quem pude…”

Seu Otávio fazia sinal de quem compreendia tudo, mas ainda assim argumentava: “- Entendi… De qualquer forma é muito fácil buscar e encontrar o comandante da Brigada durante todo o conflito e chegar à fonte, não acha? Ah filha, tu me desculpa, na minha época tudo era mais preto no branco, meu avô perdeu terras porque fez um contrato baseado no fio de bigode, como diziam os antigos, na época, era a maior prova de palavra de um homem… Eu tenho dificuldade de entender essas coisas… E esse monte de nome, tu não vai ter crise de identidade não?”

Paula começou a rir bastante, apanhou duas garrafas de água mineral de sua bolsa entregando uma ao avô e seguiu explanando: “- Ah que é isso vô, são três nomes só e um deles é o verdadeiro, nada demais à se gerir, sem falar que eu nem cito o ano em que tudo aconteceu, de repente lá no futuro quando alguém ler, nem vai conseguir buscar a época certa de todo o ocorrido…”

O bom homem abria a garrafa, bebia um gole e tentava compreender: "- Ok, mas quanto aos nomes, vamos ver se entendi… No livro, tu é Marinny, uma personagem que depois virou Sonido, mas ainda assim é Marinny a escritora...”

Paula faz um “positivo” para seu Otávio e completa logo após beber um pouco da água: “- E ainda mantive meu nome em segredo, usando somente nosso sobrenome durante as referências do livro para o comandante da Brigada de forma que ninguém vai ligar o seu Otávio Pedroso ao ex-comandante Pedroso… E apesar de serem a mesma pessoa, apesar de realmente o senhor ter sido o Comandante da Brigada e avô da Marinny na história também, duvido que alguém tenha percebido isso afinal deixei poucas e escassas pistas deste parentesco… Não creio que alguém vai associar esse bondoso seu Otávio e sua neta Paula ao comandante aposentado da Brigada Militar e Marinny não acha? Só se alguém realmente quiser vasculhar isso e se for o caso, não vai ser a gente escondendo nomes que vai impedir de chegarem até nós… Apenas não quis nos deixar como figurinhas carimbadas que todo e qualquer leitor fechasse a soma, entendeu?”

Seu Otávio então coça o pescoço como quem ainda tinha seus receios com isso, mas sem opções, deixa essas ponderações para depois, pois tinha mais perguntas em sua mente: “- Sei não… Mas enfim, o que importa é que tu estás feliz e as aventuras chegaram ao fim com pelo menos todos vocês vivos… Aliás, o que aconteceu de verdade com todos eles? Tu não conta no livro, só se despediram no cruzamento…”

Paula fecha a garrafa de água e convida seu avô para sentarem-se num dos bancos da Praça da Redenção e explica: “- Achei que esse era outro dos pontos onde eu poderia tentar manter alguma privacidade à todos eles, por isso não expus isso no livro, mas bem, o que se sabe é que, o Bruno voltou à seu planeta e talvez nunca mais volte à Terra… Lanthys e o Argos continuam seu monitoramento do Brasil e do mundo, como imortais que são, vão seguir suas diretrizes fazendo o que nasceram para fazer… Eu, pretendo avançar cada vez mais como escritora e repórter e espero que tudo dê certo… Quem parece, como sempre, que teve o destino mais controverso foi o Leandro… Ele fundou uma empresa de segurança em Gramado… Presta serviço para hotéis, artistas, autoridades, festas, o que precisar de segurança, é com ele mesmo, e ao que tudo indica, está fazendo grande sucesso… Mas, dizem por aí nos bastidores, que ele fundou também uma rede de bares com "diversão masculina", se é que o senhor me entende, e que estariam fazendo muito sucesso... Tudo isso não é confirmado, não é oficial, mas apesar de tudo, sabemos que é bem provável que seja verdade visto estarmos falando do Leandro…”

Seu Otávio presta atenção em um anúncio em outdoor eletrônico onde um comercial chamou a atenção, mostrava diversas casas de prostituição, belas mulheres na capa e a mais famosa se chamava coincidentemente "Vermelho 69"... O sexagenário, inteligente e observador como sempre foi, traduziu em sua mente o nome da casa como "Red Pervertido" e ficou se perguntando, se seria aquela a tal casa das quais Ana Paula havia falado... Uma coisa era certa, o nome tinha tudo à ver com a mente doentia de Leandro, pensava ele... Logo em seguida riu muito de seu pensamento e junto da neta completava a situação: “- Uma vez Leandro sempre Leandro, não se pode mudar… E nossa, como foi difícil não deixar que a Polícia Cósmica prendesse ele também depois do que fez ao Guntraz em sua partida… Que cara encrenqueiro, mas contrário à tudo que alguém do seu tipo indicaria, tem um coração enorme… Mas filha, ainda me resta uma curiosidade… Nunca foi mencionado em toda a saga um nome pra equipe e do nada, tu me surge com esse título… Porque?”

Paula fica pensativa e ela mesmo tenta entender o porquê sempre viu este nome como algo que se referisse a equipe... Em uma tentativa de achar a lógica, enquanto confabulava consigo mesmo, ela ia argumentando: “- Bem… Eu sempre curti muito cultura japonesa, o senhor sabe… E quando juntos sempre me pareceu que representávamos em atitudes, aqueles heróis perfeitos que a sociedade japonesa mostra… Ok, eu sei que isso não é a realidade deles, aliás, líder em suicídios é um dos recordes do Japão entre tantos outros problemas, mas… Os heróis que eles apresentam, tem um jeito diferenciado que me encanta e eu via muito isso neles, principalmente em Lanthys e Argos… Assim eu quis dar uma dica dessa personalidade que vejo neles, usando o Nipo... Quanto ao Rangers… Bom, eles realmente parecem aqueles guerreiros americanos cheio de armamentos e tecnologias e tal… Quando mencionei ao Lanthys e ao Argos esse nome eles disseram que era adequado e que soava bem, então, segui essa linha de raciocínio e mantive o título do livro como “Super Guerreiros Nipo Rangers”!”

O então ex-comandante da Brigada Militar de Porto Alegre coça a barba e olhando para o céu azul e límpido acena positivamente com a cabeça como se entendesse os conceitos que a neta usou… Mas achando que ainda faltando dizer algo sobre essa equipe ele mesmo dispara: “- Entendi… Não esquecendo que a mais fã de cultura japonesa estava no meio, lutando como todos eles e escondendo sua real identidade para poder se manter anônima à tudo… É sem dúvida é um bom nome, meus parabéns! Uma coisa é fato, foi algo bem doido tudo isso, aliens, robôs, cães falantes, mas desde que começastes a manifestar estes poderes com som, ainda bebezinho, eu sabia que a caminhada seria cheia de surpresas… E sabe do que mais? Eu não me arrependo de nada!”

Ana Paula então se abraça ao avô, os dois ficam ali, curtindo o céu satisfeitos com tudo, ao que o avô novamente questiona, uma vez que não teve a resposta no primeiro momento: “- E então, a batalha acabou mesmo?”

Paula se solta do abraço do avô, colocando as duas mãos sobre o banco e pensativa, mais reflexiva do que objetiva, responde: “- Do jeito que o mundo está sempre em perigo? Eu duvido vô! Acho que estamos tendo apenas… Um breve recesso... E não vejo a hora de pular no pescoço do Lanthys de novo!”

Os dois então se olham sorriem e pegando seus materiais seguem caminhada para sua residência enquanto isso, longe dali, mais especificamente na base CTG Cap´s, Argos e Lanthys chegavam de mais uma patrulha, deixando o LandCharger no hangar e seguindo para a sala central da base quando avistam um homem diante deles, os aguardando ao centro do saguão… Lanthys e Argos de pronto se preparam para o combate e indagam: “- Quem é você?”

O ser irradiando energia apenas gesticula pedindo calma e explica: “- As realidades precisam de vossos trabalhos guerreiros, escutem as minhas palavras, as nossas palavras…" Mais dois seres idênticos surgem e se posicionam ao lado deste conclamando em uma só voz: "- Nós somos... Os Observadores!”

FIM - Ou recomeço?

Galeria de imagens:

A equipe Nipo Rangers diante do Memorial ao Expedicionário, Porto Alegre/RS:


Os Observadores:

10 comentários:

  1. Lanthyyyyyyyysssss!!!!!

    Maldito ninja cortador de cebola!

    Vou chamar o Jiraiya !

    Ele não vai te perdoar!!!!!

    Nem o que tirar, bem o que acrescentar.


    Perfeito!!!!!

    Na medida certa!

    O surgimento de WolfLanthalder, fruto da simbiose de Argos r Lanthalder.

    A volta de Blast Red em grande estilo.


    Me senti homenageado.

    E emocionado...

    A luta fratricida e o fim que tu deste a Gunttraz...

    Magistral !

    Vê-lo vivo e e pagar tudo o que fez foi o melhor que poderia acontecer.


    E o Leandro , sendo Leandro kkķkkk...

    Vou rir 500 vezes !!!! Ainda mais depois do final que deste a ele kkķkkk.

    As homenagens ao meu amigo Artur Shadow Moon me tocaram a alma.


    Tanto a menção do " Alexis Number" , quanto citação dos Blue Reds .

    Um ode a amizade.

    Por fim , uma revelação.

    O senhor Pedroso era o avô de Paula, a Marinny ....

    Se tu trouxe coisas da vida real , acredito que ele seja o avô de sua esposa.


    Perfeito....

    Assim como vi o verdadeiro Lanthys por trás do Lanthys fictício.

    Você é ele...
    Ele é você...

    Faz o que tem que ser feito, sem querer recompensa...

    Não encare como baitolisse.

    Mas, fraternalmente, eu te amo!
    Assim como o Touha ama o Issamu em minhas histórias.


    Você não existe!

    Pra terminar, o mistério que me perseguir a mente .

    O porquê do nome Nipo Rangers?

    Perfeito !

    Sem mais!

    Curti tanto quanto o final de Neo .


    Parabéns!

    Mestre, gênio!

    Lanthys!!!!!

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    1. Meu amigo Jirayrider, sinceramente eu já não sei mais como te responder ou como me esconder depois de tantos elogios kkkkk! Fico realmente muito feliz que tenha curtido tanto, esse era o episódio final e eu tinha de caprichar com tudo, nada podia ficar fora do contexto e sem dúvidas precisava ser revisada até perder de vista pra nada sair errado, parece que deu certo kkkk!

      Bom, episódio final, vamos às respostas:

      - Sim, eu alinhavei isso desde a chegada de Centaurus, Argos e Lanthys em evolução poderiam atingir algo muito poderoso, e de cara eu pensei em fusão, e analisando ambos, cão/lobo + homem = Lobisomem... Então aquilo explodiu na minha mente, um lobisomem robótico, cara isso seria uma evolução sem limites e que ficaria muito show de apresentar, porém... Tinha que ser algo supremo e algo supremo, não poderia ser usado levianamente, o que me fez querer deixar ele como o duelo final para Guntraz, afinal, seriam os dois mais bombados em combate! Fico feliz que tenha curtido a ideia final da evolução!

      - A volta desse cara também já tinha sido pensada, eu tinha cogitado que ele surgisse no final derrubando a nave de Guntraz, uma vez que ele já tinha estado lá e que, como alien, podia entrar e sair da Terra, coisa que os nossos guerreiros não podiam, por isso, sem dúvida ele era o mais indicado pra isso! Depois que tu começou à comentar que seria legal BlastRed aparecer de novo, então tive certeza absoluta que essa era a deixa e melhorei a vinda dele com uma missão da Força Universal, dando um final digno ao nosso herói doente por justiça!

      - Sobre a luta final, ela tinha que ser poderosa, e eu pensei várias vezes em trucidar o Guntraz como um lobisomem faria, com fúria e selvageria, mas lembrei de tudo que houve entre Blast e eles, lembrei da indole do Lanthys em não matar por matar e também que, heróis iriam realmente querer levar a justiça e não matar como eles faziam, achei que isso daria a certeza à Blast de que nossos heróis não eram assassinos como ele alegava quando foi embora da Terra!

      - Quanto ao RedTurbo, é fato que onde ele tiver, alguma alteração vai dar, se tem regras, ele vai quebrar, se não pode, ele vai tentar fazer e quanto mais complexo for, mais simples ele vai tentar tornar! Sobre o final dele, eu conversei com meu amigo no qual baseio o RedTurbo (sim, esse cabeça de vento, briguento e pervertido existe na vida real e é como um irmão pra mim) e enquanto eu dizia o final que tinha preparado pra ele, com a segurança, ofício que ele realmente exerce, antes que eu falasse ele me disse, "cara, diz que o RedTurbo montou um Bordel", e era a próxima coisa que eu ia falar que ele ia fazer, pra ti ver o quanto o Turbo fictício e o real são iguais! Ah sim, o Vermelho 69 foi sugestão do verdadeiro também kkkkkk!

      Continua...

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    2. - As homenagens ao universo BlueRed e de Falco não podiam faltar, uma vez que eles fazem parte da cronologia oficial da saga (nossa, que frase xiki), então era mais que necessário citar o nome das duas obras para que fosse feita justiça sobre o grande sucesso que esses crossovers foram, sem falar como bem dissestes, uma grande referência a amizade que tenho com ambos os autores dessas obras!

      - Sobre Comandante Otávio Pedroso e Ana Paula Pedroso, sim, são avô e neta, na vida real e na saga! Quando comecei à escrever, como sabem, tudo era baseado em pessoas reais, assim como Artur fez com seu BlueRed, então, Lanthys era eu, MArinny era Paula, RedTurbo é meu amigo Leandro e o Argos, meu cão Simba! Assim, muita coisa da vida real eu levei pra saga e o avô da Paula, foi uma homenagem à ela... Se prestar atenção, Pedroso aceitou falar com Lanthys porque alguém indicou isso pra ele... Também tem o momento que ele fala com alguém no telefone carinhosamente logo após uma batalha, a cena de Marinny gesticulando pra ele quando Lanthys o chamou ao palanque, e o carro que busca Marinny no final da narrativa, tudo eram pequenas dicas de que tinha algo ali entre os dois e que eu deixei pra ver se alguém pescava... Como agora era último episódio, era hora de contar a verdade e mostrar que Comandante Pedroso era real e foi mesmo o comandante, mas ele era avô da Ana Paula que participou da saga, mas, usava codnome Marinny pra mascarar sua identidade, até porque conseguir serviço e outros podia ser mais difícil sendo associada à tudo que aconteceu... Espero que isso não tenha ficado confuso, ou ruim...

      - E claro, como sempre disse, o nome, tinha um motivo, mas precisa se encaixar... Pensa comigo, os caras são sábios, são heróis, se importam em salvar as pessoas, se importam com o certo e o justo e aí, vão parar pra inventar nome pra equipe... Turbo ia ser o primeiro à dizer que aquilo era babaquice kkkk! Assim, eu tinha que explicar o nome e a forma que achei, foi que Marinny era quem estava narrando tudo, na forma de um livro que seu Otávio acabou lendo todo, quando se aposentou e Ana Paula ascendeu como escritora! De novo, tomara que eu não tenha errado a mão kkkkk!

      Bom meu velho, é isso, chegamos ao final de mais uma saga... Tô muito feliz com teu comentário e fico realmente me sentindo com missão cumprida após ler cada linha que escreveste... Que bom que gostasse e que bom que me incentivasse à continuar com ela... Se hoje estamos aqui falando sobre esse final, saibas que tu tem grande participação na chegada até aqui! Muito obrigado cara, por tudo!! \0/

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  2. Uau! Um final arrasador, já deixo aqui meus parabéns, minha salva de palmas de pé!
    É algo simplesmente maravilhoso ver como um grane escritor começou, acompanhar sua evolução e, cara, essa foi uma viagem maravilhosa, desde os primeiros capítulos que, como já disse nos papos pelo zap, eu não curtia o clima, até todas as mudanças e evoluções, até alcançar esse poderosos final. Agradeço desde já por ter aberto o banco do carona e me oferecer essa viagem.
    sobre o capítulo em si, vamos lá por partes.
    Achei incrível o conceito do Wolflanthalder, eu imaginava um robô gigante com visual canino, ou algo do tipo, mas essa fusão dos dois personagens ficou infinitamente melhor e, uau! Poderosos pacas! Ele dançou pela luta contra o Guntraz, sem dar a menor chance pro visão. Muito bom!
    A volta do Blastred, no melhor estilo Capitã Marvel em Ultimato ficou perfeita... Lembro de ter dito prá você que não concordava com os motivos que te levaram a afastar o personagem, aceitei, mas não concordei e aqui ele volta de forma soberba!
    A decisão de não matar o Guntraz ficou muito boa, até para quebrar um pouco o clichê japonês de que o vilão sempre tem que morrer em meio a uma explosão. Jogá-lo aos pés dos companheiros jogando na cara dele o quanto suas ações o deixavam como um ser menor e fraco... Foi lindo.
    Eu entendi também o que o Redturbo fez ao espancar o vilão, mas como esse se encontrava preso e contido, é outro caso de entender, mas de não concordar.
    A cena da despedida foi muito emocional, sem cair em um clima piegas, uma mostra inacreditável da sua evolução como escritor.
    E o que dizer desse final de metalinguagem com a Marinny ou Paula?
    Perfeito, simplesmente perfeito.
    E poderia ter parado aí, mas não, como o excelente escritor que você mostrou ter se tornado ao longo dessa saga (além das demais que escreveu ou está escrevendo é claro) no "finzinho" entrega esse gancho perfeito, deixando as cortinas abertas para que, no futuro, seja ele distante ou não, todos nós voltaremos a nos encontrar com os agora devidamente batizados Super Guerreiros Nipo Rangers.
    Aplaudo de pé meu amigo!
    Meus mais sinceros parabéns!

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    1. Grande Norb, gratidão uma vez mais por ter acompanhado essa saga desde o início, mesmo que ela não estivesse dentro do tipo de texto que costuma de cativar, isso demonstra amizade e apoio para que se possa melhorar e ter capacidade para redigir textos melhores, o meu muito obrigado por tudo! Vamos ao comentário:

      - Como disse acima, esse crescimento como escritor, provém de um esforço conjunto, meu de tentar me melhorar e aprender novas técnicas, e de todos que aqui participam, sendo tu um dos que mais me incentivou à continuar com esse projeto, assim sendo, esse parabéns pela melhora vai pra todos que acompanharam e incentivaram essa saga!

      - WolfLanthalder... Dentro tudo que planejei para Nipo Rangers, esse era um dos conceitos que eu tinha desde os primeiros capítulos, fazer surgir um lobisomem da união de Argos e Lanthalder, eu tinha a imagem do choque de energias contra Guntraz e que depois ele apanharia tipo boi roceiro sem dó... Saiu bem melhor do que eu tinha imaginado, porque inseri muitos outros conceitos de lá pra cá que deixaram tudo melhor e mais interessante, mas me sinto feliz que eu tenha conseguido fazer uma "evolução" legal pra eles, que bom que curtiu!

      - BlastRed retornar, foi outro conceito que eu tive, desde que ele partiu, mas dada a atitude dele de por conta própria não querer ficar junto da equipe, eu precisava trazer ele de uma forma que não fosse pra se unir novamente à ela! Assim, eu tinha planejado apenas que ele derrubasse a nave e nada mais, porém, preferi dar mais um destaque à ele, porque outros leitores queriam também a volta do "direto e reto" BlastRed! Fico contente que tenha curtido essa parte também!

      - Isso foi decidido, te confesso, depois que o Wolf pegou ele pelo pescoço, fiquei entre explodir a cabeça dele e entre fazer o que fiz, então ponderei o personagem e suas atitudes e lembrei justamente da situação BlastRed vs Nipo Rangers sobre matar ou não matar e achei que justo Lanthys deveria dar o exemplo e mostrar à Blast que ele não era o que tinha sido acusado naquela época... E também achei que seria interessante ao invés de morrer ser preso, e parece que deu certo, que bom, fico contente uma vez mais!

      - Quanto ao RedTurbo... Bom, em toda saga eu tenho de sempre dar pane com algum personagem e fazer coisas que a maioria não concorda, mas, achei que era o mais próximo do que ele faria, visto não ser um herói certinho e tal, enfim, como diz meu amigo Jirayrider, nem sempre acertamos kkkkk!

      - A despedida foi a última parte escrita, eu já tinha concluído o episódio quando achei que faltava algo mais emotivo, e então surgiu aquela parte... Cada um segue seu rumo, mas todos deixam nas entrelinhas que querem de novo agir em conjunto e que bastava um chamado para que a equipe se reunisse novamente! Por meses eles agiram juntos, vivenciaram grandes aventuras, quase morreram e se salvaram, era justo que algo forte surgisse entre eles e fico feliz em ter acertado a mão nessa parte!

      Bom, o gancho não podia deixar de acontecer, afinal, esses são meus primeiros personagens e embora tenham começado mal, eu quis que eles tivessem um destino final melhor, então, eu me empenhei em deixá-los compatíveis e agora quero que eles possam participar de aventuras cada vez mais empolgantes... Uma coisa é fato, juntos ou separados, a equipe Nipo Rangers, batizado pela nossa Marinny, ainda surgirá diante de nós! Sem palavras meu amigo, muito obrigado por tudo! \0/

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  3. Adrenalina a mil!
    Estou com os olhos cheios de lágrimas, e com o coração acelerado.
    O que falar de algo tão perfeito assim? Não há forma verbal de descrever o que li.
    Guntraz apanhou igual gente grande, aí sim! Teve o que mereceu e vai pagar por seus crimes bem longe da terra, acho eu.
    Blastred volta em uma entrada mega, ultra, Power épica! Leandro sendo Leandro Kkkk! Só apronta dessas!
    Impressão minha, ou novas aventuras aguardam Argos e Lantalder?
    Um final impecável, que não vou parar de ler tão cedo
    Bom demais! Parabéns!

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    1. Oi Alice, bom te ver aqui acompanhando o final de Nipo Rangers, foi a minha primeira saga, e a que eu achei, que nunca ia concluir, mas graças ao incentivo do pessoal do MindStorm e de todo mundo que lia e comentava, eu consegui atingir esse ponto, me sinto feliz e realizado! Guntraz precisava apanhar pra entender que ser poderoso não é ser opressor, e o BlastRed merecia sem dúvidas um retorno triunfal, afinal de contas, fez parte de muitas aventuras, se tornou amigo, mas coisas acontecem e tivemos o que tivemos entre eles... Leandro é aquela coisa, pau que nasce torto nunca se indireita, não tem jeito, se não fizer uma caquinha, não é o Leandro, tem sempre que dar um jeito de estragar algo porque acha que não tá bom e assim fez até o final! Quanto a novas aventuras da equipe? Bem, eu apostaria que sim, que mais cedo do que possamos imaginar, essa turma estará unida de novo em mais uma grande aventura! Muito obrigado por tudo, pela leitura, pela consideração, pelo apoio e incentivo, e que minhas tramas continuam à te cativar! Grande abraço e obrigado por tudo! \0/

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  4. O que dizer?

    Episódio fenomenal! São várias coisas emocionantes mesmo que recheadas com pitadas do humor clássico e maroto de Nipo Rangers.

    Vários destaques a serem feitos:

    1 - O impacto do Meteoro : Foi uma sacada ótima e foi o que massacrou de vez não só o físico, mas a alma de Guntraz.

    2 - O retorno de Blast Red: Mais maduro e até pagando por seus atos anteriores, o herói consagra-se ne momento final.

    3 - Épica fusão de Lanthys e Argos: Eu, de fato, não esperava que isso ocorreria de fato. Olha não te copiei não em Neo Black! HAUHAUAA! Mas, você eternizou a sua relação com Simba num modo estratosférico. Poucas vezes eu percebi alguém fazer isso com tanta maestria. A simbiose foi perfeita e tornando impossível ao vilão resistir. Sem palavras! Estupendo.

    4 - Lição para Blast Red: Sim. Ele pôde se redimir e ver que Lanthys nunca fez discurso pra ele. Lanthys mostrou na prática como é agir e saber diferenciar a maldade da bondade e não cair em laços de engodo, lamaçal e falsidade. Hoje em dia se cai em muitas fake news justamente por não se averiguar e saber o que se deve fazer e a hora que deve ser feito. Perdoar não significa necessariamente esquecer! Até porque povo e gente sem memória jamais vai expurgar seus demônios! Ainda assim, Lanthys mostrou que reconheceu o valor de bom coração de Blast que foi deturpado anteriormente, evitando a morte de Guntraz e o deixando ser humilhado e levado pelas autoridades espaciais. Magnífico, meu amigo!

    5 - As homenagens para Nummer e Blue Reds: Só posso agradecer por isso. Nem mereço. Você sempre será homenageado nos Blue Reds, pois você foi um dos que nunca me deixou de animar e empolgar. Nosso Crossover uniu as duas séries de modo que você nunca poderia imaginar. Nem eu. Apesar do Crossover, SN tem uma amizade mantida com Lanthalder. Além disso, houve o cientista Lanthys e sua esposa (Marinny) em SN que como legado deixaram o Porcosatsu (dando vida a Blue Dog hoje em Dike). Ou seja, ARGOS e BLUE DOG eternizam o SIMBA e, mais que isso, são um selo de nossa irmandade. Sim, você é meu irmão de verdade. Irmãos de sangue, eu tenho. Mas, algo como você transcende essa vida. Jamais vou esquecer do ser humano que é!

    Considerações finais:

    Todo julgamento de Guntraz, o rolo de Leandro e condução final do vilão para o espaço.... Bem, foi uma sequência fantástica de triunfo, gozo, alegria, ação e porradaria (a lá os bons e velhos tempos de Nipo). Demais! Amei você fazer algo como Kuuga contando os desfechos dos personagens. Cada um para o seu canto, mas sabendo que do canto para serem um de novo é só um estalar de dedos. O amor de Marinny por Lanthys é algo divino que transcende o carnal. Leandro sendo Leandro - risos altos! O Blue mais Red que existe (você me entenderá) buscando caminhos nada ortodoxos para seu futuro.

    A sacada do livro de Marinny foi demais! PQP! Acontece algo muito similar no final de Build e que me fez amar. Ver você fazendo isso em Nipo foi algo para aplaudir de pé. Selo de união do grupo e eternização da relação de Paula não só os guerreiros, mas com seu querido avô.

    E, quando a gente pensava que mais nada podia acontecer... Após a caminhada incrível de Lanthys com seu cão Argos.... eis que nos brinda com um final desse! TO BE CONTINUED - PLEASE! A sacada dos observadores já me arrepiou quando li. Nossa, mano. Demais!

    Meu amigo. Deus te abençoe e que preserve muito sua vida nesse complexo planeta Terra. Precisamos de seres de LUZ como você.

    Não tenho mais nada a declarar.

    GO! NIPO RANGERS!

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    1. Meu amigo Artur, satisfação em poder ler teus comentários, principalmente nesta saga que tu é um dos poucos ainda com quem tenho contato, que a viu surgir em seus primórdios! Ficou muito feliz de ler essas linhas e vamos ao teu comentário:

      1- Aquele impacto inicial era pra ser algo tipo, um encontrão dos dois que energizados, poderiam explodir e causar algum dano, só que a fusão entre os dois, aumentou esse poder e causou um estrago que eles sequer esperavam, sem falar que as energias de Sonido e RedTurbo, ajudaram e protegeram os dois enquanto se chocavam, tudo isso contribui pra sim, ser esse o golpe que basicamente derrubou Guntraz, o resto foi uma cachoeira de eventos abaixo, que bom que curtiu cara!

      2- BlastRed, eu realmente tinha cogitado dele ressurgir destruindo a nave de Guntraz, porém, não tinha sido tão elaborado, nem tão nobre como foi agora, e isso, ficou muito legal, foi tipo, cada um reconhecendo seus erros e acertos, e cada um por conta própria tentando ajustar-se... Acho que isso é humano, ou deveria ser pelo menos e então, ficou muito bom ter trazido ele de volta, não se desculpando por seus atos, mas apenas reconhecendo onde errou e ciente de que alguns ajustes eram necessários! Que bom que curtiu!

      3- WolfLanthalder... Eu simplesmente adoro a figura do Lobisomem apesar de geralmente ele ser maligno, porém, se colocar ele pro lado do bem, a coisa muda de figura... É como quando tu tem um demônio do bem, como se vê em diversas séries e animes (e até mesmo em Dike pelo que tô vendo), aquele cara cheio de poderes indescritíveis lutando por uma causa justa, é algo que me empolga, e quando lembrei do que era um lobisomem, fusão de lobo e homem, de cara surgiu a ideia de "evoluir" Argos e Lanthalder em um só e assim, consolidar a amizade e respeito entre os dois amigos e irmãos, que sempre estiveram e estarão juntos! Mais feliz ainda estou por teres notado isso, muito obrigado cara!

      Quanto as homenagens ao teu universo, isso não poderia faltar, Nipo Rangers e BlueRed estão ligados oficialmente digamos assim, pois existe a aventura nos dois universos, existe o Interceptor, a moto de Lanthalder, que está com ele e prova que os dois universos coexistem, e o gancho para novas aventuras e participações nesses dois universos estão ali, prontas para serem usadas assim que surgiu alguma ideia! Então nada mais justo e aplicável, que BlueRed ser mencionado em Nipo Rangers, assim como Falco que também faz parte do universo de Nipo, aliás, Bagé aparece duas vezes na saga, então até o Aldo faz parte do universo de Nipo e quase que ele foi o autor do livro kkkkkk!

      Continua...

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    2. Sobre o final, achei que ao invés de matar o Guntraz, levá-lo a julgamento desprovido de todo e qualquer poder, era algo bem mais justo do que simplesmente o deixar partir em forma de explosão... Isso permite ampliar a coisa, o fazendo pagar não só pelo que fez aqui, mas o que causou pelo universo, abrindo assim as portas para outros mundos e a inclusão de Nipo Rangers nele! Então precisava fazer cada um agir do seu jeito, BlastRed pela justiça, Lanthys pelo correto, Marinny por sua própria conduta e RedTurbo, é claro, fazendo merda até o final, acho que isso caracterizou e marcou cada um deles cada vez mais, deixando claro como cada um age e como eles conseguem se manter íntegros até mesmo nos momentos mais complicados!

      E finalmente a história do livro, surgiu principalmente por questão do nome Nipo Rangers, uma vez que Lanthys e Argos jamais iam se batizar como um grupo, não faz parte da personalidade deles criar nomes e tal, apenas iam lutar e fazer o que tinham de fazer, mas eu já tinha criado um título que todo mundo conhecia, era necessário explicar porque esse nome existia e ninguém nunca o utilizava, e o motivo que busquei foi esse, Ana Paula escrevendo seu livro os batizou, sem que nenhum deles soubesse e depois, apresentou o nome a eles que embora não o vão utilizar, aceitaram o carinho de bom grado! Sem falar que com isso, eu pude colocar um pouco mais de realismo na questão da Marinny que pode se tornar mais real ao ter um nome brasileiro e mais próximo de nossa realidade... Enfim, viajei talvez, mas cara, gostei muito do resultado e fico muito feliz que tenha gostado também, porque cara, é uma vida inteira escrevendo Nipo Rangers, como tu sabe pois acompanhou desde sempre!

      Agora é esperarmos o que os Observadores e o futuro reservam pra esta super equipe, não é mesmo? Sem palavras fico eu em poder acompanhar e ler teus comentários, no último episódio de Nipo Rangers, afinal de contas, vimos a série nascer e agora a vimos atingir seu ápice, são mais de 20 anos, isso é pra poucos! Gratidão meu amigo, muito obrigado por ter me acompanhado sempre e nunca me deixado desistir desse projeto tão querido pra mim... Grande abraço e vamos que vamos! \0/

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