domingo, 9 de junho de 2019

NeoChangeman - Episódio 24 - Indrik, o sagrado! (Parte 1)

Há muitos anos atrás, surgia em nossa TV um seriado como nenhum outro... Cinco jovens arriscavam suas vidas para proteger a Terra do temível Império Gozzma, utilizando o poder dos cinco grandes animais lendários... Esses heróis se apresentavam como Esquadrão Relâmpago Changeman e eles venceram a invasão... Aproximadamente 20 anos após, uma nova ameaça surge e a Força Terrena precisa escolher novamente cinco bravos guerreiros para defender a Terra...

Uma fanficton de Lanthys Lionheart em homenagem ao saudoso Esquadrão Relâmpago, com vocês, Esquadrão Relâmpago NeoChangeman!


Tema de abertura - Destiny


Montanha Belukha, Rússia – 06:45hs – Dia sexto após a tragédia:

O ar gélido castigava aquela vastidão isolada localizada na área quase central da Rússia... O que
Makura estaria fazendo tão longe todos se perguntavam, porque havia mudado o foco de seu ataque... Essas perguntas precisavam ser respondidas assim como eles precisavam deter, fosse o que fosse que o exército invasor estivesse fazendo... Graças à suas armaduras Próton-Plates, os Comandos Terrestres e Hayate não sentiam um frio que não pudessem suportar enquanto que Ryuichi e os demais NeoChangeman, embora ainda sem suas transformações e por consequência, sem seus NeoProtec, pareciam imunes às intempéries do local não sentindo frio extremo como a temperatura tentava impor... De alguma maneira sua união aos Densetsu-Juu os protegiam daquele clima inóspito... Eles avançavam a pé pelo local atentos, estavam próximos das coordenadas inseridas no sistema e mantinham-se prontos ao combate...
Hayate: “ – Mas que porcaria, isso é lugar pra Makura atacar... Afinal de contas, o que eles querem aqui Tsurugi?” Pelo comunicador o comandante mantinha todas as informações de que tinha conhecimento à disposição da equipe:
Comandante Tsurugi: “ – Pela análise de Nana e Sayaka, esta região é rica em um minério que poderia ser descrito melhor, em termos de composição, como um "Sulfeto de zinco e ferro wurtzite, um metal natural 18% mais duro que o diamante segundo algumas pesquisas... Acreditamos que eles estejam em busca disso devido à quantidade de equipamentos que vimos pelos satélites... Creio que continuam em busca de algo que possa deixar suas tropas mais resistentes ou que lhes forneça matéria prima necessária, uma vez que não os permitimos mais descer ao solo e pegar corpos como eles pretendiam fazer... O detalhe mais vital desta missão é que, embora fora da região da montanha, existem aldeias próximas... Pelas visões termais dos satélites, o número de humanos próximo da montanha bate com a contagem do governo russo de pessoas vivendo nestas aldeias, ou seja, é muito provável que os habitantes destes vilarejos foram escravizados e estão à ferros trabalhando para Makura... O governo russo parece ainda não ter tomado ciência da situação então precisamos agir o quanto antes e deixarmos a parte diplomática de invadir o território soberano de um país com o General Nagayama! Ele se entenderá com o governo russo sobre nossa presença em sua pátria eu tenho certeza...”
Hayate: “ – Mas precisava ser nesse frio pra acharem o tal “bortolitz”??” Ryuichi ergue o braço e pára, todos prestam atenção nele e se detém... Ele olha a frente como se focasse em algo, seus olhos se fendem como de um réptil fitando o ponto por alguns segundos e então, baixando o braço lentamente em seguida:
Ryuichi: “ – Um amigo se aproxima...” Seus olhos voltam ao normal, era o Densetsu Dragon se comunicando através do jovem quem dava a informação, mas nesse mesmo instante, os olhos de Mitsu novamente ficavam em chamas e outro aviso de um Densetsu chegava:
Mitsu: “ – Inimigos pelas laterais!” Todos assumem posição de defesa e enquanto Ryuichi olhava fixo para uma floresta à frente, os demais o rodearam e ficaram a altura para o que viria...
Hayate: “ – Tem certeza sobre “amigo” Ryuichi? Mitsu avisa do contrário...” O jovem filho de Hiryu Tsurugi acena positivamente como se confirmasse a situação então era Hiroko quem completava:
Hiroko: “ – Então são duas chegadas, uma amistosa e a outra não! Vamos dar suporte ao Ryuichi, ele resolve sua parte e nós recebemos o que quer que Mitsu esteja pressentindo!" Hideki acenou positivamente e logo um circulo ao redor do jovem Tsurugi se completou e os Comandos ao redor deste círculo. Um ruído como se um estouro de uma manada se aproximasse pelos dois lados deixou a todos em estado de alerta e então a visão surpreendente, era como se uma avalanche de soldados Makura se lançasse em combate contra os Comandos e os NeoChangeman e ao mesmo tempo, um homem aparentando seus 50 verões, saía de meio da floresta com roupas surradas e pesadas de inverno, em um sorriso no rosto saudando a todos mesmo a centenas de metros do grupo...

Cinco dias haviam se passado desde a cerimônia de despedida de Satoshi Yoshida... Os dias pareciam a todos, algo como que cinzentos... Silenciosos... Sem cores... Todos aqueles que tiveram contato com o rapaz se sentiam como que “em suspensão”, como se pudessem esperar que tudo aquilo tivesse sido uma mentira, um engano... Que ele estaria preso em alguma dimensão, em algum confim desconhecido e voltaria a completar a equipe... Ao mesmo tempo, no fundo de suas almas, eles tinham todas as provas de que precisavam, infelizmente... E cada um deles reagia a seu modo particular ao triste fato, fosse em combate, fosse no passar dos dias...

Armored Island – 17:30hs – Dia quinto após a tragédia:

A sala de reuniões estava quieta, como há vários dias se mantinha... Sayaka se revezava entre idas e vindas a laboratórios e demais repartições, a logística completa era sua responsabilidade e ela se dedicava aquilo com afinco... Desde sempre Sayaka foi uma militar em suas atitudes e posturas, o dever acima de qualquer coisa, e agora, talvez até mesmo para fugir do emocional que tentava dominar-lhe, ela dedicava-se ainda mais às suas tarefas pessoais... De quando em vez uma vontade de sentar ao lado de Tsurugi que praticamente vivia ao redor da mesa de reuniões, em silêncio, apenas ponderando... Porém, a exemplo do que o veterano enfrentou ao ter sua relação com seu filho abalada, ela sabia que o colega precisava pensar em tudo e confirmar seu caminho assumido ao fundar o novo grupo de Defensores... Ela se vai e mergulha em sua rotina para conter suas lágrimas...

Hayate e Mai não suportaram a pressão e a clausura... Eles sempre foram os mais rebeldes da equipe original, aqueles que sempre seguiam mais seu coração que as ordens ou a lógica... O choque de alguém tão jovem morrer e nada a eles ser possível fazer foi algo bem difícil para ambos... O líder dos Comandos Terrestres, Hayate Sho, tem usado boa parte de seu tempo em patrulha pela cidade e arredores em sua BlackLion, sedento por encontrar alguma coisa, algum inimigo, algum culpado por tudo que aconteceu... Gaios e Melta já estavam mortos, mas Makura era o responsável, ele pensava, e ele iria achar uma forma de vingar Satoshi... Suas lágrimas escorriam por detrás de seu capacete e firmavam essa jura de vingança... Já Mai, ninguém poderia dizer onde ela estava ou o que fazia... Seu traje tinha sistema de localização, mas, Tsurugi preferiu que esse dispositivo só fosse acionado em duas situações: por vontade do usuário ou por sinais vitais anormais. O traje tinha um sistema de suporte vital que monitorava o estado de saúde e consciência de Mai o tempo inteiro, mas ela era aquela pessoa que sempre gostou de “ser invisível”, ela não gostava de prestar contas a ninguém para se sentir como gostava, livre... Quando ela concordou em se juntar aos novos Defensores, Tsurugi tomou essa atitude e comunicou a Mai tal fato, demonstrando que embora a quisesse como aliada, interferir em seu modo de vida não era a intenção do amigo. Assim sendo, conhecendo a personalidade dela, a única coisa que se podia imaginar sobre Mai neste momento era de que ela estaria a caça de informações que levassem aos culpados pela chegada de Gaios e Melta na Terra no primeiro embate, ou sejam, a citada em diversas vezes pelos inimigos como “Ela”... Foi essa criatura quem trouxe Chevack e os demais até aqui segundo eles mesmos comentaram e enquanto essa informação não fosse confirmada e sua identidade viesse à tona, era provável que Mai não descansasse mais do que o estritamente essencial...

Hideki arava a terra, plantava, cuidava dos animais, esforçava-se o máximo que podia... Ele tentava se fadigar para evitar pensar em tudo...
Hideki: “ - Se eu fosse mais forte, se eu tivesse resistido mais, se eu não tivesse bebido o suco...” Tudo inundava sua mente e o fazia esbravejar por mesmo sendo o mais forte dentre eles não ter conseguido quebrar a magia de Melta, dando assim oportunidade para que Satoshi tomasse a decisão que tomou... Ele volta a escavar a terra em fúria, e seus pais o observam ao longe, tristes com a situação do filho...

Hiroko sentada ao lado do tumulo dos pais observava o mar... Os olhos eram verdadeiros lagos de tanto pranto... Ela pensava nas crianças, ela pensava nas piadas, ela pensava em quanto Satoshi fazia parte deles e eles talvez não tivessem percebido... Ela baixa a cabeça e o choro tornava a descer por seu rosto novamente...
Hiroko: “ – Eu... Eu não dei a atenção que ele merecia... Eu o deixei partir sem realmente ser uma amiga pra ele... Ah papai e mamãe, o que foi que eu me tornei...”

Ryuichi estava recostado na pedra onde encontrou a inscrição antiga dos Densetsu-Juu... Ele observa a natureza em volta... Repensa tudo que viveram até então... Ele lembra-se de quando viu os jovens pela primeira vez no beco, próximo de onde ele surgiu no dia em que iniciaram a lutar como NeoChangeman... Ele se lembra de sentir o aviso antes mesmo da invasão começar, ele lembra da voz que falava com seu íntimo sem ouvi-la como se ouviria uma pessoa falar normalmente... Ele lembra daquele ímpeto que o impelia a correr para fora do prédio da universidade e então viu a sombra reptiliana gigante ao chão, olhou para os céus e como que em um passe de mágica, ele estava no centro da cidade observando quatro jovens surgirem em meio ao caos, completamente desajeitados tentando fazer o que ele não fazia... Ryuichi começa a caminhar e chuta uma pedra pequena, colocando as mãos ao bolso e olhando o horizonte contrariado com tudo que ele tinha neste momento... Sua mente o leva aos momentos que viveram além do início, às superações, aos combates, às vitórias e as quase derrotas... Ele lembra que Satoshi o inspirou a ser menos rancoroso com tudo, ele lembra que pelas palavras doces do amigo, ele abriu seu coração novamente a seu pai... Ele lembra que pelo amor de Satoshi às crianças, ele enfrentou Gallahorn e por sua persistência em proteger acima de tudo ele enfrentou o simulacro de sua mãe... As lágrimas vencem a resistência do centrado líder e ele chora por longos minutos... Então como que se algo o tivesse despertado ele parecia firmar seu olhar repentinamente... Limpou as lágrimas, olhou para os céus e sorriu... Então se pôs a caminhar decidido em direção à estrada onde seu jeep estava parado...
Ryuichi: “ – Parece que minha sina é ouvir as vozes de vocês que não vejo não é mesmo, ahahaha! Eu entendi! Primeiro foi você Dragon, sussurrando a minha alma para sair do prédio, depois para entrar no combate e agora... Agora foi você Satoshi, falando com meu coração, eu sei que isso é coisa sua! Você demonstrou isso sempre, mas só agora eu percebo meu erro! Eu irei reparar isso, pode ter certeza!” Ryuchi salta por sobre a cerca, adentra o Jeep, engrena a marcha e sai em disparada com um sorriso envolto em lágrimas para um local que ele já deveria estar!

Montanha Belukha, Rússia – 06:59hs – Dia sexto após a tragédia:

A onda de Makuras se precipita, os NeoChangeman se lançam do centro para o combate puro convocando sua transformação e aparando literalmente na porrada dezenas de Makuras em pleno salto, deixando Ryuichi aos cuidados dos Comandos e de Hayate! Este por sua vez observa que os jovens não aceitaram ser protegidos, mas sim, foram proteger... Sem opções, ele já atirando brada aos Comandos que reajam com força total! Eram centenas de soldados Makura e os NeoChangeman com exceção de Ryuichi que se mantinha fixo ao homem que sorria se empenham ao embate. Hideki segura mais de oito Makuras com seus braços e grita a Ryuichi:
NeoGriphon: “ – Ryuichi... Eu não sei o que está acontecendo, mas resolva isso, nós damos conta dos Makuras!” Ryuichi parecia ouvir o que foi dito apesar da espécie de transe, pois começou a caminhar em direção ao velho senhor sem olhar para os companheiros. Enquanto ele se distanciava, os soldados Makura começavam a ser empilhados devido ao ataque combinado de Hideki, Hiroko, Mitsu e os Comandos Terrestres... Com braçadas e golpes potentes Hideki Kuroki destroçava os soldados com força e fúria descomunal, invocando seu Magma-Claw logo em seguida fervilhando dezenas de inimigos. Igualmente em fúria, ia Mitsu Kobayashi, a NeoPhoenix, perfurando, derretendo, explodindo e destroçando soldados com suas chamas e sua NeoBlade em punhos! Hiroko Sasaki tinha de certa forma deixado um pouco de lado a sutileza, muita coisa acontecera naqueles últimos dias, ela estava por demais revoltada com tudo e a face demoníaca de seu Densetsu era o que mais agia... Sua NeoShootter disparava sem parar, precisa, certeira, fulminante e os inimigos só iam caindo! Fogo, água e magma se precipitavam sobre a horda assim como disparos dos avançados armamentos dos guerreiros de apoio e a cada segundo, mais e mais soldados eram derrubados e destruídos... Sobre uma elevação próximo dali, encobertos pelas árvores, três figuras sinistras observavam...
Kanydai: “ – O sistema vascular e cardíaco está ok, assim como a função cerebral compartilhada...”
Robother: “ – Sim, a parte automatizada está em perfeita sincronia com a parte orgânica e além do que já tínhamos, os movimentos atuais foram registrados e catalogados... Diga-nos algo BioChymera...” A criatura, mescla entre máquina e orgânico, sorriu maliciosamente completando:
BioChymera: “ – Eles não chegarão ao ponto de extração... Eu garanto...” Os três com um sorriso nefasto em suas faces desaparecem na escuridão da floresta enquanto os soldados Makura terminavam de ser abatidos... Nenhuma baixa entre os Comandos ou os NeoChangeman foi registrada, somente o inimigo tombou... Mitsu invocou suas chamas e incinerou a pilha de corpos enquanto isso Ryuichi chegava àquele que os recepcionava de braços abertos... Os dois se observam, Ryuichi não faz menção de abraçar o senhor à sua frente e logo o restante do grupo se aproximava do local... O grisalho desconhecido recolhe o abraço ensaiado e então se pronuncia, menos espalhafatoso:
Altair: “ – Sejam bem vindos... Nós o aguardava-mos há certo tempo... Ficamos a pensar quanto tempo levariam para chegar aqui, mas quando os estranhos começaram a revirar o santuário, eu sabia que o momento havia chegado... Nós precisamos de vocês, para evitar que mortes inocentes aconteçam... Eu me chamo Altair, mas se quiser colher informações minhas, pergunte pelo louco eremita, esta é a alcunha pelo qual me conhecem por aqui...” Ryuichi então indaga:
Ryuichi: “ – Nos diga o que está acontecendo e porque precisa de nós...”Altair sorriu e gesticulando para o interior da floresta comenta:
Altair: “ - Eu vou leva-los até o local para que então entendam, e enquanto caminhamos eu tento explicar os detalhes... Venham comigo!” Ele se põe a caminhar o Ryuichi o segue... Os demais acompanham o filho de Tsurugi sem contestar mas Hayate acreditando não ser o único, vira-se para um dos Comandos e pergunta:
Hayate: " - Está entendendo o que estão falando? É russo?" O soldado dá de ombros e meneia a cabneça negativamente e outro logo mais atrás se prontifica:
Comando: " - Náo sér ediôma russo senhôr... Eu ser de Bolkhov e falar russo... Náo ser russo que éls falar..." Hayate vira-se para eles e tenta entender de novo, ouvindo as palavras mas não conseguia reconhecer sequer uma única palavra do que os jovens guerreiros e o idoso falavam... Todo o grupo seguia Ryuichi e então desaparecem em meio a floresta... O velho homem sem olhar para trás enquanto se movia pela mata começa a comentar...
Altair: “ – Este local é sagrado... Indrik aqui vive e ele não gosta de estranhos na montanha sagrada... Indrik não é como os que os acompanham, ele ainda é uma fera e como tal reage brutalmente... Além disso, ele não respeita quem comete injustiças... Indrik é meu amigo, nós, estamos ligados e ele me cuida e eu cuido dele... Assim os moradores daqui me chamam de louco pois nunca viram Indrik, mas ele está ali e aqui e em todos os lugares e sua fúria está aumentando a cada dia com os invasores profanando seu solo sagrado...” Todos se entreolham, Ryuichi se mantém em silêncio e então Mitsu se manifesta:
Mitsu: “ – O senhor nos desculpe, mas... O senhor fala de um amigo imaginário, as pessoas o chamam de doido e o senhor vive sozinho em uma geladeira natural... O senhor há de convir que é um tanto difícil passar credibilidade em sua situação...” O guia olha para trás sorrindo, sem parar de caminhar e comenta:
Altair: “ – Oras... Crença não é necessária... Os fatos aí estão, basta você saber... Ou adiantaria eu por exemplo dizer-lhe que a lendária Phoenix não existe só porque nunca a vi? É um paradoxo na verdade mas ainda assim muito real... O povo daqui não consegue crer em Indrik também, pois acham fantástico demais algo assim, porém, ele sempre cuidou de todos eles desde sempre e todos eles temem as lendas sobre Indrik, então na verdade são um bando de hipócritas que arrotam não acreditar mas ainda assim temem pisar em seu solo sagrado ahahahaha... Não é a toa que esta montanha é considerada sagrada, somente aqueles que tem coração livre do mal conseguem aqui se estabelecer, o que gera certos mitos, mas o fato é isto...” Ele aponta pelo meio das árvores... Um vasto descampado cheio de máquinas, soldados Makura e diversas escavações... Pessoas carregando pedras e mais pedras enquanto Kanydai, Robother e outro ser observavam a tudo...
Altair: “ – Os aldeões são inocentes... Mas o solo sagrado está sendo profanado... Eu não sei se consigo convencer Indrik a se manter longe por muito mais tempo... E se ele agir, ele não irá distinguir inocentes... Todos que estiverem em seu solo sagrado, serão punidos... Me ajudem a não deixar que mais pessoas inocentes morram...” Hiroko toma a frente e curiosa mas também cautelosa, indaga:
Hiroko: “ – Mas afinal, quem é Indrik senhor? É algum guerreiro ou outro eremita?” Os olhos de Hideki Kuroki enchem-se de negra energia e ele responde:
Hideki: “ – Orgulhoso... Forte... Territorial... Uma paciência infinita, mas se a perder, nada dentre os humanos pode segurá-lo... É isso que queres me dizer certo Griphon?” Altair acena positivamente e completa:
Altair: “ – Ah muito ele repousa nesta montanha e a protege como seu lar... Ele aceita a todos desde que não profanem seu lar... Ele é um de vocês, embora não se ocupe de unir-se a ninguém, e eu sou como vocês, porém sem fazer os sacrifícios que fazem... É por estas diferenças entre todos nós, e o bem que desejo a todos os aldeões que prosperam aqui por eras, que peço seu auxílio...” Os guerreiros ali sentiram que precisavam agir de forma diferente desta vez... Haviam reféns e salvá-los sem dúvida era a prioridade... E Indrik? Que tipo de ser seria? Seria algo real ou falta de lucidez do sorridente eremita? Essas perguntas ecoavam na mente de todos enquanto pensavam em uma estratégia...

Armored Island – 19:30hs – Dia quinto após a tragédia:

A sala em silêncio e meio que escurecida... Makura estava sumido, algo que estava incomodando o veterano comandante... Preocupado com essa ausência de atividade, ele havia solicitado a Sayaka que focasse suas buscas além do habitual tentando detectar alguma atividade do inimigo além dos pontos sempre buscados... Desta forma, ele havia passado seus dias ao redor da mesa de reuniões, em espera de alguma atividade e remoendo os acontecimentos... A porta se abre e Tsurugi observa quem chegava... Ele dá um sorriso amistoso, mas se notava sua fraca motivação para sorrir... O homem que entrava então gesticula para o interruptor como se perguntasse se poderia ligar o mesmo... O comandante acena positivamente e convida o recém chegado a se sentar... A luz da sala é ligada, Tsurugi continuava sentado e observando quase que o nada, enquanto o “visitante” senta-se, cruza as mãos sobre a mesa, pensa um pouco e então inicia o diálogo:
Ozoora: “ – Sabe que não podes desmoronar não é meu amigo?” Tsurugi levemente sorri e assume a mesma posição, braços sobre a mesa e dedos de suas mãos entrelaçados...
Tsurugi: “ – É... Eu sei... Mas não é fácil... Ele era minha responsabilidade... Eu fui descuidado e tirei a vida de um jovem inigualável...”
Ozoora: “ – Pára com isso Tsurugi... Você não matou ninguém, e o choroso do grupo ainda sou eu! Veja, sei que não está fazendo dramas, não é seu feitio, mas meu amigo, não se coloque culpas que não tem! Eu sou especialista nisso, por muito tempo sofri pelo meu cavalo, afinal, ele me seguiu até o combate e se sacrificou... Ora, quem vai acreditar que um animal entenderia valores como lealdade, sacrifício ou o certo a fazer... E ele fez! Ele pegou uma bomba e se atarraxou contra Sheema e o monstro... Ele escolheu isso... Por muito tempo não consegui, mas no final entendi... Eu só tinha de aceitar e homenagear para sempre este ato sem igual...” Ele fica a observar Tsurugi e percebe que suas palavras não fizeram o efeito esperado... Ele tentou de novo e continuou:
Ozoora: “ - Eu lembro muito claramente do momento em que você conversou com eles antes de escolherem seguir neste combate, eu estava ali na outra sala, observando tudo e você se lembra quem foi o primeiro a dizer que sim, aceitava este combate?” Tsurugi riu moderadamente e completou:
Tsurugi: “ – Lembro... Foi Hideki!” Ozoora fica meio confuso e então percebe que seu argumento falhou, pois errou na lógica e então se recosta para trás e continua:
Ozoora: “ – Independente disso, ele aceitou junto com eles! Olha, quando eu saí atrás da segunda emanação da Força Terrena, você me deu um murro na cara... Você me meteu o mais forte soco que já tomei... Ninguém nesse mundo me bateu tão forte e na hora, eu achei que tinha sido a maior injustiça de todas... Mas com o passar do tempo percebi meu erro e vi o quanto você tinha se esforçado pra fazer aquilo, ora... Bater num amigo daquela forma?” Ozoora fica a observar Tsurugi de cabeça baixa e descruza as mãos, levantando-se e caminhando pela sala:
Ozoora: “ – Defender o mundo... Defender o universo... Exige sacrifícios... Quantas vezes você pensou em morrer pra salvar alguém? Quantas pessoas você viu sofrer ou agonizar porque você não pode fazer nada por eles? Agora pense nesse jovem, que acompanhei seus atos de perto e você mais ainda... O que era importante para ele? O que era o mais importante pra ele nessa vida toda? Proteger aqueles pequenos e pelos deuses... VOCÊ, permitiu essa determinação a ele meu amigo! Não foi Pégasus, não foi seu amor pelas crianças, ele já tinha isso antes... VOCÊ confiou nele e o incentivou como um líder e um líder de sua própria vida foi o que Satoshi se tornou...” Tsurugi então olha para Ozoora e meneando a cabeça responde:
Tsurugi: “ – Já perdi muita gente e sabe que não irei deixar o resto do grupo na mão por meu pesar, apenas... Estou me resguardando um momento de reflexão e de agradecimento a Satoshi...” Ozoora então se aproxima de Tsurugi, coloca a mão em seu ombro e com um sorriso animador no rosto finaliza:
Ozoora: “ – Então agradeça a Satoshi... Cuidando mais ainda de seus amigos e da mulher que ele amou! Seja o que foi pra nós em todos os momentos, aquele que sempre tinha a resposta correta, mesmo que fosse um soco na cara... Eu confio em você... Mais que isso, todos eles confiam e precisam de você! Levante-se preferido do Sargento Ibuki!” Tsurugi sorri com a frase e se levanta estendendo a mão para Ozoora enquanto as portas se abrem ruidosamente durante o significativo aperto de mãos que se concretizava... Eram Ryuichi e os demais...

Montanha Belukha, Rússia – 07:38hs – Dia sexto após a tragédia:

O bondoso Altair, sobe em uma árvore em meio a floresta, de onde podia ver o campo de mineração e de uma forma que nenhum humano poderia se sentir confortável, ele no topo de seus 50 verões, sentava-se em posição de meditação, de frente para o local onde os NeoChangeman tentariam sua ação, fechando os olhos e começando a concentrar-se em acalmar Indrik, pois segundo ele, se o “amigo” despertasse, todos iriam pagar... Já ocultos por uma das laterais do vale, atrás de algumas elevações, os jovens e os Comandos traçavam planos e recebiam informações pelo transmissor:
Mai: “ – As informações estão com melhores criptografias e isso não me permitiu mais detalhes, mas para o momento, consegui anotações de que Kanydai e Robother criaram um ser híbrido, máquina e orgânico, bem superior aos Makura. Ele possui boa visão e cérebro de alto processamento com espaço gigante para banco de dados... Ele tem estatura humanoide mas até onde sei, o sistema de expansão celular está em todas as criaturas que Kanydai cria, então... É bem provável que ele se erga gigante caso o derrubem... Seja o que for essa criatura consegue gravar dados... Assim sendo não me surpreenderia se ele for um HD de grande porte com tudo sobre vocês armazenado e pronto para agir!”
Ryuichi: “ – Isto significa que talvez nossos mais poderosos recursos estejam já fadados a serem bloqueados, precisamos criar novas formas de luta, evitar repetir movimentos e lembrem-se que os aldeões são a premissa da ação!”
Hiroko: “ – Vocês podem se mover livremente entre o Mermaid Bigwave, usem essa vantagem para remover os inocentes, eu manterei a torrente de água e criaturas marinhas a atacar até que terminem...”
Mitsu: “ – É um boa tática, eu me manterei aos céus e carbonizarei o que sobrar após tirarem os aldeões...”
Hideki: “ – Eu encaro o monstro, Griphon não perderá para ele tenho certeza!”
Ryuichi: “ – Eu então removerei com a ajuda dos Comandos todos os inocentes!”
Hayate: “ – E se tudo isso falhar e realmente for o caso de estarem se baseando em padrões para impedir os ataques, eles terão uma grande surpresa conosco... Os Comandos Terrestres não tem padrões, eles atacam, e vencem o inimigo, sem padrões a serem copiados!” O sorriso de Hayate, apesar de sarcástico, dava ânimo a todos e então o planejamento final foi definido pelo comandante que a tudo ouvia:
Comandante Tsurugi: “ – Ok! Ryuichi, Hideki, Hiroko e Mitsu, vocês adentram com a postura de sempre e dêem confiança a eles de que só existem vocês no campo de batalha e que o plano é ataca-los com o padrão de sempre. Cheguem ao centro do campo e os desafiem. Assim que eles se mostrarem, Mermaid usará seu tsunami e vocês fazem o resto. Os Comandos ficam dos dois lados do vale pronto para dar suporte!”
Mai: “ – Irei monitorar a batalha, qualquer informação importante enviarei os dados de pronto!”
Hayate: “ – Comandos, assumir posição, movimentação silenciosa, armas em modo silencioso, vamos causar confusão nessas mentes coletivas e exterminar com todos eles!”
Comandante Tsurugi: “ – Uma última informação... Evitem que o inimigo fique gigante... Eu não tenho como enviar o NeoChangeRobô, devido a distância, nossos portais parecem não conseguir realizar tamanho esforço... Se ele se tornar gigante e suas Densetsu-Form forem de alguma maneira bloqueadas... Eu realmente não tenho como ajudar vocês...” Todos ficam por alguns segundos em silêncio e então Mitsu sorri e comenta:
Mitsu: “ – Como é mesmo a frase tiozão do topete?” Olhando para Hayate, que sorri, baixa a cabeça e a erguendo de novo, sorrindo completa:
Hayate: “ – Juntos até a morte! Certo Tsurugi?” O comandante sorri na base e então acena positivamente:
Comandante Tsurugi: “ – Que nenhuma de nossas mágoas nos detenha diante do dever! Defensores da Terra, alerta máximo, equipe de campo, ao ataque!!”

Orfanato de Kinki – 20:30 – Dia quinto após a tragédia:

Mitsu e Hiroko estavam desde a tarde juntas, tratando das crianças... Ajudaram os pequenos a tomar banho, brincaram muito com elas e evitaram ao máximo dar-lhes tempo para que remoessem coisas como a falta de Satoshi... O empenho das duas era exemplar nesse quesito e se notava sua determinação em evitar mais dor aos pequenos... Já estava chegando ao fim do dia e as crianças agora estavam prestes a servir o jantar... As duas conversavam o trivial e evitavam qualquer coisa que pudesse trazer a mente das crianças o acontecido com Satoshi... As crianças por sua vez, não haviam visto a destruição do corpo físico do jovem, mas sabiam que ele havia partido para que elas não se ferissem, que ele havia feito o que sempre prometeu, protegeu a todas elas... Embora todos naquele local tentassem fazer de conta que poderiam seguir adiante sem nada mencionar sobre o fato, estava ficando a cada dia mais difícil tal situação... Mitsu e Shiori conseguem colocar as crianças para dormir e então ouvindo que todos estavam em silêncio repousando, saíram do dormitório sentando-se na entrada do orfanato a ficar em silêncio... Mitsu sem conseguir mais segurar, aproveitando que estavam sozinhas, inicia:
Mitsu: “ – E então... Como você pretende enfrentar isso Shiori?” A moça fica um pouco em silêncio, olhando para o nada... Logo ela olha para Mitsu e responde com uma pergunta:
Shiori: “ – Porque aceitou isso Mitsu? Digo, porque aceitou lutar e se arriscar?” Mitsu olha para os céus e responde:
Mitsu: “ – Eu nunca gostei que me pressionassem a nada... Quando Makura atacou, eu me vi pressionada... Ou me rendia ou morria... Eu sei lá se isso é bom ou ruim, simplesmente não aceito que me obriguem a nada... Então, eu me recusei a morrer como parecia que queriam me obrigar e parti pra cima deles... Eu achava que iria morrer de qualquer forma, mas, morreria nos meus termos, sem baixar a cabeça para ordens alheias... Então Tsurugi nos deu uma opção depois dos Densetsu... Erradicar o inimigo antes de chegar a quem amamos ou ir para perto das pessoas amadas e tentar defende-los quando chegassem até eles de fato... Eu escolhi a primeira opção...” Shiori ouvia tudo atentamente então questiona novamente:
Shiori: “ – E quem são as pessoas que você ama?”
Mitsu: “ – No início, meu pai e minha mãe apenas... Hoje, depois de tantas lutas, e depois de você me mostrar porque Satoshi lutava, eu praticamente amo todos aqueles com quem convivo, todos aqueles que tentam coexistir sem causar mal a outros... Aonde quer chegar Shiori?” A moça então olha para os céus e lágrimas escorrem... Sua expressão muda de abstrata para cólera e ela novamente volta a olhar para Mitsu:
Shiori: “ – Se você ama alguém, você quer estar com esse alguém... Quando você assume algo que pode lhe tirar a vida, você corre o risco de nunca mais estar perto de quem ama... Você nunca pensou nisso? Que poderia deixar os pais que tanto ama sozinhos e partir prematuramente?” Mitsu fez uma expressão serena e compreensiva e então, foi sua vez de responder com uma pergunta...
Mitsu: “ – Se você tivesse que, viver pra sempre com Satoshi ou dar a vida pra que ele continuasse vivendo sozinho, o que você por ele faria? Que decisão tomaria?” Shiori observou Mitsu nos olhos tentando buscar uma resposta que contradissesse a insinuação da amiga, mas não encontrou... Ela então colocou-se a chorar novamente, Mitsu a abraçou e deixou que a amiga desabafasse... Ninguém poderia supor o que ela estava passando naquele instante, mas a escolhida da Phoenix tentou ajudar comentando:
Mitsu: “ – Eu nunca havia dado atenção para o que os outros pensam... Sempre pensei em mim e no que eu queria, até mesmo com relação aos ensinamentos de meus pais... Sempre achei que me cobravam demais... Você me mostrou o mundo de Satoshi e de vocês, eu ouvi a história de de Sayuri e Akemi e mudei minha forma de ver as coisas... Assim como Sayuri, Satoshi fez uma escolha e te deixou um legado...” Shiori vira-se para Mitsu de novo com ira nos olhos e quase brada:
Shiori: “ – Eu não quero legado nenhum! Eu não usarei legado nenhum! Eu queria o Satoshi aqui e não o tenho mais, então, a única coisa importante para ele são as crianças e é do lado delas que vou ficar! Sinto muito se sua intenção foi me convencer a lutar, esqueça, não vou participar disso e correr o risco de deixar as crianças sozinhas! Me perguntou como vou enfrentar isso? Simples, eu vou proteger as crianças ficando ao lado delas como sempre fiz e agora, pela decisão dele, Satoshi não pode mais... É isso que farei!” Shiori tenta se levantar para sair do local, Mitsu firma a moça ao local com as mãos em seus ombros e a impede de se erguer... A professora olha para Mitsu e seus olhos estão em chamas o que causa certo medo na delicada instrutora... Mitsu mantém as mãos nos ombros de Shiori e com voz firme e imponente diz a ela:
Mitsu: “ – É isso que acha que eu sou? Garota de recados de Tsurugi? Está enganada quanto a mim e muito mais ainda quanto ao que Satoshi esperava de você... Não faz ideia do que vivemos ou pensamos nestes dias que estivemos em equipe... Você quer dizer que conhece Satoshi o suficiente pra entender seus sentimentos mas está escarrando no nome dele... Vá dormir, pense em tudo que disse e se mantenha com seu coração aberto... E nunca mais ouse macular as atitudes ou pensamentos de meu amigo Satoshi!” Mitsu volta a ter seus olhos normais, dá um leve empurrão nos ombros de Shiori a fazendo mover-se levemente para trás com o leve impacto... A escolhida da Pheonix então se levanta com expressão de insatisfação e sai em direção ao portão do orfanato... Shiori se ergue e tenta dizer algo, mas decide não falar nada, se fechando em sua tristeza de novo... Ela se retira para seu aposento enquanto Mitsu caminha pela rua, mãos nos bolsos do moleton e capuz na cabeça, bastante irritada com a visão distorcida de Shiori sobre os Densetsu-Juu e os motivos de suas lutas... Um carro vem em direção contrária, dá sinal de luz, faz o retorno e para do lado da moça... Ela observa o veículo e dentro do Jeep estavam Hideki, Hiroko, Ozoora e Ryuichi... É o jovem filho do dragão quem fala com ela:
Ryuichi: “ – Mitsu... Está tudo bem? Estamos indo para o orfanato...” Ela pára, reconhece a todos e então um tanto irritada ainda comenta:
Mitsu: “ – Shiori entrou numas de contestar o que o Satoshi fez, que não deveria ter feito e que era pra ter ficado ao lado dela... Cacete, ela não consegue perceber as merdas que devem ter passado na cabeça dele pra chegar àquela decisão? O quanto ele deve ter amado ela pra pensar em ser vaporizado pra ela e as crianças viverem? Como ela pode ser tão sem noção!” Ryuichi dá um leve sorriso e convida ela:
Ryuichi: “ – Entra aí, vamos até o orfanato, ainda dá tempo de salvar a festa!” Mitsu não entende nada, gesticula como dizendo “que festa” mas entra no carro e decide acompanha-los... Ryuichi faz o retorno e seguem para o orfanato, adentrando o pátio com cautela para não acordar as crianças caso estivessem dormindo, porém mal entraram no local e a luz dianteira do prédio acendeu e senhora Yoshimi apareceu na porta com o dedo em riste para que fizessem silêncio... Ela cochicha da porta:
Senhora Yoshimi: “ – Venham ver... Chegaram na hora, vou precisar de vocês...”

Montanha Belukha – 08:07hs – Dia sexto após a tragédia:

Os aldeões estão minerando sob o julgo dos soldados Makura... Ao topo de uma pedra Kanydai estava sentado, BioChymera observava tudo enquanto Robother analisava funcionalidades e dados de tudo, desde a mineração até o funcionamento dos soldados e do próprio Chymera, através de seus sistemas... Então, uma explosão em meio ao local, terra salta aos céus e os quatro jovens surgem com Ryuichi ao centro deles... O jovem aponta o dedo em riste a Kanydai conclamando:
Ryuichi: “ – Liberem os aldeões... Parem o que estão fazendo e saiam daqui sem serem esmagados...” O general fera, não parecia nada surpreso com a chegada dos NeoChangeman, Robother não tinha expressões a demonstrar e o monstro, horrendo por sinal parecia estar tal qual uma estátua, não havia sinal de respiração ou qualquer outro movimento, imóvel a observar tudo com seus seis olhos vazios... Kanydai então olha para o chão e de novo aos guerreiros, com desdém... Ele desce da pedra e começa a caminhar em direção a eles...
Kanydai: “ – Mas vejam só, que audácia... Eles acabaram de ter um colega transformado em gosma e se acham no direito de me afrontar...” Os olhares dos quatro integrantes se inflamou em fúria com as palavras e eis que um helicóptero surge sobre o local... Era uma reportagem russa, avisada de alguma forma sobre o conflito e transmitindo tudo ao vivo para o mundo inteiro dada a situação inusitada do acontecimento... Robother olha para Kanydai para considerar se deveriam derrubar a aeronave, mas o general meneia a cabeça negativamente, ele queria mostrar a todo o planeta sua vitória certa então em sua visão, vinha muito a calhar a chegada de uma reportagem... O vingativo Kanydai volta-se aos jovens guerreiros e continuou...
Kanydai: “ – Em menor número... Sem estarem transformados... Longe de casa... O que será que os faz pensar que tem alguma chance contra nós desta vez? Ou estão pensando em nos pregar alguma peça senhores?” Os NeoChangeman não possuíam condição de dialogar naquele momento... Sua fúria transbordava com as palavras do general fera sobre Satoshi... Eles erguem seus punhos, as energias terrestres os envolvem e como clarões em meio a escuridão eles ressurgem transformados nos guerreiros NeoChangeman... Suas energias explodem em intensa reação, os Densetsu-Juus rugem por detrás deles em imagem translúcida gigante e eles se preparam para agir...
NeoDragon: “ – Mermaid, agora!!” NeoMermaid, salta no ar e gira para invocar seu poder porém, com uma velocidade jamais vista e até sequer imaginada, o até então imóvel inimigo BioChymera se mexe, com precisão, com brutalidade, um único disparo certeiro com munição desconhecida rasga o campo de batalha e encontra o centro do peito de NeoMermaid, fazendo-a rodopiar por metros para trás, caindo em terrível agonia com o inesperado impacto... Todos que observavam a cena se espantam com o acontecimento... Da base o sistema vital de Hiroko era monitorado e Hayate resguardava sua ação para não por o elemento surpresa a perder... Os NeoChangeman por sua vez observam a aliada ser atingida e cair, quase que instantaneamente viram-se para os inimigos e explodem em ação contra eles, porém... Mais três movimentos rápidos, precisos e poderosos estrondam contra os guerreiros... Phoenix no braço direito, Griphon no esquerdo e Dragon na cabeça... Ambos rodopiam e se arrastam por metros com o gigante poder das munições desconhecidas... Os quatro erguem suas cabeças e observam os inimigos ao longe, sem conseguirem se erguer de imediato, ofegantes e com terríveis dores... Kanydai por sua vez, debochado e irônico, abre os braços e caminha um pouco mais...
Kanydai: “ – Ora, ora, ora... Os poderosos guerreiros que nos afrontam até agora, sequer conseguiram se mover... MINHA NOSSA, COMO ISSO PODE ACONTECER ROBOTHER??” O general máquina então se delicia com a parte lhe proposta:
Robother: “ – Já me humilharam e às minhas criações demais moleques... Eis o BioChymera... Fruto de minha tecnologia e de Kanydai... Com dois pares a mais de olhos, um cérebro positrônico, todo seu sistema automatizado e controlado por seu cérebro, livre de ponderações, apenas cálculos... A melhor chance, o melhor ataque e a melhor munição do chamado Wurtzite e vejam... Vocês estão por terra... E estariam mortos, não fossem essas malditas vestimentas...” NeoGriphon bate ao chão, e ergue-se furioso seguido pelos demais:
NeoGriphon: “ – Tiro de sorte, não nos acertarão de...” Mais quatro estampidos, mais quatro impactos e os NeoChangeman estavam a mais metros para trás novamente... Pernas, estomago, cabeças atingidas novamente e as dores se multiplicando... Hayate pensa em agir, mas se fizer isso agora, o plano iria por terra e os aldeões seriam as vítimas... Tsurugi por sua vez estava de mãos amarradas sem poder ajudar de forma alguma e a TV russa transmitia ao vivo para o mundo inteiro a agressividade dos inimigos, praticamente 90% dos aparelhos de TV do mundo estavam sintonizados na batalha... As Forças Militares da Rússia já pensavam em uma forma de atacar mesmo ignorando os aldeões e os próprios guerreiros, temendo serem dominados por Makura e enquanto isso, Kanydai puxa suas adagas circulares e vai caminhando até os caídos e exauridos guerreiros, debochadamente exclamando:
Kanydai: “ – Então finalmente depois de tanto tempo eu vou poder me livrar de vocês... Como estão as dores? As munições foram feitas deste mineral que estamos extraindo aqui, ou seja, a própria Terra que defendem nos deu a munição para destruir a todos, que ironia não? E este metal será usado para tudo em nosso exército, desde equipamentos até novos e melhorados soldados Makura... Mesmo com suas vestes, o impacto foi devastador pra vocês, isso que tivemos pouco tempo... Imaginem quando aprimorarmos isso...” Os NeoChangeman mal conseguiam se mover, a dor era gigante, pareciam estarem moídos por dentro e tentavam se reerguer... A feição de Kanydai então muda para algo sério e aterrador:
Kanydai: “ – BioChymera... Se se moverem, atire à vontade... Eu vou separar suas cabeças do corpo e levar para o Imperador... Pena que serão apenas quatro, eu gostaria que tivesse sobrado algo da quinta cabeça para levar comigo... AHAHAHAHAHAHAHA!” Kanydai se aproxima deles, BioChymera faz mira, os soldados Makura mantém todos sob custódia e então Hayate pensa em se mexer devido a gravidade mesmo que estragasse o plano inicial, mas é surpreendido por centenas de soldados Makura cercando a todos por todos os lados... Em especial, um laser mira a cabeça do comandante dos Comandos Terrestres... BioChymera, mesmo sem olhar para o veterano, mantinha uma arma apontada para sua cabeça... Um terremoto então é sentido, chama a atenção de todos mas logo desaparece mantendo a tensão do local... Na árvore ao longe, Altair começa a perder as esperanças...
Altair: “ – Se algo não mudar, Indrik matará a todos... O que foi que eu fiz...”



Diário de Viagem da Rainha Sheema - Dia Vigésimo Primeiro:



" - Vários dias tem se passado... Eu os observo pacientemente... Ele está melhor, ainda usa vendas e ainda não enxerga mas incrivelmente ele se guia como se enxergasse sem os olhos... Nota-se que ele consegue fazer o que os humanos em sua totalidade não conseguem, afinal, um cego não consegue enxergar e embora eu mesma já comprovei sua destruição de córneas oculares, ele consegue distinguir os menores detalhes em todos seus afazeres... Suas feridas estão praticamente cicatrizadas e algo está surgindo entre ele e moça cega... Acredito que os dias juntos e o carinho que um tem demonstrado pelo outro está fazendo florescer o amor entre os dois... O "monstro" está também transformando a vida dela, pois ela vivia de pedir ou catar coisas devido a sua cegueira, e ele está usando as instruções dela para cultivar coisas para alimentarem-se... Outro dia os observei em meio a floresta caçando e também já os acompanhei pescando e ele executa tais funções com precisão... Sem dúvidas o "monstro" não pode ser chamado de um simples humano, mas... Nesse caso então quem ele seria... Que poderes esconderia... Porque está aqui na Terra sob uma situação tão estranha para alguém que talvez... Seja poderoso ao extremo? Eu preciso continuar a observar e entender o que está acontecendo aqui... Isto pode ser muito mais do que uma simples coincidência de meus estudos e observações..."

Fim do terceiro registro!


Tema de encerramento - Feito tempestade!

13 comentários:

  1. Fala meu amigo Lanthis. Finalmente o episódio 24 de NeoChangeman aparece rsrs. Eu já li a uns cinco dias mas só agora encontrei tempo para comentar, então vamos ao que interessa. Indrik, uma fera, não é como os Densetsujins que acompanham os NeoChangeman, o que me faz pensar se esse é uma entidade com uma forma monstruosa, ou se o mesmo ainda possui uma forma física, uma vez que ele nunca foi visto pelos aldeões. Finalmente Makura resolveu se mexer e parece que os NeoChangeman, desfalcados, entraram em maus lençóis, porem acredito que eles darão um jeito de se sobressair a armadilha de Robother e Kanydai. Agora gostaria de expressar minha sincera opinião sobre a Shiori.

    Acho que ela esta em uma fase do luto em que busca culpados pelo que aconteceu. A perda do Satoshi bem em um momento em que finalmente os dois poderiam ter seus sentimentos expostos para o mundo, mexeu muito com ela. Então, agora, já que os verdadeiros culpados de seu luto não podem ser punidos, ela busca jogar a culpa em outros como fez com a Mitsu.
    Não sei se ela se tornará parte da equipe em um futuro próximo, mas aparentemente, nesse momento da historia, não me parece que ela tenha psicológico para isso. De qualquer forma, espero que ela saia dessa e se renda ao legado do Pégaso deixado a ela por Satoshi.

    No mais, fico por aqui em meu comentário. Dei uma boa afastada da Tokunet, mas não deixarei de ler as fics de meus parceiros, e também não deixarei de escrever Force Five.

    Foi um ótimo episódio. Grande abraço Lanthis!!!

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    1. Grande amigo Rodrigo, que prazer saber que continuas a acompanhar a saga... Tuas análises são show de bola e curto muito divagar nas coisas que tu comenta. Confesso que já usei sugestões e análises tuas em alguns casos, kkkkk! Vamos ao comentário:

      - O episódio 25 será revelador de muitas formas, acredito que vai ser daqueles que tu curte, se prepara pra ação kkkk! Sim, Indrik, ao que tudo parece, se é que ele existe, é bem diferente... Como pessoas que umas são mais sociáveis e adeptas a comunidade, Indrik parece ser o oposto, mas apesar de tudo, não é maligno... Pelo menos é o que o Altair tem explicado... O fato é que o próprio Altair, apesar de não maligno, parece estar confuso... Será que existe um Indrik mesmo ou ele está usando a lenda local para tentar justificar sua incapacidade de ver as coisas de outro modo devido seu modo eremita de viver? Mitsu deu nos beiços dele já alegando que ele mora numa geladeira gigante e sozinho e que todos chamam ele de louco... E agora? Será que o Altair tá certo ou o Indrik só existe na mente dele? Em contra partida ele deu uma boa resposta a Mitsu, mas no caso dela, muitos já viram a Phoenix, já o Indrik... Só que também tem o outro lado... Indrik é recluso, segundo Altair, então, ele pode só não se deixar ser visto, como o Pé grande por exemplo... E agora meu amigo, que batata quente nas mãos... KKKKK!! Já sobre o plano, finalmente bem feito de Kanydai e Robother, eu acredito que te surpreenderás com tudo... A forma como eles vão lidar com isso é bem dramática e um novo problema surgirá para eles... Mas ao mesmo tempo uma nova resposta também virá e saberemos a verdade sobre Altair, Indrik e o desfecho deste episódio... Já sobre a Shiori... Eu prefiro que tu leia o episódio seguinte antes de eu comentar algo... Eu espero estar certo no rumo que estou dando pra ela e espero que tu não se decepcione... O que posso te dizer de início é, leia o próximo episódio e te garanto belas linhas para memorizar...

      Mais uma vez muito obrigado pela leitura meu amigo e te agradeço imensamente as análises e comentários cheio de detalhes quanto aos acontecimentos, isso empolga e impulsiona muito meu ímpeto em continuar com esta saga que tanto amo! Valeu meu velho!!

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  2. Grande Lanthys! Um capítulo sensacional!
    Dividir uma narrativa em eventos presentes e passados é sempre arriscado, mas você usou tal recurso com perfeição!
    A chegada à Rússia ficou muito bem escrita, deu prá sentir bem a mudança de cenário E adorei o Altair e o mistério do Indrik(off. Acabei de pesquisar e descobri sobre essa criatura, adorei os visuais dele que vi pela net, você arrasa nas pesquisas amigo!)
    Se esse Indrik se unir a um humano, ele formaria um poderoso Neo Changeman, mas pelo visto tanto heróis quanto vilões terão que sobreviver à sua fúria.
    Quanto às cenas do passado, estou tendo cá minhas imaginações sobre a tal "festa", mas acredito que será algo que trará lágrimas aos olhos dos leitores.
    E os registro da Sheema continuam intrigantes, quem será o ser que ela está acompanhando?
    Meus amigo, meus mais sinceros parabéns por mais essa sensacional edição! Em matéria de fanfic de homenagem a sua é uma aula à parte!

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    1. Fala Norberto, meu grande mentor e "corregidor" de minhas sagas! Sempre me atento muito aos teus conselhos e observações, pois gosto demais do teu estilo de escrever e um dia, conseguirei chegar la! Muito obrigado antecipado pela atenção e dedicação para com meu trabalho! Vamos ao comentário:

      - Narrativa do presente e passado: Achei que seria uma boa saída para poder narrar detalhes dos acontecimentos passados e das histórias pessoais deles, sem deixar de manter os acontecimentos atuais em seu curso normal. Assim tu leva e trás o leitor dentro dos tempos e acredito que cria uma interatividade boa... Fico contente que tenha aprovado, foi o primeiro teste, acho que agora dá pra aprimorar, valeu meu velho!

      - A chegada a rússia: manda os parabéns para o History Channel e seus documentários sobre terras geladas, ajudaram e muito kkkkk!

      - Indrik: sim, existe a lenda e cá entre nós, parece que a mãe Rússia criou um densetsu extra pra minha saga kkkkk. Mas me lembrei que assim como pessoas, ficaria interessante criaturas mais e menos sábias dentro da trama... Claro, ainda precisamos descobrir se existe mesmo o Indrik ou não passa de uma viagem da mente solitária do Altair, mas se ele existisse, com certeza ele daria um belo NeoBarbarian kkkkkk, porque a selvageria seria extrema como narra Altair! E sim, se ele for real, a preocupação maior do Altair é essa, ele não vai distinguir lados, está em seu solo sagrado, é inimigo, e todos irão pagar... E como resolve isso agora?

      - Sobre "a festa": Será cheia de boas revelações e boa conversa, terão informações novas e muitas coisas serão explicadas... Teremos Ozoora e senhora Yoshimi como cerejas do bolo, então se prepare para saber sobre o destino do sentimental Ozoora Yuuma e espero que tu curta o que aconteceu com ele! Ah sim, vamos ver se tu compreende a ligação da coisa toda kkkkk!

      - Os registros da Sheema... Eu me atrevo a dizer que são os mais importantes para a explicação da conclusão da Saga... Se alguém descobrir o porque do "monstros" existir, vocês irão entender muita coisa que se aproxima para o final!

      Bueno, no demais, agradeço uma vez mais pela paciência em comentar, pelas dicas que sempre me passas e por estar acompanhando esse arrastado e gigante trabalho, sem palavras meu amigo, o meu muito obrigado pela parceria de sempre!

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  3. Oozora, o senhor dos 50 verões parece um bom reforço pra eles... Eu deveria apostar nele? Do jeito q acabou esse capítulo... mas se aparecer mais um Neo ele seria o quinto membro e não o sexto... Biochymera a sniper diabólica... e os comandos? Estão num impasse hein? Esperando o próximo capítulo!

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    1. Grande Felipe, muito obrigado por acompanhar e comentar a saga. Então, Ozoora não poderia ficar de fora, mas, tinha de ser do jeito dele, não lutando de novo, isso é coisa do Hayate e da Mai. Ele tem uma participação na saga que tu nem imagina, aliás, acho que ninguém imagina então se prepare para ver Yuuma Ozoora sendo um dos grandes por detrás desta saga! Cara, BioChymera foi algo muito bem bolado, Kanydai e Robother trabalharam bem e fizeram com que seu monstro da vez fosse realmente poderoso... Não fosse os NeoProtec os quatro tinham ido pras cucuias já, mas tem mais problema no meio do fato deles não conseguirem reagir... Os comandos tão trancados, se se moverem podem colocar tudo a perder, se não se moverem também... Hayate tá sem opções e Tsurugi mais ainda... A coisa ficou feia e ainda tem o Indrik que pode surgir e matar todos... Sinceramente não vejo uma solução para o problema, tu arrisca algum palpite? :)

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  4. Meu grande amigo. Nossa... Mais um maravilhoso episódio de neochangeman.

    Concordo plenamente com o comentário do Norberto... Só gênios podem fazer uma narrativa conjugando eventos presentes e passados. Parabéns por isso.

    Este episódio me deixou bem encucado com esse tal de Altair e esse lendario Indrik.... ele tá parecendo um mutreteiro pra cima dos herois.... fiquei curioso. Vou ler logo a segunda parte para descobrir!

    Adorei a aula de Geologia. Magistral!!!! Nosso papo rendeu algo bem legal ... muito bom.

    Mais um episódio sensacional, meu amigo e espero muito o desfecho disso.

    Artur

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    1. Grande Artur, muito obrigado uma vez mais por sua leitura e por suas palavras de apoio, vamos ao comentário:
      - Narrar acontecimentos presentes e passados é bem complexo, vi isto numa série e achei interessante e me permitia explicar histórias sem deixar o episódio parado, então, foi bem vindo, que bom que curtiu!
      - Altair e Indrik vão te surpreender e acredito que surpreenderá a todos... Estamos acostumados ver guerreiros e feras lendários em combate, mas será que somente existem os cinco animais lendários? E se existirem mais, todos são guerreiros? O que podemos descobrir sobre os Densetsu-Juu que jamais imaginamos pensar? Indrik e Altair são a ponta desse iceberg, aguarde e confie!
      - A aula de geologia só rolou porque tu me ajudou e corrigiu alguns pontos pra mim, de forma a deixar o mais próximo da veracidade possível, te agradeço por me ajudar nisso meu velho, muito obrigado!

      Muito obrigado uma vez mais pela leitura, te espero no episódio 25 pra tecermos as considerações finais deste arco! Grande abraço meu velho e mais uma vez obrigado! \0/

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  5. Lanthys ....
    Após o dramático capítulo anterior ,você surpreende novamente ,com uma técnica difícil de se realizar: passado e presente num mesmo capítulo.

    Foi realizado com precisão.

    Eu que brinco com o tempo e espaço nas histórias, relativizando-os até , faço isso em dois ,três capítulos. Nunca consegui em um.

    Parabéns, pois é algo complicado de fazer .

    Finalmente, alguém saiu do Japão e se aventurou a criar combates em outro país, no caso a Rússia.

    Em " O desafio de Reiha e Jiraiya ", usei esse expediente com uma pequena luta no Brasil.

    É algo que deveria ser mais comum nas sagas .

    Mandaste bem!

    Oozora ,finalmente dá as caras e tem atuação importante, principalmente, levantando a moral do Tsurugi.

    As suas recordações, foram bem.exploradas e apropriadas para o momento .

    Só a sua função nos "Defensores" não foi dita ...

    Creio ainda que ele é o dono da X-Food kkkkk

    Na série ele tinha o sonho de ser dono de um restaurante...

    Vamos ver como o ser mitológico Indrik reagirá à profanação de seu santuário de repouso .

    Shiori, abalada, não se deu conta, que a vontade de Satoshi , era justamente ao contrário...

    Mitsu falhou na tentativa.

    Creio ,que Oozora ,como o antigo PÉGASUS , saberá ter os argumentos certos para convencer Shiori a assumir sua missão é não fugir do seu destino .

    Acho até que ele usará a lembrança do cavalo Pégasus, como fator emocional.

    E Shiori, convencida ,agirá na hora certa e salvará os NeoChangemans, quando tudo parecer perdido .


    O próximo capítulo projeta isso pra mim ...

    Tive um pequeno estalo em relação à ela.

    Gallahorn tinha uma amante no planeta Guirás.

    Você mostrou isso em um dos capítulos e não a citou mais . Por isdo não me lembro o nome dela agora .

    É tanta informação, que fica difícil lembrar de tudo .

    Mas, acho que encontrei a resposta .

    Seus capítulos são extensos. É isso não é crítica, veja bem . Então , justamente ,por isso ,fica difícil fazer uma leitura, mesmo que rápida de capítulos antigos e capítulos pra frente ( Esse recurso eu não uso kkkk).


    Quem fizer isso, perde o fio da meada.

    Até nisso ,você pensou kkkkkk....


    Quanto a Sheema , mais dicas .

    Muito legal , a forma que você encontrou de trazer aos leitores a chave da história: um diário de bordo de uma rainha de um planeta distante.


    Olha? Cada vez mais envolvido e apaixonado por essa trama.

    Creio que minha escrita melhorará muito, após a conclusão de NeoChangemam.

    Não será mais a mesma .

    Eu não serei mais o mesmo....


    Parabéns!!!!!

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    1. Grande Antônio, cá tamos nós de novo, realmente tu tá devorando a saga, e eu fico muito feliz com isso, agradeço de coração essa parceria que tens tido para comigo e meu trabalho! Vamos aos teus comentários:

      - Sim, eu precisava relativar tempos diferentes para que pudesse contar mais de uma situação ao mesmo tempo sem com isso ficar massante... Depois desse episódio passei a usar bastante o tempo e local onde cada coisa acontece, para que eu tenha como situar o leitor em cada lugar, e visto que era uma aventura fora do país, era necessário que se relativasse esse tempo até porque, como podes ver, muita coisa acontece e acontecerá ao mesmo tempo, assim, eu pude achar um meio de narrar duas coisas acontecendo simultâneas sem me enrolar nas palavras! Fico contente que tenha sido do teu agrado!

      - Sim, grande Ozoora tava lá desde sempre, se os Defensores tão ali é por conta dele e agora ele estará presente sempre. Eu precisava como te disse no áudio outro dia, eu precisava de um motivo mais legal pra trazer o Ozoora e achei que esse foi o melhor de todos, " - É sem dúvidas um dos dias mais tristes de minha vida, pois é a segunda vez que tenho de me despedir de um Pégasus..." Achei que não haveria melhor momento para tal aparição, afinal, tinha tudo a ver com ele e eu queria que fosse algo bem diferenciado, que bom que curtiu!

      - Shiori ainda está em choque, acho que seria o natural se perdesse alguém que amava dessa forma... Eu considerei que ela não poderia do nada sair lutando sem pensar no resto todo, sem falar, que ela não foi digamos, escolhida de Pégasus mas apesar de atender os requisitos, digamos assim, foi um pedido de Satoshi que Pégasus atendeu! Satoshi sim conhecia o coração de Shiori e sabia que ela seria tão digna ou mais que ele, mas Pégasus acreditou no julgamento de Satoshi apenas, então, temos uma pessoa delicada que do nada foi transformada em guerreira e agora se vi entre um dilema gigante mas com o coração esmagado pela perda, acreditei que isso precisava ser explorado!

      - Sobre Sheema e seu diário, é como tenho dito, ele terá importante desfecho em tudo e espero que curta o que preparei para isso, espero sem dúvida alguma te surpreender e muito com os acontecimentos!

      No mais é isso meu amigo, muito obrigado pela leitura, pela parceria e pelo apoio de sempre, que NeoChangeman te cative pra sempre! \0/

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  6. Acabando meu luto eu volto a leitura de NeoChangeman (N foi apenas isso, mas demorei alguns dias ss pra digerir o último capítulo xp)
    Gostei de como esse foi cadenciado e montado. Vc mesclou muito bem as partes q se tratavam da situação presente e do luto passado pelos personagens, deu um tom de flash back até bem encaixado nas cenas.
    Sobre os lutos, como esperado, cada um se sente de uma forma pela perda de Satoshi, mas oq parece imperar é a frustração. Os q mais me interessaram foram o de Tsurugi e Shiori. O primeiro sofre o luto mais ligado a responsabilidade, e se n fosse Oozora q, -vale destacar a forma bem humorada q ele tenta tratar a conversa, lembrando o próprio Satoshi, coisa q dá pra se notar q vc fez bastante, esses paralelos entre os antigos e os neos, n acho errado presumir q sejam inclusive características q cativam os próprios Desentsus pra escolherem seus representantes- tratou de dar vários exemplos e de fator bem concretos sobre sacrifícios a serem feitos q ele n devia mais se culpar, e ss continuar lutando por aqueles q ainda estavam ali em homenagem a quem se foi, achei certeiro.
    Quanto a Shiori, ainda no lado emotivo, e quem pode culpá-la? Até msm a atitude meio egoísta de como ela vê a luta dos Neo é entendível apesar de repreensível como a Mitsu fez com toda moral, mas acho q ainda precisasse de tempo pra ela, só ela sabe oq tá sofrendo.+

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    1. Quanto a parte do presente, gostei desse conceito do Indrick e como ele expande um pouco a mitologia das feras terrenas, como se tivessem outras além dos 5 principais espalhados pelo mundo, e é algo q espero ver sendo explorado mais vezes (Inclusive n entendi bem o pessoal continuar duvidando da história do Altair sendo q os próprios Densetsus tavam sustentando, acho q isso dá uma credibilidade pra história, não? :v)
      Agora eles enfrentam um clássico q é o inimigo q conhece a fundo os heróis, mas tu levou isso ao extremo, de fato eles até agr mostraram perdidos contra esse BioChymera, eles nem sequer conseguem andar. Eu imaginava q o plano deles teria empecilhos com esse monstro, mas desse jeito tão preciso e até letal me pegou desprevenido de vdd. Foi só paulada sem conversa :v.
      Enfim, agora é rumo ao próximo capítulo e continuação dessa batalha q promete

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    2. Mais uma vez gratidão imensa pela leitura, apoio e incentivo de sempre! Neste episódio procurei explorar como cada um reagia ao luto... Cada um busco aquilo que mais lhe dava conforto e que mais o ajudava a lidar com a dor... Cada um deles sofre, mais ou menos dependendo da proximidade, veja que Hiroko por exemplo disse "eu sequer fui sua amiga de verdade" ou seja, não teve um tempo de desenvolver uma amizade mais forte e embora isso, ela sofreu muito com a perda... Ryuichi tá brigando pra sair do isolamento em que ele viveu a vida inteira... Shiori com certeza, tendo visto a cena como nenhum deles viu, tem de estar mais traumatizada, ela não pode simplesmente esquecer algo tão brutal quanto o que ela vivenciou ... Mas prometo que o luto dela tá terminando, de alguma forma vai terminar, espero que curtas o que vem pela frente pra nossa Shiori! Quanto aos demais terem dúvidas, lembre que somente Dragon inicialmente e depois Griphon falaram sobre a certeza, e embora Mitsu confie nos colegas, ela confia mais nela mesmo e como Phoenix não falou com ela, sempre fica aquela dúvida na nossa criatura mais implacável... Eu só quis mostrar que depois de tanta treta, depois dela ter se enganado com um monstro e achado que era um xaveco, depois dela ver Satoshi morrer, tem muita coisa borbulhando na mente dela pra ela simplesmente acreditar em tudo que falam... É a Mitsu, e isso meio que contamina os outros, o que realmente salvou foram dois densetsus terem apontado... É como o Kiba, não vai acreditar só porque todos falaram a mesma coisa, ele tem de comprovar por ele, são meio parecidos nesse quesito... Ozzora envelheceu, se tornou mais sábio e confirmou que mesmo não sendo o único meio, o modo que ele escolheu de lutar é sem dúvida bastante importante e, o que consegue dar paz à ele sem dúvida é seu estilo mais brando. Quanto à ser um parâmetro para os densetsu, eu confesso que não pensei nisso, apenas meio que quis aproximar eles dos personagens antigos creio que ate pra poder facilitar criar as personalidades e as manter funcionando... E quanto ao episódio atual, eu lendo alguns comentários na época, entendi que eles estavam ficando overpower demais e, eu precisava criar desafios viáveis pra eles... Achei que algo assim ia limitar a ação deles, tipo, eu não posso diminuir os poderes deles, mas, posso criar restrições e acontecimentos que os impeçam de agir tal qual aconteceu no episódio da morte de Satoshi... Mas creio que tudo será resolvido no episódio seguinte, sem que eles saiam da situação crítica em que estão, ampliando mais ainda a ideia de que muito existe além dos cinco principais densetsu... Meu amigo, mais uma vez obrigado pela leitura e apoio de sempre, ver tu ler e comentar tão incrivelmente depois de tanto tempo da série, sem dúvida alguma me deixa feliz ao extremo, mais uma vez muito obrigado!! \0/

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Nipo Rangers "Utopia do Mal" - Cap. 03 - Sahr Rebdush!

A cena parecia novamente ficar em câmera lenta, era possível sentir a estática fluindo, enquanto o ar ionizava-se de forma brutal ao redor d...