domingo, 19 de janeiro de 2014

"Cho Senshi Nipo Ranger" versus "Falco, o Guerreiro das Sombras!"

Observação - Essa situação acontece antes da saída de BlastRed da equipe, mais precisamente logo após o episódio 13 que foi quando a equipe esteve mais unida e coesa em todas as suas fases até agora!

Uma pequena cidade chamada Bagé, situada ao extremo sul do Rio Grande do Sul, cercada de mistérios e paisagens enaltecidas no decorrer das décadas pelas batalhas travadas pelos heróicos revolucionários Farroupilha... Uma cidade pacata, com uma população feliz e esforçada que vive cada dia como se fosse único em busca de um futuro melhor... Porém nem mesmo locais assim são totalmente imunes ao mal, algo que poderia ser comprovado por qualquer pessoa se um determinado galpão abandonado, próximo ao local conhecido como “paredão”, fosse averiguado naquele momento... Noite escura, fria, tenebrosa, onde se acredita enxergar fantasmas e criaturas em cada sombra, aquele tipo de noite em que se percebe a facilidade do mal em se locomover e agir... Uma noite que permitiria que os demônios e seres maléficos transitassem... Ou tramassem planos nefastos de conquista destruição a qualquer momento... E dentro do galpão abandonado, que já serviu como depósito a muitas empresas, o mal que acreditamos ver em cada sombra, se manifestava fisicamente em seu interior, na personificação de um demônio conhecido apenas como Alfredo, que através de forças desconhecidas aos humanos, se comunicava com seu mestre Sebastian, um ser híbrido entre humanos e demônios, filho do próprio senhor dos reinos inferiores e que foi enviado diretamente para o inferno, após combater um guerreiro local da cidade, conhecido apenas como Falco! A comunicação entre os dois é algo que só poderia realmente ser realizado por seres demoníacos, pois Sebastian agora estava de certa forma “morto” e Alfredo como uma criatura que habita os dois mundos, podia tentar essa comunicação com este outro plano e enquanto conversava com seu mestre, próximo a ele, uma demoníaca armadura repousava como se ostentando toda a escuridão e trevas do universo... 
Alfredo: “ – Eu consegui mestre, finalmente a localizei e despertei a buscada arma... Eis aqui a armadura de Necroton, aquela que dizem ser praticamente invulnerável e que estava desaparecida à milênios! Mas como o senhor deve saber meu mestre, ela possui limitações... Somente uma alma com muito desejo de vingança pode desencadear todo seu poder e alimentar sua fome de energia por busca de mais forças... Seja uma alma que ainda habita um corpo carnal ou que já tenha sido enviada para nosso reino, mas sua sede de vingança e ódio deve ser gigantesca..". 
Sebastian: “ – Alfredo, Alfredo, não seja redundante meu caro... Almas vingativas são o que mais lotam esse lugar onde agora me encontro meu caro! Não atormente seus pensamentos com essa tarefa, sua missão era encontrar a armadura amaldiçoada, deixe o resto comigo. Aliás, eu sei exatamente onde encontrar a alma mais adequada de todo inferno, a alma que irá envergar a armadura de Necroton e finalmente eliminar aquele macaco imundo que teve a ousadia de me matar... Ele não perde por aguardar!” Os olhos de Sebastian irradiam violenta energia, seus punhos se cerram e é possível quase sentir a fúria contra o guerreiro denominado Falco emanando de seu corpo bestial! Alfredo se contém, mal olha para o mestre furioso e respeitosamente se curva. 
Alfredo: “ - Sim mestre, seus desejos serão realizados e confesso, será uma satisfação deliciosa poder finalmente eliminar Jonatan Falco!” Um relâmpago cruzou os céus, um gigantesco estrondo foi ouvido e como que confirmando o terror que o planeta Terra estava para enfrentar, um temível temporal desabou sobre a cidade, com uma fúria já conhecida pelos moradores da região da campanha... 

A conversa é então encerrada, pois Sebastian passa a caminhar pelo jardim do fogo, onde diversas almas agonizam sem poder sair daquele banho de magma que jorra ininterruptamente para manter o tormento aos espíritos ali confinados... Sebastian vai passando pelas almas torturadas, uma a uma, sabendo exatamente onde deveria ir, parando logo em seguida, observando o espírito que, diferentemente dos outros, não evitava as rajadas de magma, e sim, mergulhava debaixo delas, urrando de dor e fúria, mas sem recuar um passo, como se desejasse se torturar ao máximo... Seria arrependimento por seus pecados? Um espírito querendo se punir pelos males que causou em vida? Sebastian sabia que não se tratava disso, sabia que o espírito a sua frente nutria um ódio profundo pelos seres humanos e isso era o que ele buscava no possível usuário da armadura de Necroton... Aproximando-se do espírito, com o poder que é concedido ao filho do rei dos mundos inferiores, Sebastian pegou a alma penada pelos cabelos e o arrastou para fora do magma, o mantendo erguido alguns centímetros do chão, enquanto o observava, como se analisando um objeto que deveria ter a forma perfeita... 
Sebastian: “ – Quanto ódio dentro dessa alma... Parece uma granada comprimida, pronta para explodir... Mas não exploda ainda, guarde essa força toda para o momento adequado, que pode surgir em breve, seu verme...” O espírito urra de dor, tenta se soltar dos punhos de Sebastian mas não consegue, não tendo outra saída que não seja ouvir o demônio: 
Sebastian: “ – Ótimo... Agora que parou de tentar se soltar, eu te faço uma proposta irrecusável, mas ouça bem pois não irei repetir novamente... Desejas sair deste sofrimento eterno?” Assustado, a alma responde: 
Espírito: “ – S-S-Sim...” 
Sebastian: “ - E se para isso, tiveres que matar novamente... Mesmo assim aceitará a proposta?” 
Espírito: “ - SIM! ADORARIA MATAR NOVAMENTE!!!” 
Sebastian: “ - Ótimo... Eu não esperava outra atitude de alguém com tamanho ódio... Sinto que tua alma deseja vingança acima de tudo e isso é o principal requisito para o poder que irás controlar... Como devo chamar o espírito que se tornará o demônio matador e controlador da armadura de Necroton?” 
Espírito: “ - ... Murder ...COMANDANTE MURDER!” 
Sebastian: “ - Perfeito! Então vá Murder, o portal se abrirá a sua frente e do outro lado, meu servo Alfredo irá transferir tua alma e novo corpo para o Necroton e tu te tornarás invencível na Terra e tudo que te peço em troca, é morte... A morte de Jonatan Falco!! TRAGA-ME A CABEÇA DE JONATAN FALCO!” 

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Comandante Murder, um dos mais perigosos inimigos que já assolou o planeta Terra, perito em combates com espadas e derrotado por heróis do pampa, ressurge entre os vivos de posse de uma armadura demoníaca que se alimenta de ódio e é tida como invencível fora dos portões do inferno! Sua missão? Destruir um homem chamado Falco... O que se passa na mente do vingativo Comandante ressuscitado? Nem mesmo o demônio Sebastian conseguiu descobrir... Que nosso planeta se prepare pois a escuridão visa uma vez mais, dominar o mundo e os seres humanos... 

Um local desconhecido por muitos, em meio à mata fechada, oculta dos olhos humanos, a base CTG Cap´s. Um forte complexo tecnológico construído secretamente pelo maior gênio da robótica que nosso mundo já conheceu, chamado Dr. Chang e que abriga um grupo de amigos e guerreiros que defende o planeta com sua própria vida! Lanthys, Marinny, Leandro e Bruno, juntamente do cão máquina Argos, estão curtindo mais um perfeito churrasco, comemorando a amizade que os une, força essa tão poderosa quanto suas capacidades únicas entre os humanos, porém sempre alertas ao menor sinal de atividade do Império criminoso que assola o planeta nesses últimos tempos, conhecido pelos guerreiros como Império Guntraz. Eles conversavam sobre as situações terríveis que ocorreram nos últimos dias, dentre eles a destruição de Tigertron, o surgimento do Comandante Cerebrax e o retorno inesperado de Argos, que ressurgiu como uma fênix e reverteu a situação aterradora que a equipe viveu nas mãos desses vilões. Súbito, Argos ergueu suas orelhas e correu em direção a sala de monitoramento, sendo observado pelos demais que não entenderam a atitude, porém o alarme soou segundos depois fazendo com que todos entendessem que Argos havia sentido as ondas do alarme antes mesmo dele soar e por isso se dirigido a sala que monitora e detecta as emanações com os traços característicos da energia emitida pelos modificados pela tecnologia do Imperador Guntraz! 

Leandro: “ – Porra totó, será que nem nos finais de semana o Guntraz dá folga?” 
Argos: “ - Um ser estranho causando muita destruição em uma pequena cidade perto da fronteira... O estranho é que essa assinatura energética, embora esteja de alguma forma modificada, já consta em meu banco de dados, porém não consigo determinar exatamente qual assinatura estamos captando...” 
Leandro: “ – Ô seu cavalo comedor de osso, em português pode ser?” 
Argos: “ - GRRRRR...” 
Leandro: “ – Ok, ok, to quietinho...“ 
Argos: “ – Estou tentando decodificar o sinal, mas ele é estranhamente anormal, não parece ser compatível mesmo sendo muito semelhante... Consegui... Com certeza essa assinatura é de um antigo inimigo nosso...” 
Lanthys: “ - De quem está falando Argos? Cerebrax? Algum monstro novo? Guntraz?” 
Argos: “ – Bem pior que isso Lanthys... Essa assinatura é do Comandante Murder...” 
Leandro: “ - O que? Aquele filho da mãe voltou? Desgraçado, sumiu por um tempo e agora voltou, mas que baita filho duma égua!” 
Marinny: “ – Mas porque será que ele voltou agora, depois de tanto tempo longe do combate?“ 
Bruno: “ – Pergunta interessante Marinny... Quando eu vim para a Terra a pedido de Guntraz, Murder era o segundo em comando, mas depois de um tempo, Cerebrax parece ter assumido esse posto e agora... Do nada ele aparece novamente... Que plano ele tem em mente?” 
Argos: “ – A coisa é pior do que pensamos Bruno...” 
Marinny: “ – Como assim Argos?” 
Argos: “ – A assinatura energética de Murder está apresentando o mesmo traço sobrenatural que o monstro Demon apresentava...” 
Todos ficam atônitos com a notícia estarrecedora, pois o monstro Demon era uma criatura que habitava o mundo dos mortos... Ou seja, a assinatura era de alguém que já viu os dois mundos e nessa surpresa, Argos então virou-se para eles e exclama preocupado: 

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O cenário agora é a cidade de Sant´ana do Livramento, cidade gêmea a Rivera, fronteira direta com o Uruguai. Tal fronteira com o país vizinho, atrai turistas em busca de compras com preços altamente atrativos em grande número, porém no dia de hoje, esses mesmos turistas encontraram muito mais do que um paraíso para as compras! Como um búfalo desenfreado, Murder destrói tudo a sua frente, derrubando árvores, destruindo carros... Muitos são esmagados, outros dilacerados, outros esmurrados, muitos atingidos por raios, outros por destroços e a polícia não conseguia impedir que aquilo continuasse. Como se cansado, Murder se retirou do local para um breve repouso, quando então, sem poder ser visto por olhos humanos, Alfredo indagava Murder que já trajava a satânica armadura de Necroton: 
Alfredo: “ - O mestre te trouxe de volta para o mundo dos vivos, de posse dessa armadura, para que destruísse o nosso inimigo, Falco, e você apenas destrói a paisagem e mata insignificantes humanos?” Murder que encontrava-se nesse momento, sentado em uma pilha de destroços como se fosse um rei entre dezenas de corpos, com expressão de desleixo total, responde arrogantemente a Alfredo: 
Murder: “ - Este é o meu plano, seu inferior... Quando se causa pânico e destruição os heróis sempre aparecem... Vejo que não entende muito do que deveria ser sua missão... Inferior...” 
Alfredo: “ - Seu tolo! Você não esta lidando com um inimigo comum, Falco jamais virá até você porque está causando destruição sem sentido.” Murder então se enfurece, seus olhos irradiam gigantesca energia vermelha e até mesmo Alfredo treme diante de tal poder, enquanto o golpe de Murder atravessa a composição etérea do demônio Alfredo, o detentor da armadura de Necroton esbraveja: 
Murder: “ - CALE ESTA BOCA SEU VERME IDIOTA E RIDÍCULO! ESTE FALCO NÃO ME INTERESSA NEM UM POUCO! Tudo que eu quero, é o poder dessa armadura para com ela, conseguir destruir aquele maldito androide... E de quebra com o poder dessa Necroton, irei destroçar todos aqueles que estiverem ao lado do maldito!” 
Alfredo então se teleporta para o galho de uma árvore um pouco distante da posição atual e de lá, adverte o guerreiro negro: 
Alfredo: “ – Você vai pagar pela sua traição, demônio novato!” Alfredo então desaparece do local, teletransportando-se uma vez mais, sem ser possível saber para onde o mesmo foi. Murder por sua vez, sentou-se de novo em cima da pilha de destroços, observando a destruição e as pessoas fugindo aterrorizadas, com vários mortos e feridos pela rua... 
Murder: “ – Como os humanos são ridículos... Correm, gritam, fazem estardalhaço como folhas sendo espalhadas pelo vendaval... Me pergunto por que aqueles paspalhos protegem tanto essa espécie, não possuem atrativo nenhum... Enfim, isso não faz diferença alguma (dispara um raio de suas mãos pulverizando algumas pessoas que passavam correndo pelo local), tudo que preciso é causar tumulto que em breve aquele androide e seus companheiros idiotas chegarão por aqui... Mas não irei facilitar as coisas para eles, quero aproveitar a chance de destruir muito, vou deixar um rastro de destruição bem caprichado para eles seguirem!” Nesse momento Murder se ergue e parte pela cidade destruindo tudo novamente! 
Murder: “ – Morram humanos, morram aos montes, morram aos milhares, é a única coisa para a qual servem, HAHAHAHAHAHAHA!” 

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Seguindo a trilha energética que Argos indicava, os guerreiros chegam a cidade de Sant´ana do Livramento no Speed Side 147 em modo veicular para se manterem incógnitos. A cidade a primeira vista parecia ter sido alvo de uma guerra, destroços e veículos destruídos por todos os lados; as equipes de resgate, bombeiros, brigada militar e ambulâncias trabalhavam com capacidade máxima e apesar da violência do ataque, todos que não foram mortos estavam sendo medicados e atendidos na tentativa de evitar mais falecimentos... Devido a barreira policial não foi possível passar pelo local da destruição, somente pelos arredores, onde então Leandro sugeriu: 
Leandro: “ – Ô cavalo, chega naquele posto de gasolina ali, tem uma viatura da brigada encostada, podemos obter informações!” 
Lanthys: “ – OK! Eu vou até lá falar com o oficial de polícia e você estaciona o carro Leandro!” 
Leandro: “ – OK, mas pára com essa porra de “oficial de polícia”, parece filme americano, é Brigadiano, seu cavalo!” Todos dão risada, enquanto Lanthys se dirige ao brigadiano, já Leandro, resmungando porque tem muito trânsito, começa a colocar o carro em posição de estacionamento, quando o impensável acontece! Um motociclista em alta velocidade passa pelo LandCharger, tira fininho da porta, desviando a atenção de Leandro, que deixa de observar o espelho retrovisor e passa de ré por cima de uma moto que estava estacionada corretamente no acostamento! Visto o estrondo, Leandro sai pra fora do carro, xinga o motociclista e a mãe dele, bota as mãos na cabeça, fala meia dúzia de palavrões, se dirige a parte de trás do LandCharger, observa a moto em questão, enroscada no pára-choque do veículo... Mais meia dúzia de palavrões são proferidos enquanto ele tenta tirar a moto do pára-choque sem obter sucesso; uma nova leva de palavrões, um pouco mais cabeludos são pronunciados, enquanto isso Lanthys conversava com os brigadianos e tentava desviar sua atenção da confusão que Leandro estava causando. Já dentro do LandCharger Marinny e Bruno colocavam a mão no rosto pois sabiam que descer e dialogar com Leandro não ia surtir efeito algum! 
Marinny: “ – Um pouquinho nervoso ele né?” 
Bruno: “ – Como tu é bondosa Marinny, pouquinho nervoso né? Isso é um poço de nervos, huhhuauhauha!” Do lado de fora, Leandro então chegou ao clímax, visto que a moto não se desgrudava do pára-choque, ainda mais ao ver que a viatura da brigada militar tinha deixado o local, se pôs inicialmente de dentadas na moto, logo após de tapas e pra tentar concluir o serviço, se colocou de chutes e pulos em cima dela para tentar finalmente tirá-la do pára-choque, quando novamente, o impensável aconteceu... 
No posto onde estavam estacionados, havia uma lanchonete, de dentro dela, no exato momento em que Leandro chutava e pulava sobre a moto, um homem de cabelos levemente compridos, trajando uma camiseta com uma caveira estampada no peito, saía de dentro da lanchonete, tomando uma coca-cola de latinha, com uma das mãos no bolso, tranquilamente... Até avistar a cena, horrenda na sua concepção... Ele avistou um cara de “cavanha”, “maltratando” a coisa mais importante da sua vida, ou seja, sua moto! Nesse momento, o dono da moto, ou seja, o homem que saiu da lanchonete e se chamava Jonatan Falco entra em estado de choque... Suas pernas afrouxam, sua boca se abre, a latinha de refrigerante cai de sua mão e seus olhos ficam gigantes como se estivessem sendo alargados. Sua expressão de espanto começa a mudar enquanto suas pernas começam a passar de trêmulas para tensionadas, suas sobrancelhas e testas se franzem, suas mãos se fecham e ele se aproxima do local; Leandro percebe o cara furioso se aproximando e saca que ele deve ser o dono da moto pela expressão atual dele, mas como é do seu feitio, ele não se importa com isso e ao invés de fazer o correto, que era pedir desculpas e se preparar para pagar o conserto da moto, transfere a raiva da moto que não sai do pára-choque e do quase atropelamento pelo outro motoqueiro, para o dono da moto que vinha com cara feia pro seu lado e então “o tempo fechou”! 
De dentro do carro Marinny e Bruno olhavam a cena sabendo que aquilo ia dar “m”, mas não se envolveram, deixaram a cena rolar até porque não adiantaria se meter. Lanthys vinha se aproximando e todos ficaram presenciando a cena... Falco parou a frente de Leandro, Leandro ficou encarando; Falco cerrou os punhos e Leandro firmou sua base no chão; Falco então mostrou os dentes de tanta fúria, enquanto Leandro fazia o mesmo fechando igualmente seus punhos; os dois então começaram a “andar em círculo”, se estudando e bufando como dois touros brabos, dava pra ouvir os dois bufando de raiva quando então as “bufadas” são interrompidas por Falco, que bate em sua mão esquerda com a direita de punho fechado, proferindo sua mais famosa frase, que anunciaria o que estava finalmente por acontecer: 
Falco: “ – Tá na hora do espancamento!” Nesse momento era difícil descrever o que acontecia, mais parecia cena de desenho animado, onde se avista uma polvadeira e mãos e pés saltando para todos os lados, acompanhados de “ruídos característicos de grandes combates” como “idiota, bastardo, malaco, vagabundo, cavanha fresco, cabeludo loco, babaca, tapado, tabacudo” entre outros, que digamos, é mais conveniente e preferível não mencionar. Socos, chutes, voadoras, mata-leões, mata-cobras, dedos nos olhos, chute nos países baixos, socos no estômago, rasteiras e tudo mais que se possa imaginar, e enquanto tudo isso acontecia, Lanthys chegava ao local, parando ao lado dos dois e observando a cena, tentando entender o que se desenrolava. Marinny e Bruno saem do carro e param ao lado de Lanthys observando horrorizados a cena enquanto a polvadeira se mantinha e os dois continuavam com seus “vocabulários seletos”:
Leandro e Falco: “ – Otário, Zé Mané, topeira, burro, imbecil, guampudo, estrume, estopor, porcaria, retardado!” Nisso Lanthys resolve intervir, afinal não conseguia entender o que acontecia ali e o porque de tanta violência: 
Lanthys: “ – Ei, vocês dois, parem com isso! Porque estão brigando afinal de contas?” 
Falco e Leandro então param a briga, ficando em posição de combate prontos pra se atracarem e lentamente, como se tivessem combinado, viram a cabeça para Lanthys e observam por alguns segundos, pronunciando em uníssono: 
Falco e Leandro: “ – NÃO TE METE, SEU MALA!” 
Terminada a frase, os dois imediatamente se atracam em combate novamente e todo o palavreado que já havia sido dito retorna como se em reprise, com acréscimo de alguns termos novos, acompanhado da já conhecida polvadeira. Visto que não adiantava fazer nada, Lanthys cruza os braços e fica esperando que eles “terminem seus assuntos”, enquanto Bruno vai comprar um refri pra tomarem e Marinny senta no capô do Speed Side esperando que tudo termine... 

Aproximadamente meia hora depois da seqüência de socos, chutes e xingamentos, os dois “lutadores”, estão estirados no chão, muito próximos um do outro, totalmente exaustos, cheio de hematomas, escoriações e arranhões, totalmente ofegantes e sem forças para lutarem, exceto por suas teimosias que continuavam fortes como nunca: 
Leandro: “ – Puf, puf... Então... Puf, puf... Cavalo... Puf... Tá pronto pra... Puf... Desistir?” 
Falco: “ – Puf, puf... Se tu... Puf, puf... Já tá na... Puf, puf... Lona... Puf, puf... Problema teu!” 
Leandro: “ – Puf, puf, puf... Ah é? ... Puf, puf... Te arrasta até aqui então... Puf, puf... Que vou te... Puf, puf... Dar uma cabeçada!” 
Falco: “ – Vem tu aqui... Puf, puf... Que tu vai... Puf, puf.. Ver a dentada que vou te dar... Puf, puf..." 
Tanto Lanthys, quanto Marinny ou Bruno colocam a mão no rosto, impressionados com tanta teimosia de ambas as partes. 
Bruno: “ – Parecem mais duas portas de arrasto do que pessoas com pensamento e livre arbítrio!” 
Marinny: “ – Acho que os músculos deles ficaram mutantes e tomaram conta do cérebro, já vi isso em reportagens, tipo alienígenas que controlam pessoas...” Lanthys novamente se pronuncia após alguns minutos em que eles estavam estirados no chão... 
Lanthys: “ – Então, agora podemos conversar e acertar o que quer que seja que está acontecendo aqui?” 
Leandro e Falco novamente olham para Lanthys, ainda de cara no chão e percebendo que tinham recuperado um pouco o fôlego, com um único salto se colocam de pé e novamente a polvadeira está instaurada e logo começam com o vocabulário seleto, e enquanto eles se espancam, Argos que havia ficado na base entra em contato informando que tinha conseguido a localização exata do paradeiro de Murder e que eles precisavam ir para lá imediatamente! 
Argos: “ – Lanthys, Murder está do outro lado da fronteira, precisam ir para lá rápido!” 
Lanthys: “ – Ok Argos, iremos imediatamente para lá!” O androide então se volta para os dois “combatentes” e fala para Leandro que precisam partir, mas nenhum dos dois presta atenção em Lanthys, o que o obriga a intervir, entrando no meio da polvadeira para apartar a briga e terminar com ela de uma vez. Colocando uma mão no peito de Leandro e o mantendo afastado de Falco; o valente gaúcho ficou dando golpes no ar sem parar, enquanto Lanthys estende sua mão direita para Falco com a palma aberta explicando: 
Lanthys: “ - Não estamos aqui pra lutar com você, podemos parar e acertar seja o que for que está acontecendo?” Falco cheio de raiva grita então reagindo ao seu modo:
Falco: “ - SAI DA FRENTE SEU PALHAÇO!” Em grande velocidade ele parte pra cima de Lanthys e desfere um soco com toda a força, visando o rosto do guerreiro máquina e quando ele atinge a face de Lanthys, como era de se esperar o androide sequer se move e Falco fica parado, na mesma posição de quando acertou o soco, sem mexer um único músculo e o silêncio então se instaura... Naqueles segundos que mais pareciam horas, todos ficam esperando a reação de Falco ao atacar Lanthys, ainda mais visto que ele havia ficado totalmente imóvel sem dizer nada... Logo em seguida, como numa explosão, Falco dá um pulo gigantesco, segurando seu punho e gritando expressões de dor, pois ele havia batido em um androide e apesar de não saber disso, a dor foi a mesma!
Poucos segundos depois, como se não estivesse mais sentindo dor alguma, ele volta com tudo contra Lanthys novamente, e desfere uma seqüência de chutes e socos em grande velocidade, todos novamente sem efeitos para Lanthys. Leandro não perdendo a oportunidade, pára de soquear o ar e então dá um sorriso maquiavélico dizendo: 
Leandro: “ – Hehe, se ferrou agora!” Já Lanthys, apesar de estar sendo atacado, ao invés de revidar, faz exatamente o que é normal nas atitudes dele, ou seja, com toda a calma que lhe é comum, pergunta: 
Lanthys: “ - Porque você está me atacando?” Finalmente Falco pára de atacar e resolve falar, apesar de manter o mesmo tom de voz de quando tudo começou: 
Falco: “ - VOCÊS DESTRUÍRAM A MINHA MOTO!" 
Lanthys: “ – Tudo isso... Foi só por isso?” 
Falco: “ - Basicamente!” Todos colocam a mão na cabeça e olham feio para Leandro:
Leandro: “ – Que que foi? Ele que provocou, eu só... Só... Só passei por cima da moto dele... Não era pra tanto, oras!” Leandro então vira o rosto pro outro lado com cara de quem estava certo no fato todo. Lanthys sacode a cabeça em visível sinal de desaprovação e tenta resolver a situação contatando Argos. 
Lanthys: “ - Argos preciso que me faça um favor!” 
Argos: “ - Diga Lanthys!” 
Lanthys: “ - Será que tu poderia consertar uma moto?” 
Argos: “ – Isso não faz parte da minha programação Lanthys, mas se tu tá me pedindo isso, deve ter teus motivos... Diga o que precisa e tentarei fazer!” 
Lanthys: “ – É que tivemos um contratempo aqui... Leandro tá envolvido... Precisamos resolver logo e sem estardalhaço...” 
Argos: “ - Está bem Lanthys, traga a moto após a missão e resolveremos o problema. Argos desligando!” 
Lanthys então se vira para Falco que está com os braços cruzados com cara de indignado e explica: 
Lanthys: “ – Nós vamos consertar tua moto, não te preocupa! Agora precisamos ir, certo?” Todos partem em direção ao carro, Bruno e Marinny mais a frente, Leandro segue eles, e dá uma olhadinha para trás com cara de quem diz “ – Se tu me olhar torto, vai tomar pau de novo!” mas antes que ele pudesse concluir sua “olhadela ameaçadora”, Lanthys que vinha por último, dá um leve empurrão no mesmo, o colocando a frente de Bruno e Marinny. 
Leandro: “ – Tá, tá, to indo, pronto!” Falco então olha pra eles e berra: 
Falco: “ - Espera aí! Que garantia eu tenho que tu não vai se mandar e me deixar empenhado aqui o resta da vida?” 
Lanthys se vira para Falco e arremessa a ele um comunicador.
Lanthys: “ – Guarda isso contigo, assim que a moto estiver pronta, eu entro em contato, pode confiar!” Sem mais explicações, a equipe parte com o LandCharger-147 em grande velocidade, o que acaba fazendo com que a moto se solte do pára-choque e fique estirada no meio do acostamento, deixando Falco a dar pulos de indignação e pronunciando palavras que é melhor não repetirmos também, enquanto a equipe segue pela auto-estrada em direção ao inimigo que está destroçando a cidade!

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A equipe cruza a fronteira com enorme velocidade, chega a cidade de Rivera e finalmente encontram a criatura... Em princípio eles não o reconhecem como Murder, pois a armadura é possante e disfarça a presença de seu usuário, mas logo em seguida ele sente a chegada dos guerreiros, vira-se para eles e então seu rosto aparece através da visor transparente, não na cabeça como se esperava,mas em seu peito, tornando a cena mais macabra ainda... 
Murder: “ – Bem vindos seus idiotas... Hora de morrer como esses aqui!” Segurando pessoas em sua mão, Murder bate com os homens ao chão e os esmaga em uma cena horrenda!
Pessoas gritam, fogem, sofrem e choram, enquanto o inimigo ri sobre os cadáveres das pessoas, degustando a nova oportunidade de enfrentar Lanthys e se vingar por sua morte! Lanthys e a equipe não sabiam que Murder havia sido morto por Fever Zero; indignado ele indaga o agora monstro a sua frente: 
Lanthys: “ – Maldito Murder, porque está fazendo isso? Não sei exatamente o que aconteceu nem porque se afastou de Guntraz, mas depois de tanto tempo fora do Império porque voltar a matar pessoas? Não poderia ter ficado onde estava?” 
Murder então, como um furioso guerreiro avança na direção de Lanthys e pára poucos metros a sua frente com expressão de fúria imensa e quase que bufando, balbucia: 
Murder: “ – Seu maldito androide... Eu estava no pior lugar que poderia existir... Eu fui enviado diretamente ao inferno por Fever Zero, porque não pude vencer você antes... A culpa de eu ter sofrido todo o tormento que sofri até agora é sua e de mais ninguém... E AINDA ASSIM VOCÊ QUERIA QUE EU TIVESSE FICADO POR LÁ??” 
Erguendo seus dois poderosos punhos para cima, Murder bate no chão com força total criando um pequeno terremoto e uma reverberação do asfalto que avança contra os guerreiros como uma chuva de estilhaços de concreto! Lanthys se arremessa para trás com um giro no ar e enquanto gira, antes de cair no chão em sua mente as palavras de Murder fervilham... 
Lanthys: “ – Então Fever Zero matou Murder... Por isso Cerebrax ascendeu como comandante dos exércitos de Guntraz...” O homem-máquina gira no ar, cai no chão sem preocupar-se com os estilhaços, enquanto Bruno, Marinny e Leandro ativam suas transformações, se mantendo atrás dos escudos gerados por RedTurbo e se posicionando ao lado de Lanthys para iniciar o combate! 
RedTurbo: “ – Cavalo, essa vai ser feia, vamos ter que descer a porrada nesse cara!” 
BlastRed: “ – Concordo com o Turbo Lanthys, a coisa vai ser complicada, precisamos de um bom plano!” 
Marinny: “ – Eu tenho uma ideia, vamos utilizar nossas capacidades adequadamente e agir em equipe. Lanthys tem força bruta e em princípio será invulnerável aos ataques de Murder; Turbo tem os escudos que podem nos proteger enquanto eu e Blast podemos disparar nossos ataques de trás da barreira de defesa de Turbo, assim poderemos atacar e verificar a capacidade de defesa de Murder no atual estado, afinal, essa armadura que ele traja parece ser muito resistente!” 
RedTurbo: “ – Guria, tu é gaúcha mesmo, beleza de plano!” 
Lanthys: “ – Então vamos pessoal, que mais nenhuma pessoa seja ferida por Murder! ATACAAAR!” 
Lanthys parte em disparada contra Murder e desfere potentes socos e chutes contra o inimigo, que revida com selvageria e poder, uma verdadeira troca de socos de gigantes em força acontecia naquele momento e enquanto os dois se digladiavam, RedTurbo, Marinny e BlastRed atacaram, sempre atentos ao seu plano original para que nenhum deles saísse ferido gravemente; Turbo corria com toda sua velocidade, atingindo Murder por todos os lados, enquanto Blast saltou por cima dele, girando e desferindo violentos golpes de espada, tentando rachar ou mesmo avariar a armadura! Marinny saltando de um lado para outro disparava suas rajadas contra os pontos atacados pelos três guerreiros, na esperança de que a exaustão dos ataques nos pontos selecionados pudesse trincar a pesada armadura. Murder então abre os braços com violência, uma onda de choque parte dele em todas as direções, arremessando nossos heróis para trás e tão logo eles pousam ao chão, ele direciona as mãos para frente com as palmas delas abertas onde uma energia começa a brilhar. Imediatamente Lanthys se coloca em movimento, enquanto Turbo ergue seus escudos protegendo a si, BlastRed e Marinny dos potentes disparos que são vigorosos, mas encontram a força de RedTurbo e seu escudo defletor como oponentes; em contrapartida, Marinny e BlastRed atacam lançando seus poderes através do escudo de Turbo visando atingir com força o inimigo a sua frente: 
Marinny: “ – Blaaaaaaaaaaaaaade... SONIC!” 
BlastRed: “ – Magnetic STORM!” 

Os ataques atingem Murder com força total, o mesmo urra de dor e, apesar de sua armadura se manter intacta, quando ele pensava atacar novamente o trio de heróis, Lanthys se lançou contra ele uma vez mais, desferindo uma seqüência violenta de socos em suas costas com os dois punhos, lançando logo em seguida um “gancho”, que com o movimento de Murder ao se virar para interceptar os ataques, sincronizou perfeitamente (para o azar de Murder) para atingi-lo diretamente em seu queixo, o fazendo levantar alguns centímetros do chão, e ao voltar a conseguir se posicionar para encarar Lanthys, recebeu o mais violento chute de toda sua vida, que o arremessou de encontro a um shopping que acabou desabando sobre ele! Turbo então desativou seu escudo, Marinny e Blast o acompanharam em direção a Lanthys e ambos ficaram olhando o local onde Murder aterrissou... Nenhum ruído se fazia ouvir e parecia que o combate havia se encerrado... Eles aguardaram um pouco mais e então pretendiam vasculhar os escombros para retirar o corpo de Murder ou pelo menos a armadura e então um pavoroso estrondo foi ouvido, as pedras foram arremessadas com violência pegando nossos guerreiros desprevenidos os atingindo dessa forma também, e os arremessando contra os prédios! Blast, Marinny e Turbo se erguem com dificuldade e observam que Lanthys já se encontrava em velocidade contra Murder de novo, porém Murder estava envolto dessa vez por uma energia escura, quase roxa, que o deixava ainda mais aterrador e com essa força o inacreditável foi realizado...

Lanthys chegava até Murder pronto para combatê-lo de novo e ao desferir seu primeiro golpe, teve seu pulso segurado por Murder, com apenas uma mão, que não contente em segurá-lo, torceu e o quebrou, deixando-o totalmente inutilizado! Os três guerreiros que ainda estavam de fora do combate estremeceram com a cena e partiram pra guerra, enquanto eles se aproximavam preparando seus melhores golpes, Murder ainda segurando Lanthys pelo braço desferiu potentes socos por toda a parte central do corpo do androide, golpes que o faziam ser arremessado para trás como um saco de areia violentamente golpeado por um pugilista de grande força e o último golpe, energizado com a mesma aura roxa o arremessou contra um prédio o fazendo adentrar as fundações do mesmo, ficando fora do alcance de visão dos três guerreiros restantes! Sem tempo para poder verificar como o amigo estava, Turbo acelerou e circundando Murder desferiu diversos socos, enquanto BlastRed lançava furiosos tufões tentando erguer Murder do chão e Marinny disparava o máximo de suas rajadas para tentar derrubar o inimigo, porém Turbo foi golpeado violentamente, pois Murder moveu seu braço direito contra a trajetória veloz de Turbo, usando sua velocidade como aumento de força para o impacto, o arremessando longe e rachando o capacete do valente RedTurbo; a tempestade magnética de BlastRed foi partida ao meio se desfazendo, com um golpe de punho de Murder, golpe esse que avançou e atacou diretamente BlastRed que não esperava o ataque e foi arremessado pelo chão até se chocar contra um carro, tendo seu visor sido quebrado nesse golpe! Quanto a corajosa Marinny, viu suas rajadas ricochetearem, algumas atingindo os prédios a volta, outras atingindo ela mesma e quando menos esperou, em uma atitude cruel, Murder a segurou pela perna esquerda, girou diversas vezes e então, a arremessou como uma coisa inanimada contra a copa das árvores, quebrando vários galhos e se ferindo em vários deles! 
Após o feito, Murder ergueu os dois punhos para cima e urrava de felicidade e satisfação! 
Murder: “ – Estão vendo seus idiotas? Está vendo Guntraz? Eu voltei e sou mais forte que qualquer criatura agora, até mesmo teu Império vai cair ante o meu novo poder, se prepare Guntraz, HAHAHAHAHAHA!” 

Lanthys então conseguiu sair de dentro das fundações do prédio, observou seus amigos desmaiados, observou Murder destruindo mais coisas e observou em si as falhas de seu holograma... Sua energia estava se exaurindo e ele não via um método eficiente de derrotar Murder de vez... Pensando em seus amigos e nas pessoas que corriam perigo, Lanthys pegou o comunicador e tentou chamar Argos, porém viu que seu comunicador, talvez devido as avarias sofridas não estava funcionando perfeitamente, mas mesmo assim tentou contato com o CTG Cap´s: 
Lanthys: “ – Argos, a situação está crítica aqui, Murder está mais poderoso do que nunca e não estamos conseguindo derrotá-lo! Marinny, Turbo e Blast estão desmaiados e eu terei de energizar ou não conseguirei destruí-lo, precisamos de ti... Espero que tenha ouvido esta mensagem amigo...” Lanthys então reuniu suas forças e tentou achar a combinação correta para o “energizar”, se lançando contra Murder de novo, mesmo com seu punho esquerdo avariado, na esperança de que Argos surgisse para ajudá-los!
 
Já no CTG Cap´s, Argos estava sem contato com os guerreiros e apesar da confiança que tinha em todos, ele sabia, algo estava errado! Assim sendo, mesmo sem receber a mensagem de Lanthys ele se lançou em velocidade rumo a cidade de Rivera tentando alcançar seus amigos antes que o pior acontecesse... 
Argos: “ – Preciso ser mais rápido do que nunca, de minha velocidade pode depender a sobrevivência deles! Corra Argos, CORRA!” 

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Voltando alguns segundos no tempo, enquanto a batalha se desenrolava no centro de Rivera e Lanthys tentava pedir ajuda a Argos, longe dali, já em casa e alheio a toda a situação, Jonatan Falco estava treinando com um saco de areia quando escutou um barulho estranho vindo de sua jaqueta... Ele parou, escutou o barulho, fez cara feia para ele e depois percebeu que se tratava do tal comunicador que Lanthys havia lhe dado... Mais saiam chiados do que vozes, mas ele conseguiu decifrar algumas palavras: “ – Craccc ... Argos... Craccc ... Murder... Não podemos derrotá-lo... Craccc... Precisamos de ti... Craccc..."
Falco então ficou olhando torto para sua jaqueta enquanto a cena volta para o campo de batalha, onde Lanthys estava lutando com todas as forças e coragem que lhe restavam , mas nem mesmo seus golpes mais poderosos faziam qualquer efeito frente a armadura de Necroton, envergada por Murder. Enquanto o homem-máquina atacava furioso, Murder ria estrondosamente, se gabando de seu novo poder: 

Murder: “ – Você era o todo poderoso antes androide, assustava nossas tropas e fazia até mesmo o Imperador se inquietar com tamanha força, mas agora, parece mais um pernil num espeto, pronto para ser assado, HAHAHAHAH! Será que você já sofreu o bastante e posso terminar por aqui? Seus amiguinhos metidos a guerreiros já estão fora de questão, mas acho que posso te arrancar mais uns componentes antes de te partir em pedaços literalmente, que achas? RESPONDA IDIOTA, AGORA NÃO TENS MAIS PALAVRAS BONITAS DE HERÓI PRA ME DIZER?” Curtos energéticos partiam de todo o corpo de Lanthys que mesmo a beira da exaustão, respondeu a altura: 
Lanthys: “ – Se eu for derrotado aqui... Outros virão, você não vai vencer Murder!” Furioso com a insistência de Lanthys, Murder o segurou pelo pescoço, o ergueu vários centímetros acima do solo e na outra mão fez surgir uma lança negra e energizada, com a qual iria perfurar Lanthys e o destruir de vez, porém, o inusitado aconteceu novamente... 
Algo atingiu a mão de Murder o fazendo largar a lança que desapareceu ao ser separada do toque do vilão... Irritado e sem entender, Murder arremessou Lanthys contra as árvores e buscando o que ou quem o havia atingido, avistou um vulto ao longe e furiosamente gritou... 
Murder: “ - MAS QUE DIABOS FOI ISSO?” Observando o alto de escombros, uma figura surge em frente ao sol, escurecido pela luz que vem de suas costas, deixando a mostra sua capa esvoaçante enquanto segura duas pistolas na mão. Lanthys observou e seus sistemas o permitiram descobrir de quem se tratava, era Jonatan Falco, o rapaz que Leandro havia estragado sua moto... Mas o que ele fazia aqui, pensava Lanthys, era perigoso demais para um humano estar ali, e preocupado com sua segurança, inutilmente Lanthys gritou: 
Lanthys: “ – Saia daqui Falco, é muito perigoso!” Falco com as armas apontadas para Murder e ainda com a pergunta que havia sido feito pelo vilão em sua mente, com seu bom estilo respondeu: 
Falco: “ – Diabo não, bem mais bonito! Agora... TIRE AS MÃOS DESSE CARA PORQUE ELE ME DEVE UMA MOTO!” 
Murder então baixou a cabeça e se irritou: 
Murder: “ – Era o que faltava, um humano querendo morrer... Bom, pelo menos ele é diferente dos outros que só fogem e gritam como baratas tontas!” Ele então prepara-se para o embate mas não encontra mais Falco sobre os escombros onde estava. Súbito uma sombra passa por seu campo de visão e ele avista o jovem humano, descendo sobre ele com duas espadas empunhadas, desferindo uma seqüência potente e assustadora de golpes que o fazem recuar para trás tamanho o impacto e a energia que ambas liberavam! Murder então se posicionou novamente em prontidão de combate e observou Falco, comentando a seguir: 
Murder: “ – Um humano com armas do inferno... Interessante isso... Torna o combate bem mais atrativo, me faça ter mais gosto por lutar contigo do que esses moloides que acabei de destruir! AHHHHHHHHHHHHHH!” Murder então golpeia e dispara raios de suas mãos tentando atingir Falco, mas a agilidade do guerreiro era impressionante, ele se esquiva de seus ataques com extrema destreza; assumindo posição ofensiva de novo, Falco se lança contra Murder uma vez mais e suas espadas castigam a armadura de Necroton como nunca, que novamente é empurrado para trás pelos potentes ataques do guerreiro! Porém, ao mesmo tempo que aparentava estar tendo sucesso, Falco percebe que não está conseguindo nada mais que arranhar a armadura de Necroton! 
Falco: “ - GRRRRR... Esse paspalho é mais duro do que eu pensei!” Enquanto isso Lanthys tentava se levantar e participar do combate e ainda não acreditava que Falco fizesse frente ao inimigo que estava diante deles, insistindo uma vez mais: 
Lanthys: “ - SAIA DAQUI OU ELE VAI TE MATAR!” 
Falco: “ - Fica na tua cara! Tu pode ser bom de briga, mas eu já quebrei caras mais duros que esse e além do mais... O especialista em lixo do inferno aqui sou eu!” Em seu pensamento, enquanto golpeia Murder com tudo que tem, Falco sabe em seu íntimo que se conseguisse golpear mais forte com suas espadas poderia obter êxito em abrir rachaduras na armadura de Necroton, mas como bater mais forte se ele estava usando tudo que tinha em termos de força? Nesse momento, talvez porque tenha se desconcentrado em seus pensamentos, Falco é atingido violentamente por um golpe de Murder que o arremessou ao chão com força, fazendo-o largar uma de suas espadas que deslizou pelo chão caindo perto de Lanthys. O androide por sua vez, se erguia novamente e apesar das avarias tentava uma reação! Falco observou a cena, tentou segurar a outra espada, mas Murder pisou em sua mão impedindo que ele se levantasse; ao ver que Lanthys se ergueu e se dirigiu a espada para tentar empunhá-la, Falco tentou avisá-lo do perigo que estava correndo: 
Falco: “ - NÃO PEGA!!! SE TU TOCAR NELA TU MORRE INCINERADO!” 
Murder: “ – Chega de avisos e lamentações, cansei de brincar contigo! AGORA MORRA!” Quando ele ergueu sua mão para atacar diretamente a cabeça de Falco e assim o matar definitivamente, Murder sentiu um potente impacto nas costas e pela primeira vez algo o feriu de verdade.
Murder: “ – AHHHHHHH! Quanta dor! Seu maldito, o que você fez?” Falco observou espantando Lanthys envolto em uma brilhante energia empunhando sua espada e se preparando novamente para o combate, porém dessa vez algo estava diferente, o lutador, irradiava energia dos olhos o que fazia Falco se espantar duplamente, em como ele conseguiu empunhar a arma e o que seria aquela energia ao redor dele... Mas ele não estava preparado para o que ainda estava por vir, nem mesmo Murder estava... 
Falco: “ - Mas como?”

Nesse momento, como se uma tempestade se formasse no local, espessas nuvens, girando no céu surgiram, relâmpagos desciam de todos os lados e Murder tentando se proteger deixou de prestar atenção em Falco, permitindo que ele girasse pro lado e pudesse observar atônito, tudo que acontecia! Em meio ao temporal, apenas Lanthys permanecia, os relâmpagos quase que “dançavam” ao seu redor e seus olhos cada vez irradiavam mais energia, então ele finalmente se pronunciou: 
Lanthys: “ – Murder... Agora chega! ENERGIZAR!” 

A tempestade atinge nível crítico, os relâmpagos impressionavam até mesmo Falco que já viu muitas coisas estranhas e em meio ao gigantesco temporal, Lanthys saiu revigorado, convertido no poderoso Lanthalder, com todos seus sistemas recuperados, energizados e revigorados, para o espanto de Murder que não computava uma tamanha reviravolta:
Murder: “ – Então você também guardou surpresas para mim, maldito androide... Mas nem mesmo assim conseguirá me vencer, venha imbecil!” 
Lanthalder: “ – Murder... Você agora não enfrenta mais Lanthys, agora, transfigurado eu sou Lanthalder... Esta arma parece te afetar... E EU BATO MAIS FORTE QUE ELE!” 

Então Lanthalder avançou contra Murder em uma velocidade e ferocidade sem igual, o inimigo não mais conseguia acompanhar os movimentos de seu oponente e a espada de Falco parecia acompanhar a “dança” e o “banquete” e assim, golpe após golpe, impacto após impacto, a armadura de Necroton começava a ser rachada, espessas fendas começavam a se abrir nela, enquanto Murder ficava cada vez mais assustado e Falco cada vez mais impressionado, pois ele jurava que jamais alguém poderia empunhar as furiosas espadas e hoje, essa crença havia sido quebrada. Ele via a sua frente um guerreiro máquina que não se importava com sua própria vida, mas sim em salvar seus amigos, os inocentes e o próprio Falco! Porém Jonatan Falco não é um homem como os outros, ele não se permite ser salvo por alguém, ele tem de se manter vivo por sua própria força e assim, não se entrega e volta ao combate, acompanhando Lanthalder no ataque e desferindo golpes nas rachaduras abertas, atingindo diretamente o corpo de Murder com sua diabólica arma. 
Como golpe de mestre, sabendo que sendo uma cria do inferno, ainda mais de posse da armadura de Necroton, Murder poderia se regenerar e voltar ao ataque, assim sendo, enquanto Lanthalder destruía e inutilizava a possante armadura, Falco atacou diretamente a face por detrás do cristal, onde repousava a imagem de Murder, o cegando temporariamente, permitindo um tempo precioso para tentarem encerrar o combate de vez: 
Falco: “ - ME DÁ A ESPADA, RÁPIDO!” 
Lanthalder: “ - Você não vai conseguir feri-lo, precisa de mais força nos golpes Falco!” 
Falco: “ - EU SEI O QUE TO FAZENDO, ME DÁ ESSA ESPADA LOGO!” 
Lanthalder então concordou, arremessou a espada para Falco, assumindo posição defensiva para combater Murder caso o plano de Falco acabasse por falhar, enquanto isso Falco de posse das duas espadas, fez menção de cruzá-las a frente de seu peito para que então surgisse a lendária HELL-KALIBUR, mas Murder se recobrou mais rápido, mesmo sem enxergar, girou seus poderosos braços tentando acertar qualquer coisa a sua volta e eis que seus movimentos conseguiram atingir Falco o impedindo de fundir suas espadas em uma só. Sem perder tempo e já recuperando a visão, Murder então esbraveja: 
Murder: “ – Malditos, insistentes, vocês não irão me vencer! LEVANTEM-SE NECRONS, DESTRUAM MEUS OPONENTES!” 
Os céus uma vez mais se turvaram, dessa vez como se se contorcendo ao toque das trevas e do chão, ergueram-se eles, aterrorizantes, assustadores, macabros... Temíveis demônios em forma de esqueleto, armados de espadas e escudos, avançando as dezenas contra os dois guerreiros e logo se tornariam centenas, Murder queria destruí-los de qualquer maneira e não iria mais perder tempo atacando sozinho. Os Necrons, crias da armadura de Necroton, avançam furiosos enquanto Lanthalder pára ao lado de Falco, olhando os inimigos se aproximarem a grande velocidade e comenta:
Lanthalder: “ – Você parece estar acostumado com esse tipo de criatura Falco...” 
Falco: “ – Um pouco...” 
Lanthalder: “ – Então o que faremos agora?” Falco então guarda suas duas espadas nas costas, Lanthalder se impressiona com a cena, pois acredita que Falco desistiu de combater devido ao número de inimigos, considerando impossível vencer tantos apenas com dois guerreiros, mas Lanthalder não conhece a personalidade de Falco e se surpreende mais ainda ao ver sua próxima atitude! Falco sorri maliciosamente, aperta suas mãos fazendo os dedos “estalarem” e fala para Lanthalder: 
Falco: “ – Não sei quanto a ti, mas pra mim... TÁ NA HORA DO ESPANCAMENTO!” 

Jonatan Falco então se põe em grande velocidade em direção aos Necrons, armado apenas com seus punhos deixando para trás um surpreso androide que se impressionou (e admirou) a atitude de um simples humano, que onde todos iriam se acovardar ou mesmo pensar unicamente em se proteger, se lançou contra os oponentes disposto a vencê-los, mesmo com a superioridade numérica visível. Admirando a cena e incentivado por ela, Lanthalder se colocou a correr também, exclamando em tom baixo: 
Lanthalder: “ – Gostei dessa tática!” Lanthalder então poucos segundos estava próximo de Falco e ambos se aproximavam cada vez mais da tropa de inimigos armados e quando os dois lados se encontram, o choque é fenomenal e apesar da superioridade numérica, os Necrons começam a voar pelos céus, sendo literalmente destroçados por dois guerreiros que embora de fisiologia diferente, possuem vontades tão fortes e impenetráveis quanto o mais poderoso e resistente dos aços. 

Lanthalder avança desferindo potentes golpes, mesclando entre chutes, uppers, cruzados e diretos, esfacelando as criaturas que embora sejam crias de Necroton, não se regeneram como a maligna armadura e vão sendo eliminados do palco de batalha; eles se amontoam aos montes a volta do androide, suas espadas e golpes nada fazem frente a resistência de Lanthalder, enquanto seus punhos e pés, destroçam por completo a constituição óssea dos Necrons e isso agrada e muito a Falco, que sem deixar de prestar atenção nos inimigos, consegue observar e se deliciar com a destruição generalizada dos inimigos pelo guerreiro androide, e tamanha é a emoção desse guerreiro nato que, contrastando com seu estilo, Falco começa a vibrar aos gritos: 
Falco: “ – ATÉ QUE TU BRIGA BEM CARA, QUANDO EU TIVER UM TEMPO, VOU TROCAR UNS PONTA-PÉS CONTIGO!”. Lanthalder escuta e também sem perder a atenção aos guerreiros Necrons, observa a tenacidade do guerreiro em meio ao combate, pois ele girava empunhando suas espadas, cada golpe arrasava diversos Necrons ao mesmo tempo, pois suas infernais armas destruíam o que tocavam sem piedade. Aliados ao poder das espadas, a agilidade de Jonatan Falco, seus reflexos treinados e sua vontade em destruir as criaturas, o guiavam através de movimentos quase impossíveis para humanos normais, com golpes precisos, potentes e arrasadores e quase que se notava que quanto mais difícil a batalha, mais vontade de vencê-la surgia em Falco e assim, com o a atuação conjunta dos dois destruidores, os Necrons que eram dezenas, começaram a se tornar unidades e a batalha contra eles estava praticamente vencida, segundo o que acreditavam os dois guerreiros, porém... 
Murder: “ – Onde surgem dezenas, podem surgir centenas seus idiotas, ahahahaha! ERGAM-SE NECRONS, EM CENTENAS DE GUERREIROS, HHAHAHA!” Mais Necrons surgiam do chão, agora as centenas e eles se lançaram em combate contra os dois resistentes lutadores, que mesmo lutando com toda a sua tenacidade, sabiam que apenas força de vontade não seria o suficiente, Falco e Lanthalder tinham consciência de que a batalha seria desigual e os levaria a exaustão de energias e consequentemente à derrota, e embora não desistissem, temiam por uma derrota que significaria não apenas ficarem à mercê do vilão, mas sim, talvez, a aniquilação da humanidade inteira!

Porém, uma vez mais Murder é surpreendido pelos guerreiros da Terra, pois surpreendendo a todos, algo como um meteoro vermelho cruzou o campo de batalha em gigantesca velocidade, algo que rodopiava e parecia perder pequenas partículas de si mesmo e então, como se em uma pista de boliche, o “meteoro vermelho”, atingiu em cheio os Necrons, arremessou dezenas deles pra cima, todos sendo destroçados instantaneamente com o impacto e ao tentarem localizar de onde vinha o golpe, observaram próximo aos prédios, acima de uns escombros, a visão inconfundível de RedTurbo, muito machucado fisicamente mas ainda com o espírito de combate incansável de um verdadeiro guerreiro, e acima de tudo, estava furioso! Sem seu capacete, com um sorriso revigorante e ao mesmo tempo maquiavélico na face... Apontado o dedo para os Necrons, ele bradou:
RedTurbo: “ – Esse capacete não presta pra mais nada, muito menos pra ficar na minha cabeça, então guardem ele no meio das guampas de vocês pra ver se servem pra alguma coisa! ATACAAAAAAAAAAAAAAR!” RedTurbo desceu dos escombros com gigantesca velocidade e se colocou em combate, destroçando diversos Necrons com seus punhos, cada golpe certeiro estourava as caveiras, os fazendo desintegrarem em campo de batalha e escudos e espadas dos Necrons abatidos voavam em direção a outros Necrons os atingindo e destruindo também, fazendo com que dezenas de Necrons fossem abatidos na base da porrada pelo valente e agora furioso guerreiro vermelho; enquanto RedTurbo lutava com fúria gigantesca, Lanthalder e Falco que lutavam lado à lado sem perder qualquer detalhe, abatiam Necrons às dúzias, ainda assim observavam em detalhes, outro estrondo gigantesco, mas desta vez seguido de um vórtice magnético que erguia dezenas de Necrons que estavam sendo despedaçados por completo, enquanto outras dezenas eram abatidos por golpes energizados de uma espada fulminante, onde se podia ouvir, mesmo com a distancia, um brado enfurecido:
BlastRed: “ – Seus malditos, tentando matar pessoas inocentes, atacando apenas por atacar e seguindo ordens de uma criatura maligna ao extremo, não merecem perdão ou consideração, serão abatidos com fúria total! Sintam a força devastadora de um guerreiro enfurecido, MAGNETIC STOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORM!” BlastRed avançava furioso, seu capacete tinha perdido uma parte da proteção deixando uma porcentagem de seu rosto à mostra, além de seu traje que também estava muito avariado, mas sua fúria em ter sido colocado fora de combate era maior que seus ferimentos, BlastRed era um guerreiro quase tão orgulhoso quanto Falco e não admitia ser deixado de lado em um combate, muito menos ser abatido antes do fim da batalha, e assim, ele também entrava na desigual peleja destruindo dezenas de Necrons que voavam aos pedaços, urrando em fúria, e enquanto isso, Murder só podia observar a maré da batalha virando a favor dos guerreiros da Terra mais uma vez. 

Novamente Necrons começavam a ser destroçados na outra extremidade do campo de batalha e se podiam observar gigantescos clarões de luz explodindo em meio aos demônios, acompanhados de brados de fúria que energizavam e aumentavam a capacidade dos ataques com som sólido, pois a guerreira Marinny, apesar de muito machucada, erguia-se brilhantemente contra os Necrons e atacava da maneira que podia, radiante, desferindo golpe após golpe, exclamando em tom determinado, como era seu estilo:
Marinny: “ – Desculpem o mau jeito sacos de ossos, mas hoje vencerá o “sexo frágil”. SOOOOOOOOOONIC BLADE!!!!” A onda de choque sônico avançou ao redor de Marinny, criando um círculo destrutivo que avançava em direção a horda esquelética destroçando muitos Necrons com extrema eficácia. Talvez por desconhecerem os reais poderes da guerreira, os Necrons a subestimaram acreditando que som sólido não fosse algo a se temer, mas imagine esses mesmos Necrons se estivessem parados a frente de uma gigantesco amplificador de som, desferindo milhões de decibéis em um ataque único e sólido que fosse impulsionado por uma força de vontade invencível, apoiado em determinação infindável, esse é o poder que o som sólido manifestado por Marinny, desfere contra os inimigos que logo perceberam o quanto erraram em subestimar aquela que parecia ser a guerreira menos imponente na equipe de lutadores! Nesse momento, contente em ver seus amigos novamente em combate, Lanthalder que ao lado de Falco observava os Necrons, antes superiores por sua quantidade numérica agora se tornando cada vez em menos número em campo de batalha, olhou para Falco e assumindo posição ofensiva disse ao guerreiro das sombras: 
Lanthalder: “ – Depois desses incentivos recebidos, só posso dizer uma coisa... TÁ NA HORA DO ESPANCAMENTO!” 
Falco dá um sorriso malicioso e junto com Lanthalder, se unem aos demais guerreiros abrindo um rasgo entre as colunas de Necrons e então, os guerreiros esqueléticos começam a ser dizimados por completo, pois com a força conjunta da equipe e do guerreiro Falco, nem mesmo milhares de guerreiros do nível dos Necrons poderiam derrotá-los!

A batalha era cruel e novamente desigual, mas agora pendendo positivamente ao lado dos heróis da Terra. Percebendo que a equipe poderia dar conta dos Necrons, Lanthalder decidiu avançar contra Murder, a fonte do problema e acenando de cabeça aos valentes colegas, sabia que eles tinham entendido que ele precisava enfrentar o oponente! Falco também já tinha entendido que Murder precisava ser detido e usando seu conhecimento sobre demônios, enquanto avançavam em velocidade contra a armadura de Necroton, alertou Lanthalder: 
Falco: “ – Precisamos enfraquecer Necroton para poder enviá-lo de volta ao inferno!” 
Lanthalder: “ – Vamos atingir os pontos já abertos na armadura Falco, isso deverá esvair a energia dele e enfraquecê-lo como precisamos, mas como enviaremos ele ao inferno?!” 
Falco: “ – Essa parte é comigo, enfraquece ele que eu faço o resto e assim tu não esquenta teus parafusos, hehe!”

Os dois guerreiros então se puseram a socos, chutes e golpes de espadas contra Necroton; Lanthalder usando tudo de sua força tentava alargar os estragos feitos anteriormente com a espada de Falco, enquanto Falco dilacerava a parte tangível da energia corpórea de Murder, o ferindo e fazendo sofrer gigantescamente. Furioso, Murder reuniu sua força uma vez mais e abrindo e fechando seus poderosos braços, arremessou Lanthalder, Falco e os demais guerreiros, que já haviam se livrado dos Necrons, violentamente contra os prédios, ferindo a todos fortemente, porém Falco e Lanthalder conseguiram ficar mais próximos do oponente e decidiram: 
Falco: “ – Cara, preciso me concentrar pra invocar o portal que vai enviar Murder pro outro mundo, preciso que tu distraia ele, será que tu consegue?” Lanthalder acena positivamente com a cabeça para Falco e parte pra cima do ferido e agonizante Murder, e em uma sequencia máxima de upper, cruzados e diretos, foi levando Murder para trás literalmente na porrada, não permitindo que ele prestasse atenção em Falco, dando ao jovem o tempo precioso e necessário para finalmente, cruzando suas espadas frente ao seu peito, fundi-las em uma única espada, a diabólica Hell-Kallibur, que ao surgir, fez tremer os chãos e liberava raios negros escuros de sua lâmina.
Os céus se escureceram como se o inferno estivesse presente e então, um portão surgiu em meio ao campo de batalha, incrustado com caveiras e ossos demonstrando sem qualquer necessidades de explicação, que tipo de mundo se escondia atrás de seus portões; Murder pela primeira vez então, ao perceber o que Falco estava fazendo, tremia de medo pois além da cena aterradora, além da possibilidade de ser trancafiado uma vez mais em tormento eterno, ele ouvia uma voz serena porém totalmente diabólica em sua mente:
Voz: “ – Então, o traidor retorna ao lar... Seja bem vindo... Escravo...” 
O Portal sob o comando de Falco e Hell-Kalibur se abriu, um poderoso vento começou a puxar Murder em sua direção e dentro do portal, Murder aterrorizado podia observar a imagem se formar, de braços abertos como se o estivesse vindo receber... Falco observou o portal e reconheceu a figura: 
Falco: “ – Sebastian...” Falco compreendeu tudo então, o inimigo havia retornado a pedido de Sebastian, mas traiu seu mestre e agora voltava aos braços dele... 
Falco: “ – Esse cara vai ter uma estadia interessante por lá!” Observando que Murder estava tentando se segurar para não ser tragado pelo portal e precisando manter Hell-Kalibur em punho para que Murder fosse conduzido ao inferno de novo, Falco gritou: 
Falco: “ – TEMOS DE EMPURRÁ-LO PARA LÁ ANTES QUE ALGO SAIA PELO PORTAL!” 

Lanthalder se lançou então com velocidade pra cima de Murder, desferiu violentos socos contra ele e finalizou com um gancho energizado bradando “Titanium”, atingindo o queixo do oponente, o arrancando do chão e o arremessando girando pelos ares em direção ao portal! Porém a força gravitacional era poderosa demais e Lanthalder começou a ser tragado também antes que Falco pudesse completar o fechamento do mesmo; energias saiam de dentro do portal e Falco percebia que “coisas” estavam aproveitando o portal aberto para saírem ao nosso mundo e ele não podia fazer nada pois um movimento seu fecharia o portal com Murder ainda do lado de cá! Pela primeira vez sem saber o que fazer para salvar Lanthalder, ele já se indagava se seria necessário deixar o valoroso guerreiro ser tragado ao outro mundo para poupar esse e percebia nas feições do homem-máquina que se isso fosse necessário ele estaria de acordo, mas antes que o lutador infernal precisasse decidir isso, uma mão suave, mas vigorosa entrava em cena e segurava Lanthalder! Era Marinny, ela tinha despertado e usava o máximo de suas forças para tentar segurar o guerreiro máquina; percebendo que não seria possível suportar a pressão, Marinny se conformou em partir desse mundo e mostrava em sua expressão que se conformava em partir para o outro lado já que seria acompanhada de Lanthys, porém, sua intenção foi bloqueada por uma mão poderosa que a segurou firme e começou a puxá-la junto com Lanthalder. Com um aceno negativo de cabeça, como quem diz “ – Não vai não!”, colocando novas esperanças no resgate dos dois, RedTurbo estava de volta e usando sua gigantesca força, tentava a todos custo puxá-los de novo. O chão então começou a ceder sob o ataque da violenta força de gravidade e Turbo começava a resvalar mesmo afundando seus pés ao chão para tentar se firmar e sem ter onde se apoiar, RedTurbo começava a aceitar a ideia de que seria tragado junto com os colegas e isso realmente não o preocupava mais, importava agora para o valente guerreiro vermelho, ficar junto de seus amigos, fosse nesse ou no outro mundo e então, suas forças finalmente cederam e o tufão parecia finalmente conseguir os tragar. Nesse momento, como uma tentativa sem fim de dar a vitória completa aos guerreiros do bem, mais uma mão se juntava a corrente humana, mais um guerreiro entrava em cena, BlastRed agora surgia e conseguia tracioná-los de volta, sendo puxado por algo que não se podia ver, pois estava em meio a grande nuvem de poeira gerada pelo vento e pelos escombros, mas mesmo assim, dessa vez se percebia que qualquer que fosse a força gravitacional, essa corrente humana sendo puxada pela força que os estava auxiliando, não seria tragada! Quanto mais o portal puxava, mais a força que segurava BlastRed e todos os outros aumentava seu tracionamento e então Lanthalder observando a ponta da corrente humana, conseguiu perceber os olhos verdes energizados e o tracionamento em quatro patas: 
Lanthalder: “ – Argos!” Irradiando felicidade, o homem-máquina observava o valente e incansável cão máquina a frente da corrente humana sem igual, seu tracionamento era constante, ininterrupto, vigoroso, seus passos eram lentos mas firmes, constantes e passo a passo, a equipe gauderia foi sendo puxada para fora do vórtice e Lanthalder percebia que não importava a força que existisse agora, ela não iria parar o fiel Argos naquele momento, e assim a equipe conseguiu se afastar o suficiente do portal para que Falco pudesse finalmente fechá-lo.

Usando as energias provenientes da diabólica Hell-Kalibur, Falco conseguiu em um movimento final, lacrar Murder no mundo de terror sem fim e o portão do inferno foi selado e desfeito logo em seguida em névoas, pelo poder da Hell-Kalibur e do homem que a controlava... Jonatan Falco!
Todos caem ao chão ofegantes, Falco embora cansado não demonstrava e RedTurbo, ao ver que Falco não demonstrava, tentou se manter em pose também, pra não acharem que ele estava pior que Falco! Lanthalder ajudou Marinny a se levantar, verificou como estavam os amigos e então olhou firme para Argos, com um sorriso visível agradecendo por ele ter vindo! Porém Argos parecia não prestar muita atenção a Lanthalder, como se estivesse pressentindo algo: 
Argos: “ – Acertamos isso depois Lanthalder, ainda não estamos sós!” Os guerreiros olham a volta e escutam Falco pronunciar: 
Falco: “ – Teu cachorro sabe das coisas cara, devia aprender com ele!” Empunhando a Hell-Kalibur, Falco sentou-se em uma pedra e ficou observando a cena, com um sorriso sarcástico já característico de sua personalidade, enquanto os demais guerreiros, mesmo sem perceber do que se tratava, assumiram posição de combate aguardando o que estaria por acontecer, pois apesar do alerta de Argos, nada viam! 
Argos: “ – Cães do inferno... Ninguém se mexe, eles ficam invisíveis aos olhos normais, eu mesmo apenas enxergo vultos, mas consigo captar a eletricidade de seus corpos etéreos e posso determinar exatamente onde estão! Esse será o momento de compensar meu atraso!” 
Falco: “ – Isso vai ser divertido, manda ver Digimon!” 
Argos então se lançou contra os oponentes, e sua primeira atitude foi usar uma descarga energética em todo o campo de batalha que carregou os cães do inferno com energia estática em seus ectoplasmas, permitindo que a equipe pudesse observar as criaturas, caso alguma delas fosse para atacá-los, mas um ataque dos cães aos guerreiros não aconteceu, não porque as criaturas não tenham tentado, mas sim, porque eles não foram páreos para o furioso cão máquina que os combatia e então, tudo que os guerreiros que tinham lutado até aqui puderam fazer, era observar um combate totalmente diferente, onde um valente androide com feições de lobo, lutava com tenacidade contra cães infernais vindos do submundo e enquanto a batalha se desenrolava, questionamentos e respostas eram proferidas: 
Lanthalder: “ – Como essas criaturas surgiram se Murder foi enviado de volta?” 
Marinny: “ – Aquelas energias que saíram do portal, Falco disse que precisava-mos fechar o portal antes que algo saísse... Acho que não fomos rápidos o suficiente...” 
Falco: “ – A guria tá certa! Aquelas energias eram os cães do inferno que escaparam de lá; na verdade, eles foram enviados por Sebastian para tentar fazer o que o Murder não fez, ou seja, me matar!” 
RedTurbo: “ – “Sifu” esses totós deformados, HHUHUAHUAHUAHUHUAHUA, deram de cara justo com o cachorro mais mal humorado que eu conheço, hhuuhauhauha!” 
Falco: “ – Esse cachorro tem estilo cara!” 

Enquanto eles comentavam, Argos fazia o que tinha avisado que iria fazer, ele estava dizimando os cães do inferno com extrema facilidade, pois seus instintos eram associados aos sistemas de rastreamento e informação de seus sistemas computadorizados, sua força e reflexos reagiam com precisão e força proporcionais a uma máquina do status que sua tecnologia permitia e assim, um a um dos cães infernais foram sendo abatidos e ficando pelo caminho, tentando se reerguer para matar de novo, mas em um movimento rápido, após todos estarem tombados, Argos pulou girando para trás e posicionando-se acima de uma elevação, ativando então seu canhão de plasma e a rajada potente e descomunal desintegrou por completo os cães do inferno que sem poder e sem capacidade de reagirem, foram destruídos por completo de vez! Os guerreiros então comemoravam a vitória do cão máquina, até mesmo Falco comemorava, apesar de ser no seu estilo, ou seja, de braços cruzados e com um leve sorriso na face, o que para o estilo de Falco era uma comemoração sem tamanho. 

Argos retornou aos amigos, foi recebido com festa e com um abraço gigantesco de Marinny e enquanto ele desativava sua armadura, falou aos amigos: 
Argos: “ – Peço desculpas por ter me atrasado para o restante da batalha!” 
RedTurbo: “ – Humpf... Eu tava quase dando conta deles todos sozinhos!” Todos ficaram em silêncio e então caíram na risada longamente, mesmo sob os protestos do valente e confiante RedTurbo! 

Lanthalder então voltou a forma de Lanthys e se dirigiu a Falco para agradecer, mas Falco já estava partindo do local e não queria conversa! Lanthys insistiu e Falco cruzou os braços e ficou olhando para Lanthys, como se nada de estranho tivesse acontecido ali, enquanto o guerreiro androide disse: 
Lanthys: “ – Queria agradecer por ter vindo nos ajudar... Sem você ter se envolvido, provavelmente Murder teria sobrevivido para destruir tudo e nós estaríamos mortos... Obrigado Falco!” Lanthys então estendeu a mão a Falco aguardando sua resposta; nas costas de Lanthys, RedTurbo ficava de costas demonstrando não gostar nem um pouco da atitude de Lanthys, enquanto isso Falco olhava para a mão de Lanthys, como se pensasse no que fazer diante daquela situação: 
Falco: “ – Bom, se vocês não tivessem vencido ele aqui, eu teria esmagado ele em outra esquina qualquer... De qualquer forma, foi interessante!” Falco então aperta a mão de Lanthys, dá um salto e sai em direção aos escombros, subindo por eles com grande facilidade e agilidade! Lanthys se virou para os amigos e então escutou a voz de Falco de novo: 
Falco: “ – Ô LANTHYS!” O homem-máquina então se virou para olhar o que o guerreiro tinha a dizer, e o avistou, acima dos escombros, fazendo um “positivo” com o polegar e pela primeira vez apresentando algo semelhante a um sorriso de satisfação: 
Falco: “ – Tu bate pesado cara, gostei!” Falco se virou então e desapareceu do local! Lanthys ficou observando a cena e contente por Falco ter aparecido para ajudá-los, novamente se voltou aos guerreiros, onde reunidos partiram de volta para o CTG Cap´s, afinal muitas restaurações e curativos precisavam ser feitos, encerrando assim uma das batalhas mais árduas que a equipe já tomou parte! 

Alguns dias depois, Falco se encontrava novamente com a equipe, onde estavam presentes Argos, Marinny, Bruno, Lanthys e Leandro, e junto deles, a moto de Falco, tal qual foi prometido por Lanthys, totalmente reparada por Argos, perfeita como Falco esperava que fosse! Enquanto eles tiravam a capa da moto para apresentarem ela em definitivo para Falco, Leandro se aproximou, com um olho inchado ainda e apontando o dedo para Falco falou: 
Leandro: “ – Se o Lanthys não tivesse interferido eu tinha te arrancado as tripas pelas orelhas, seu mala!” 
Falco: “ – Se quiser uma revanche é só marcar barba de bode, pois aquela eu ganhei!” 
Leandro: “ – Ganhou um cacete, porque eu te desço a mão no meio das fuças e te parto essa coisa que tu chama de cara em 15 partes bem iguaiszinhas!” 
Falco: “ – Te fresqueia pra tu ver se eu não te dou um soco nessa cara que vai te quebrar até as pernas!” Marinny, Bruno e Argos balançaram a cabeça em desaprovação novamente: 
Marinny: “ – Não acredito, vai começar tudo de novo?” 
Bruno: “ – Haja paciência pra aguentar esses dois, hein?” 
Lanthys então sorrindo, entrou no meio dos dois de novo, mais uma vez Leandro que estava sendo segurado pelo peito por Lanthys fica dando socos e chutes no ar sem conseguir acertar nada, enquanto Lanthys esticava a mão para Falco com a palma aberta e pedindo pra ele parar também, sorrindo para ele! Falco então desfez a careta e a posição de briga e falou com expressão de quem não se abala com nada: 
Falco: “ – Bater nessa tua cara dura de novo eu não vou, e no total, o que eu vim fazer mesmo foi pegar minha moto, tomara que ela tenha ficado parecida contigo e não com esse teu colega barba de bode!” 

Leandro então teve espasmos de fúria, saltou, pulou, xingou e queria destruir o mundo, enquanto os amigos davam risadas e Falco subia em sua moto sem expressar muita surpresa com o estado atual de sua motocicleta, embora ela estivesse como nunca esteve antes! Ele subiu nela, ligou o motor, testou o ronco da máquina, deu uma olhada para trás, olhou novamente para frente, acelerou e partiu do local, erguendo sua mão esquerda em um “positivo” com o polegar, como dizendo que a moto havia ficado boa, o que conhecendo a personalidade de Falco, queria dizer que a moto estava perfeita, pois ele não era de muito falatório! Enquanto ele se afastava, Lanthys comentou: 
Lanthys: “ – Cara interessante esse Falco, nunca vi alguém gostar tanto de sua moto! Aliás, fizesse um belo trabalho na recuperação da moto dele Argos!” 
Argos: “ – Tu nem imagina quanto...” 
Lanthys: “ – Como assim?” 

Então todos observam ao longe, dois potentes retrofoguetes saírem das laterais da moto, dando um impulso gigantesco na máquina que começou a decolar e voar pelos céus! Não conseguindo ver com clareza os movimentos, apenas vendo que Falco e sua moto agora estavam em pleno vôo, a última coisa que a equipe conseguiu observar de Jonatan Falco, foi um brado gigantesco, muito semelhante aos dos velhos caubóis do oeste americano mas com um estilo totalmente brasileiro e gaúcho, como se estivesse domando o mais furioso dos touros de rodeio:
Falco: “ – IIIIIIIIIIAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!” 

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Enquanto isso no inferno... 

Murder sem armadura, sem sua espada, sem qualquer poder ou proteção, está acorrentado, a diversas rodas, tendo seus membros tensionados e diversos demônios a sua volta, cada um armado com uma chibata de formato diferente. Cada golpe de chibata, abria ferimentos no corpo de Murder que cicatrizavam logo em seguida e cada cicatrização doía tanto quanto a abertura do ferimento... Enquanto os demônios se divertiam, Sebastian sentado em um belo trono, tomando uma taça de vinho, observava a tudo com um sorriso no rosto... 

Sebastian: “ – Muito bem Falco... Uma vez mais vocês escapou do acolhimento do inferno... Sem problema, eu vou me divertindo com esse brinquedo aqui até sua hora chegar! Conte-me de novo Murder, como foi delicioso me trair... Não se acanhe nos detalhes, pois cada detalhe escondido que eu descobrir, multiplicarei o número de chibatadas por 3 e cada parte verdadeira que contar e que eu não gostar, as chibatadas serão multiplicadas por 4!” 
Murder: “ – Me perdoe meu senhor, por favor, me perdoe!” 
Sebastian: “ – Você está equivocado Murder meu caro... Quem perdoa está em outro lugar, aqui é o inferno, só condenamos..." Um largo sorriso sombrio e demoníaco se abriu no rosto de Sebastian e então ele ordenou: 
Sebastian: “ - Demônios, abram o poço de lava abaixo dele pra deixar mais interessante a diversão!” 

Enfim, Murder e seu espírito vingativo se encontravam novamente trancafiados no inferno e seu tormento agora seria terrível... Na Terra, nem mesmo os guerreiros ou Falco desconfiam de quanto Murder está sendo castigado, mas no inferno todos irão saber o quanto a tortura está sendo terrível, pois os gritos de Murder ecoarão por muito longe dentro das terras infernais... 

Murder: “ – Não... Não... NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!” 

FIM – Por enquanto...

Conversa Especial - Akira Toriyama, Japan Project e projetos futuros!

A tecnologia, apesar de seus pontos ainda plausíveis de utilizações nefastas, nos permite verdadeiros momentos raros e agradáveis como esse!...