quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Kinseph - Herdeiro do Sol!


Uma clareira em meio a floresta na região da Terra dos Vales... O sol brilhava alto, estava praticamente ao centro do firmamento e sons característicos e conhecidos do mundo de Faêrun se faziam ouvir... Movimentação rápida, grunhidos, passos em carga, armaduras rangendo, palavras e comandos sendo trocados e magias sendo proferidas. Além disso, os impactos, árvores quebrando, juras de persistência sendo entoadas... Seria certo afirmar que deuses lutavam ali, mas não eram suas formas físicas que ali se encontravam e sim, de seus representantes neste mundo! 
Athena: “– Corromper a natureza e os seres... Usá-los como escravos... Não perdoo!” A delicada mas de aparência selvagem moça, faz um gesto com as mãos e brada furiosa: “– ERGA-SE MÃE NATUREZA!” Instantânea e violentamente ramos de plantas de todas as espécies começam a brotar do chão e cobrir o inimigo que afrontava o grupo, um humanoide selvagem e musculoso, com aproximadamente 2,1m de altura. A maior parte do corpo era recoberta de pelos ásperos e sua boca era repleta de presas compridas e afiadas... Para completar, seu nariz era muito semelhante ao focinho de um urso... As plantas crescem e se enroscam na criatura denominada BugBear, prendendo seu vigoroso corpo e impedindo que ele se mexesse, algo que me impressionou bastante ao ver alguém tão delicada com tamanha fúria e poder... Quem, sou eu? Acho que isso é a parte menos importante de tudo... Talvez como eu me tornei alguém, possa agradar mais... Enquanto a batalha se desenrola, minha mente completamente focada e treinada consegue recordar do passado e preparar meu próximo movimento...

Eu não saberia dizer exatamente todos os detalhes de minha vida, pelo menos o início dela... Sei que um de meus ancestrais tem alguma ligação com os seres divinos conhecidos por muitos como anjos ou arcanjos, mas... Isso não tem muita importância ao final de tudo... O fato é que as lembranças que tenho, seriam deveras dolorosas para uma mentalidade infantil... Na verdade elas judiam bastante ainda, mas são minhas lembranças, minhas raízes... Desde minhas primeiras memórias, a única casa que conheci fora o confinamento dos escravos, em Skuld, cidade capital da região de Mulhorand. Foi lá, nessa região dos velhos impérios do leste Faêrun, onde os Mulhorandi foram trazidos a Toril da Terra pelo Império Imaskar, à procura de mão de obra, onde nasci e perdi meus pais, ambos escravos também, que não resistiram aos trabalhos duros a que foram expostos mesmo estando bastante enfraquecidos e doentes. Pelo menos foi o que fiquei sabendo por mestre Jabart, depois que tive mais capacidade de entender... Ainda com cinco anos de idade, fui vendido para mercadores que saíram pelas regiões a vender novos escravos e faturar com isso, mas inesperadamente, a caravana foi atacada e eu sobrevivi por ter ficado soterrado debaixo dos cadáveres... O medo me paralisou e creio que isso me salvou... Horas depois ouvi movimentos e me mantive tentando trancar a respiração para não ser descoberto, mas a luz do sol brilhou e achei que seria o fim pra mim... Fechei os olhos e esperei pelo pior, só então percebi que tentavam me ajudar e não me matar... Me permiti olhar quem me removia da pilha de cadáveres e esta foi a primeira vez que vi aquele que se tornaria a pessoa que me edificaria como um ser vivo responsável! Clérigo de Lathander e atual líder do templo desta divindade, Jabart através de seus dons me resgatou e graças a ele, tive a oportunidade de ser levado para a cidade de Lua Alta, tratado pelos clérigos do templo, onde comecei a conhecer aos poucos, as crenças e atitudes daqueles alegres prestadores de serviço e senti em minha alma, que algo estava preparado para mim... 

Pedaços de planta então passam pelo lado do meu rosto com perigosa proximidade, a criatura tentava se libertar, mas eu continuava concentrado em meus pensamentos e no que preparava... Um urro e a criatura tenta levar as mãos aos seus flancos e vejo o sangue tingir as plantas, era certo que o pequeno havia chegado até ele da forma que mais gostava, furtivamente... 
Hemming: “ – O melhor dos melhores nunca erra um alvo, ahahaha!” Tão logo ele o atingiu, mal pude ver a vegetação se movimentando enquanto ele desaparecia de novo para atacar uma vez mais das sombras... Minha concentração aumentava e minha mente continuava a vislumbrar o passado... 

Os dias em Lua Alta foram se passando, a situação de liberdade era um tanto nova para mim, eu podia ir onde quisesse e eles apenas me pediam que ajudasse, se pudesse, nos afazeres do templo... Ora, até meus cinco anos eu havia sido escravo e seguia ordens sem questionar, porque iria negar um pedido tão simples agora? E se comparado a opção que o universo me apresentou, ou seja, escravo para sempre em Skuld ou ter sido morto no ataque ao comboio do mercador de escravos, ajudar a limpar e servir ao templo que salvou minha vida e me libertou era mais do que uma satisfação, de bom grado eu ajudava em tudo que podia durante os dias inteiros... O simples fato de poder parar quando quisesse era como se eu tivesse ganhado mais moedas de ouro do que qualquer trabalho pudesse pagar em uma vida inteira... Porém, comecei a perceber que o destino tinha mais para mim que simplesmente trabalhar até o fim de meus dias... 

Conforme a rotina dos dias passavam, eu notava a cidade, suas pessoas necessitadas, eu notava as batalhas e os feridos que chegavam para ser tratados, eu notava a desesperança nas pessoas devido aos problemas e infortúnios da vida... As pessoas precisavam daqueles servos de Lathander a espalhar a motivação entre eles... Eu ouvia as lamentações dos enfermos e feridos e as respostas dadas pelos clérigos e via essas pessoas como dias nublados que murchavam suas almas assim como as plantas murcham e acabam inevitavelmente morrendo sem os raios de sol para alimentá-las... Eu percebi que assim eram as almas dos seres vivos, que sem incentivo, sem apoio, sem alguém que lhes mostrasse que mesmo após as mais poderosas tempestades vinham dias de calmaria e de renovação, eles acabariam se tornando tristes, desestimulados, incapazes de enfrentar seus problemas e de serem felizes ou fazerem a outros felizes... Meus olhos pareciam a cada nova visão destas cenas, adicionar mensagens em meu coração, me fazendo notar o quanto servos de Lathander neste mundo nunca seriam em número excessivo pois sempre os seres iriam precisar daqueles préstimos bondosos e incentivadores para aliviar suas dores, fossem divinas ou psicológicas... Eu havia percebido que seria um desperdício de meus dias não tentar fazer o mesmo que meus irmãos faziam e finalmente senti como se a luz do sol do Senhor do Amanhecer inundasse meu âmago de uma maneira que eu jamais havia sentido! 

A realidade me traz de novo ao momento, ouço passos largos e pesados correndo em direção ao inimigo... O barulho da armadura completa, o relampejar da lâmina afiada, a fúria estampada nos olhos e a determinação de quem não se detinha diante do mal... O cavaleiro trajado de negro ostentando em seu escudo um símbolo com uma mão esquelética empunhando uma balança, retesa sua espada para trás e desfere um movimento transversal de cima para baixo, da direita para a esquerda! Sua espada energizada parecia rasgar o vento e o impacto atinge em cheio o peito da criatura e o brado do cavaleiro retumbou pela clareira:
Malthael: “– DESTRUIÇÃO DO MAL!” O monstro urra, o sangue escorre, ele se enfurece e tenta se soltar uma vez mais e enquanto completo minha preparação para o que estava por vir, minha mente me rouba o controle uma vez mais e outra vez me vejo divagando sobre o passado... 

Naquele mesmo dia em que senti Lathander a me chamar, Mestre Jabart estava esperando no templo por minha decisão parecia, eu tenho quase certeza de que ele sabia o que eu havia vindo propor pois apenas sorriu e me convidou a segui-lo e então meus dias e minha vida mudaram! Com treino, estudo, esforço e principalmente merecimento, meus dons advindos de Lathander começaram a se manifestar e pude começar a entender como evoca-los... Comecei a ajudar em bem mais que a limpeza e serviços, pois me foi permitido acompanhar os irmãos em suas missões internas, fosse no templo ou na cidade, amenizando o sofrimento, removendo as enfermidades de nossos estimados cidadãos e necessitados... Eu sentia que minha vida seria de evolução, de conhecimento novo a cada dia, de experiências com os demais seres com quem divido minha existência, para superarmos as adversidades... Eis que então eu fui sagrado clérigo e obtive a permissão de ser o representante de meu senhor Lathander no mundo, espalhar suas bênçãos, espalhar sua cura, espalhar sua visão otimista e altruísta, assim como espalhar a vida pelo mundo! Este conjunto de ideias se tornaram o ar que preenchia meu ser e me fazia feliz... 

Os verões passavam, em minha mente recordações não haviam nem de irmãos, nem de pais, avós ou qualquer parente... Minha família agora era o templo, os irmãos clérigos e todo ser vivo que eu pudesse ajudar... Se desejasse o bem do outro, este ser era minha família também... Mas Lathander quer o melhor a seus filhos e, comigo não seria diferente pois o destino me sorria conforme os anos se passavam e eis que, aos 17 verões recebi minha primeira missão oficial como clérigo de Lathander: eu deveria partir para o vilarejo de Duvik para investigar uma misteriosa febre que estava a matar a todos... Fiquei nervoso a princípio pois estaria sozinho e deveria ter a mesma precisão e conhecimento que meus irmãos experientes, mas me centrei novamente, reavivei em meu íntimo que era para isso que havia me preparado e logo fui ajeitar os detalhes para minha partida para o local! 

Dia seguinte, logo após minhas preces matinais eu parti pela estrada e bastaram algumas horas para que eu encontrasse um novo membro de minha atual família... Cabelos alaranjados e volumosos, pés desnudos e muita desconfiança era o que percebia, quando via Athena pela primeira vez... Visivelmente uma druida iniciante, acompanhada de seu animal companheiro Fenris, ela me olhou pronta para sacar sua cimitarra, mas fui cortês e de poucas palavras para não agigantar ainda mais a desconfiança dela e a convidei para seguir caminho comigo, visto que íamos para o mesmo local! Ela ainda com ressalvas aceitou e percorremos boa parte do caminho sem nada falar, para que ela pudesse me analisar... No dia seguinte estávamos conversando e chegamos a Duvik sem problemas maiores e lá encontramos mais um aliado, Malthael o Paladino, que havia chegado há pouco também no vilarejo, buscando solucionar mortes a beira da estrada que o levaram até lá... Muito fechado e com vestimentas pretas, ele se dizia seguidor de Kelemvor e juntos, decidimos, cada um com suas motivações pessoais, seguir em direção a mina onde supostamente estaria a origem da febre ardente! Após diversos embates, diversos mistérios e de termos conseguido solucionar a situação, salvado os moradores ainda vivos e estabelecer novas regras para o uso das áreas do vilarejo, evitando assim novo confronto com a criatura Elemental que na floresta vivia, nossa missão estava completa ali e retornamos todos à Lua Alta escoltando um mercador que nos pediu ajuda. Tudo transcorreu bem, voltamos a cidade e mais uma missão nos uniu, forjando assim de vez nossa parceria e de quebra, nos levou até nosso membro mais recente, Hemming, um humanoide de 1,50m de estatura, estava quase sufocando debaixo de uma pilha de corpos, tal qual eu em minha origem... O resgatamos e curamos e então, ele resolveu se unir ao grupo em busca de aventuras, aperfeiçoamento e claro, dinheiro e belas mulheres... E se formos falar em aliados, acredito que ainda podemos citar o senhor Salvatore, dona da carroça que escoltamos, as autoridades e moradores da vila de Duvik que salvamos, talvez a Elemental da água que encontramos no topo da montanha e claro, nosso estimado bem feitor Arcantos, que nos ajudou no retorno seguro para casa após cumprirmos a missão onde encontramos Hemming!

Um estrondo se faz ouvir, as plantas foram rompidas, o BugBear havia se libertado e vinha com fúria pra cima de todos, mas Fenris, o companheiro animal de Athena salta em sua face e além de arrancar pedaço de seu nariz, ainda arranha de forma profunda seu rosto e vaza um de seus olhos. Hemming passa correndo por detrás do monstro e corta um de seus tendões o fazendo dobrar uma das pernas, Athena mantinha sua mente indicando a Fenris o que fazer e Malthael preparava seu último ataque bradando a mim:
Malthael: “– O que está esperando afinal?” Meus olhos dourados se abrem, e eu avisto o monstro fazendo o que achei que iria fazer quando se sentisse realmente ameaçado... De alguma forma a criatura conseguiu fazer levantar do solo, dezenas de criaturas mortas-vivas, esqueletos gosmentos e cheios de restos de carne e vísceras, com espadas, clavas, escudos e armaduras enferrujadas e partidas em alguns casos... O monstro ruge e balbucia:
BugBear: “– Que o poder do mestre os destrua!” Era minha vez de agir, meus braços começaram a se mover, mas o tempo parecia parado para... A situação em que nos encontrávamos dizia tudo que eu deveria ser e o quanto minha decisão foi acertada... Manter meus aliados vivos, curar os feridos, remover as doença e condições anormais... Espalhar a perseverança e a confiança em si mesmo e nos demais... Me aventurar por este mundo gigante, expurgar a maldade, dar vida digna a todos e me tornar o que Lathander seria se caminhasse entre nós livremente... Eu sinto Lathander ao meu lado... Nem a frente, nem acima, ele é um amigo que me pede para espalhar seu dogma enquanto eu ganho sua proteção para poder realizar isso... Os milésimos de segundo parecem horas e minha mente concentrada no momento deflagra para o que estava preparada para enfrentar, o levante destrutivo dos mortos vivos. Com o símbolo sagrado de Lathander em mãos, eu o ergo para o alto, o sol brilha sobre o item que resplandece sobre as criaturas como um cáustico ataque enquanto brado: “– SUA VIDA NESTE MUNDO ACABOU! DESAPAREÇAM ARREMEDOS DE VIDA! POR LATHANDER!” 

Como se o sol tivesse ali se materializado, uma potente luz solar se manifesta através de mim destruindo por completo as dezenas de esqueletos que tentavam se aproximar de todos e enquanto eles desapareciam diante do ataque do Senhor do Amanhecer, sendo totalmente destroçados, meu coração se regozijava em alegria... Eram corpos de seres não mais encarnados, usados sem permissão para fins escusos... Os mortos não mereciam aquilo, os vivos não deveriam ser ameaçados por eles... Seus descansos deveriam ser sagrados e meu Senhor abominava suas existências, por isso a fúria do ataque... Uma corrida vigorosa e se via Malthael avançar de novo com seu poder divino destrutivo partindo o BugBear em dois... O combate estava encerrado e eu ainda estava alegre... 

Honrar aliados e a boa vontade, valorizar a vida, ir além do que acredito que posso... Me tornar o raio de luz entre a escuridão e poder ouvir de quem se aproxima que eu os ajudei de alguma forma... E sempre desejar uma vida melhor na próxima vinda a este mundo a todos aqueles que partiram, inimigos ou não... Eis a meta do seguidor de Lathander, uma vida de alegria e determinação não importa a tristeza... Do alto dos meus tão somente 17 verões, não tenho mais receios que outrora tive, de deixar minhas características Aasimar de alguma forma me causarem constrangimento... Minha cabeleira clara, minhas orelhas pontudas, ou ainda, meus olhos nada convencionais e em alguns casos assustadores... Sou o que sou, tenho orgulho de minha herança racial e principalmente, tenho orgulho do ser que me tornei, que busca cada vez mais ouvir para aprender e agir para ser digno de existir. Quem sou eu? Acho que agora já tem alguma relevância dizer... 
“- Eu sou Kinseph Bargonius, clérigo do Senhor do Amanhecer Lathander e se você é contra a vida, desculpe, eu e minha família, iremos te encontrar mais cedo ou mais tarde!”

6 comentários:

  1. Que apresentação de personagem soberba. Adorei a escrita em primeira pessoa, mostrando muito bem como funciona a cabeça do personagem (sim, direi o nome dele só no fim tbm)
    As cenas de ação estão ótimas, o recurso de tempo presente e flashback ficou perfeito, muito bem encaixado.
    Tá aí um personagem que vai valer muito a pena acompanhar!
    Estarei sempre aqui para ver as aventuras de Kinseph Bargonius!
    Meus parabéns amigo! Mandou muito bem!

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    1. Valeu Norberto, muito obrigado pela parceria de sempre! Esse personagem vai ser talvez o mais próximo do humano, visto que apesar de ser um Aasimar, salvo algumas características físicas, ele é praticamente humano e na verdade uma espécie de curandeiro, nada de grandes poderes destrutivos ou contra grupos, mas em contra partida, é capaz de melhorar os demais membros, curar a todos e ainda criar defesas poderosas contra diversos tipos de inimigos malignos. Basicamente é o pano de fundo do novo personagem que preciso apresentar pra poder começar a jogar então, aproveitei pra melhorar as respostas que eu deveria dar ao mestre do jogo e, fiz na forma de conta para aumentar minhas criações aqui no blog! Que bom que curtiu, espero que Kinseph possa trazer belas narrativas a todos nós! Em breve a origem de Athena, gratidão uma vez mais pela parceria de sempre! \0/

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  2. Caramba. Que surpresa. Jurava que só esperava algo extemporâneo com seu conto zumbi. Para mim, só restaria Neo Changeman e nipo rangers. Para mim, você só escreveria algo novo após tudo terminar. Muito bom ver isso acontecendo!

    Parabens, meu amigo. Você trouxe aqueles elementos que você mais gosta no RPG. Muito bom. Kinseph parece algo mitico e sensitivo. Ou seja, você vai exalar muito de sua essência nele. Por mais que seja em forma de conto, eu sinto que ele deverá ganhar cara de série.. ainda mais se você der mais e mais sequência. 

    Parabens... por mais esse trabalho. Deus te abençoe muito.

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    1. Muito obrigado Artur. Basicamente esses contos de RPG, tenho a ideia de contá-los de acordo com as aventuras que estou jogando ou já joguei. Laguna, Hagen, Kinseph são personagens que já contei e pretendo narrar mais momentos das vidas deles... Ainda temos Athena a druida e um dos meus mais carismáticos e controversos personagens, Grund-Tharg o bárbaro! De todos que citei os que ainda está em andamento, tipo, ainda estão se aventurando são Kinseph e Athena, os demais já tiveram suas histórias encerradas e irei contar momentos deles durante essas aventuras, então, não teremos uma série, mas narrativas de momentos únicos na vida destes personagens. Que bom que tenha curtido, em breve estarei trazendo Athena e depois Grund-Tharg, espero que possa curtir todos! Grande abraço e mais uma vez obrigado pela leitura, apoio e parceria de sempre!

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  3. Grande Lanthys!
    Saudações Jirayrideranas....

    Henshin!!!!

    Venho aqui prestigiar mais um excelente trabalho seu, nesse surpreendente conto que fala sobre Kinseph Bargonius, clérigo do Senhor do Amanhecer Lathander.

    Eu estava meio triste hoje ...

    Esse conto renovou minhas esperanças....


    Fazer o bem e não olhar a quem...

    Altruísmo...

    Desinteresse....

    Amor à vida e às pessoas...

    Empatia....

    Compaixão...

    Em tempos de violência, truculência, guerras , doenças, mortes e tanta notícia ruim como a morte de Afegãos que, desesperados para fugir do regime Talibã, se agarram nas turbinas dos aviões repletos de refugiados , vindo a morrer de maneira tão triste e cruel, ler essa poesia em forma de crônicas, me faz acreditar que sim... É possível...

    O mundo pode ser melhor !


    Não percamos a esperança....


    Maravilhoso...


    Uma utopia ainďa distante...

    Mas, um dia, eu creio, Kinsephs serão a maioria.


    Vamos acreditar!

    Cada vez mais seu fã declarado...

    Parabéns; grande leão de um imenso coração!

    A arte agradece!

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    1. Grande Jirayrider meu amigo, mais uma vez obrigado pela leitura, incentivo, apoio e amizade de sempre, sim, Kinseph é uma expressão minha de que o espero da humanidade num futuro não muito distante... É o tipo de herói que me cativa e ma chama a atenção, o cara que tem um poder gigante, mas não considera que o tem e simplesmente se esforça em fazer o melhor que pode... Ele sabe que sozinho nada é, mas sabe que mesmo sozinho ele faz sua diferença e faz tudo que faz, unicamente porque é o certo a fazer... Ele não segue sua divindade por esperar algum retorno, mas sim porque sua divindade assim como ele, se preocupa, quer ajudar, quer dar apoio, incentivo, deseja e pratica o bem e isso pra ele é tudo, se esforçar pelos mais necessitados, se dedicar e ser feliz assim, ajudando principalmente os que nada tem... Eu fico realmente contente que Kinseph possa ter te feito bem e agora como já sabes, teremos mais Kinspeh em nossas tramas, por isso, se prepare para ser inspirado pelo bem, pela leveza, pela caridade e pelo altruísmo... Esse é o herdeiro do sol e fico contente que ele tenha te cativado! Muito obrigado por tudo cara! \0/

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